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Mostrando postagens de agosto, 2017

A fase de construção do porto do Açu e seus reflexos na economia local

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Com o início da fase de operação do porto do Açu em 2014, foi verificado um forte crescimento do Valor Adicionado Fiscal em São João da Barra. O crescimento percentual chegou a 157,16% neste ano, em relação a 2013. Conforme já alertado anteriormente, essa nova fase não teria tanto impacto na geração de emprego, e foi o que aconteceu. O emprego cresceu somente 5,29% em 2014, com base em 2013. Já em 2015 com a movimentação de navios a toda força, o valor adicionado cresceu 70,82% em relação a 2014, enquanto o emprego cresceu somente 0,32% no mesmo período. Outro indicador que quebra as expectativas é o emprego no comércio. Em 2014 o crescimento do emprego no comércio foi de 10,3% em relação a 2013 enquanto que em 2015 o crescimento alcançou somente 6,4% em relação a 2014. Considerando esse quadro, mais o complemento da fraca arrecadação de Imposto sobre Serviços (ISS) nessa mesma fase de construção do porto, podemos comprovar a nossa tese relacionada a frágil capacidade de absor

Movimentação no porto do Açu

http://www.prumologistica.com.br/pt/imprensa/Paginas/Terminal-Multicargas-do-Porto-do-Acu-bate-recorde-de-produtividade.aspx Terminal Multicargas do Porto do Açu bate recorde de produtividade 23/08/2017 Navio com 53 mil toneladas do granel teve média de descarregamento de 16 mil ton/dia ​  O Porto do Açu alcançou seu recorde de produtividade na movimentação de coque, realizada ao longo da última semana, no Terminal Multicargas (T-MULT). O navio Themistocles, que estava carregado com 53 mil toneladas do granel, ficou em operação de quarta-feira à sábado, completando uma média de descarregamento de 16,3 mil toneladas por dia. A produtividade aumentou em 20,6 %, se comparada ao último recorde registrado, em uma operação com carvão, em março deste ano.

A solução da crise no Rio de Janeiro é federativa?

Gostaria de ter participado das discussões finais sobre a crise do estado do Rio de Janeiro na palestra do economista da UERJ Bruno Sobral, nesta quinta-feira, no Centro de Convenções da UENF, porém devido a outros compromissos tive que me ausentar. Assisti com atenção o palestrante e por mais que concorde com alguns pontos, tenho que dizer que a sua visão é utópica, além de contraditória. O economista trata o estado do Rio como vítima de uma crise econômica federativa. Indica que o governo Federal, constitucionalmente, oprime o estado, provocando queda de receitas orçamentárias, acentuando a presente crise financeira. Afirma que, por mais que o estado corte despesas não consegue alcançar o equilíbrio fiscal, já que a crise não é formada no estado. Algumas justificativas a essa tese, como a dificuldade de receber dívidas tributárias de entes federais, a tributação do ICMS da atividade petrolífera no destino e não na origem, os reflexos da lei Kandir (isenção de ICMS nos produtos e

emprego no estado do Rio de Janeiro em julho

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O estado do Rio de Janeiro apresentou o pior resultado do país, na geração de emprego no mês de julho. O estado eliminou 9.320 empregos no mês e eliminou 75.682 empregos no ano. O setor de serviços eliminou 31.180 vagas, o comércio eliminou 23.291 e a construção civil eliminou 11.718 vagas no período. Somente o setor agropecuário gerou saldo positivo de 2.380 novas vagas no ano. No período acumulado de janeiro a julho, o país gerou 112.580 no vagas de trabalho e a região sudeste gerou 83.358 novas vagas. Na composição da região, São Paulo liderou com 86.049 novas vagas, Minas Gerais gerou 68.454 no vagas vagas, Espirito Santo gerou 3.615 novas vagas e o estado do Rio de Janeiro fechou o período com a eliminação de 75.682 vagas de emprego.

Emprego em julho na região Norte Fluminense

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A movimentação do emprego formal na região Norte Fluminense piorou em julho, comparativamente a junho. Foram eliminadas 4.413 vagas com forte participação de Macaé eliminando 4.375 vagas no mês. No acumulado de janeiro a julho, a região eliminou 6.440 vagas. Macaé eliminou 8.205 vagas, sendo 5.217 na construção civil, 1.379 no setor de serviços, 826 no setor extrativa mineral, 588 vagas no comércio e 211 vagas na industria de transformação. O único setor a gerar saldo positivo de emprego foi o setor agropecuário com a criação de 18 novas vagas de emprego no período.   Já Campos dos Goytacazes gerou 1.696 novas vagas no período de janeiro