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Mostrando postagens de maio, 2017

Campos tem taxa de crescimento da produtividade do emprego negativa no período de 2003 a 2015

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Considerando a produtividade como elemento determinante do crescimento econômico de longo prazo e melhoria do padrão de vida das populações, Campos dos Goytacazes apresenta uma situação crítica. Analisamos a produtividade do emprego no período de 2003 a 2015, cujas taxas de crescimento anualizadas colocaram Campos (-1,7% a.a) em condição de inferioridade aos municípios de Macaé (taxa de produtividade de 1,4%), Itaperuna (taxa de produtividade de 1,4%) e Nova Friburgo (taxa de produtividade de 1,2%). Conforme podemos observar, o petróleo parece não ter apresentado contribuição para melhoria no padrão de vida da população. Campos gerou produtividade negativa do trabalho, Macaé se beneficiou da base de empresarial localizada no município, porém não se diferenciou de Itaperuna, município não produtor se petróleo. Nova Friburgo, também não produtor de petróleo, apresentou taxa de produtividade do trabalho muito próxima de Macaé.  O quadro mostra a evidencia, especialmente, em Campos

Reflexos da quarta revolução industrial: Será?

Segundo o economista alemão Klaus Schwab, presidente do Fórum Econômico Mundial, a escala e a amplitude da atual revolução tecnológica (quarta revolução industrial) terão desdobramentos em mudanças econômicas, sociais e culturais de proporções quase impossíveis de prevê-las.  Para o economista, dentre os impactos potenciais na economia, nos negócios, governos e países, na sociedade e nos indivíduos, um dos mais importantes surgirá a partir de uma única força: O EMPODERAMENTO (como os governos se relacionam com os seus cidadãos; como as empresas se relacionam com os seus empregados, acionistas e clientes; ou como as superpotências se relacionam com países menores).  A ruptura provocada pela quarta revolução industrial nos modelos políticos econômicos e sociais, exigirá que os atores capacitados reconheçam que eles são parte de um sistema de poderes distribuídos que requer formas mais colaborativas de interação para que possa prosperar. Fico na expectativa de que os político

Amadurecimento da Bacia de Campos e queda da receita de royalties na região Norte Fluminense

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A participação percentual da receita de royalties nos municípios da região Norte Fluminense, em relação ao total dos municípios do estado do Rio de Janeiro, caiu fortemente nos meses do primeiro quadrimestre de 2017 em relação ao mesmo período de 2011. Podemos observar no gráfico uma retração média da receita de 13,28 pontos percentuais no período, resultado do amadurecimento dos poços da Bacia de Campos.  Já na comparação entre a receita total dos municípios do estado do Rio de Janeiro, em relação ao total da receita total dos municípios do país, foi observada uma queda mais branda de 8,21 pontos percentuais, em função da produção fora da Bacia de Campos. O produção de petróleo no pré-sal interrompeu uma maior queda no contexto do estado, frente ao país. A presente análise corrobora com a visão de que é urgente a busca de alternativas que possam substituir as rendas petrolíferas, cuja trajetória é declinante.

Movimentação do emprego formal na região Norte Fluminense em abril

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O saldo negativo de emprego formal desacelerou em abril na região Norte Fluminense. Foram eliminadas 56 vagas no mês, contra 1.815 vagas em março. Macaé eliminou 883 vagas no mês, enquanto Campos dos Goytacazes criou 770 vagas em decorrência do inicio da safra de cana de açúcar.  No acumulado de janeiro a abril, a região eliminou 3.113 vagas, concentradas em Macaé com a eliminação de 2.971 vagas no quadrimestre do ano. Deste total, foram eliminadas 907 vagas no setor de serviços, 804 vagas na construção civil, 503 vagas no setor extrativa mineral, 502 vagas no comércio e 206 vagas na indústria de transformação. Somente o setor agropecuário gerou resultado positivo com a criação de 7 vagas de emprego no quadrimestre.  Campos dos Goytacazes eliminou 97 vagas no período, sendo 440 vagas na construção civil, 384 vagas no comércio, 144 vagas no setor de serviços e 19 vagas no setor extrativa mineral. Os setores agropecuário e industria de transformação geraram resultados positivos. F

Produção física industrial do Rio de Janeiro dá sinais de aquecimento em 2017

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O setor industrial do Rio de Janeiro dá sinais de recuperação no primeiro trimestre de 2017. Em janeiro cresceu 4,8% em relação a janeiro de 2016, em fevereiro cresceu 3,6% e em março cresceu 6,1% em relação ao mesmo período.  O setor metalúrgico teve papel fundamental nesse aquecimento. Em janeiro cresceu 31,3%, seguido pela indústria extrativa com crescimento de 13% e do setor de manutenção, reparo e instalação de máquinas e equipamentos com 9%. Em fevereiro o setor cresceu 27,7%, seguido pela fabricação de veículos automotores 18,8% e da fabricação de bebidas com 14,3%. Já em março, o setor cresceu 36,3%, a fabricação de bebidas 38,8% a automobilista 31,6% e a extrativa cresceu 10,1% no mesmo período. Conforme observado no gráfico, a variação da industria no Brasil ficou muito aquém do estado do Rio de Janeiro.

Entendendo a crise fiscal em Campos dos Goytacazes

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O entendimento sobre gastos em investimento como critério de eficiência na execução orçamentária municipal, permite uma análise mais profunda da trajetória financeira dos municípios no estádio do Rio de Janeiro. Consideramos os municípios líderes das microrregiões e identificamos que no período de 2002 a 2016, Campos dos Goytacazes apresentou o melhor resultado do estado. Com uma média nominal de 16,89% de investimento em relação as receitas correntes nos últimos quinze anos, superou a média de 14,10% da alocação feita pelo Rio de Janeiro. Observamos ainda nesses quinze anos, um forte coeficiente de correlação de 0,855650185 entre receitas correntes e investimento público no município. De 2002 a 2009, período de evolução das rendas petrolíferas, o coeficiente de correlação apurado foi de 0,763265106. Já no período de 2009 a 2016, onde se verificou declínio da participação relativa na produção de petróleo da Bacia de Campos em relação a produção no país, o coeficiente de correlação

Oito anos do blog Economia Norte Flumiense

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Estamos comemorando mais um ano de vida. Em maio de 2009 iniciamos o esforço de divulgar informações credibilizadas sobre a região Norte Fluminense. Com oito anos de trabalho intenso, acreditamos que estamos cumprindo o nosso objetivo, porém com o entendimento de que ainda existe uma longa estrada para percorrer.  Parabéns a todos os leitores do Blog Economia Norte Fluminense.  Abraços, Alcimar Chagas. 

Resultado superavitário na Balança Comercial brasileira em abril

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A Balança Comercial brasileira contabilizou um saldo  superavitário de US$6.967 milhões em abril. As exportações somaram US$17.686 milhões e as importações US$10.717 milhões no mês. No acumulado de janeiro a abril, o saldo foi superavitário em US$21.387 milhões. As exportações acumuladas somaram US$68.149 milhões e as importações US$46.762 milhões no período. na comparação com o mesmo período acumulado do ano passado, as exportações cresceram 21,8% este ano, enquanto as importações acumuladas cresceram 9,53%. O saldo superavitário  neste quadrimestre é maior 61,4% do que o saldo no quadrimestre de 2016.

Exportação de petróleo em abril

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A exportação de petróleo em tonelada caiu 21% em abril, com base em março. A receita em dólar caiu 23,6% e o preço caiu 3,5% no período. Na comparação com abril do ano passado, o volume embarcado caiu 10,3%, a receita cresceu 42,8% em função da valorização de  59,16% no preço por tonelada.

Exportação de minério de ferro em abril

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A exportação de minério em tonelada caiu 33,9% em abril, com base em março desse ano. A receita em dólar caiu 30,3%, enquanto o preço subiu 5,6% no período. Na comparação com abril do ano passado, a queda no volume embarcado foi de 17,0%, enquanto a receita cresceu 69%, em função do crescimento de 103,9% no preço, no mesmo período. O gráfico mostra a trajetória do preço para o mês de abril, no período de 2012 a 2017. podemos observar uma boa recuperação do preço de exportação em 2017, depois da forte queda nos anos anteriores.

Exportação de açúcar em abril

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O volume em tonelada de açúcar exportado em abril, caiu 1,71% em relação a março, mantendo a trajetória de queda neste ano. A receita em dólar caiu 3,15% e o preço caiu 1,46% no mesmo período.  Na comparação com abril do ano passado , o volume exportado caiu 8,72% enquanto a receita em dólar cresceu 30,2% , devido a evolução do preço em 42,63% no mesmo período. O gráfico apresenta a evolução do preço e exportação do açúcar em bruto para o mês de abril, no período de 2012 a 2017. Neste ano podemos observar a recuperação do preço, depois de uma trajetória de queda acentuada até 2016.

Não existe crise financeira em São João da Barra

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As receitas orçamentárias dos municípios são divididas em receitas próprias (impostos e taxas no contexto do Município) e transferências constitucionais feitas pelos governos do Estado e Federal. As transferências tem uma peso, substancialmente, maior e nelas estão as rendas de petróleo, o fundo de participação dos municípios, o ICMS, recursos para saúde, educação, assistência social, merenda escolar, dentre outras. As transferências de recursos federais para a região Norte Fluminense no período de janeiro a abril de 2017, calculada por habitante, são apresentadas na figura a seguir: Fonte: Transparência Federal Vejam que a crise tão alardeada pelo governo de São João da Barra, parece não se justificar. O Município nesse quadrimestre recebeu um montante de R$856,06 por habitante, valor maior 138,58%  do que o valor médio da região Norte Fluminense e 473,74% maior que a média do estado. As transferências federais somaram R$29.863.350,43 no períod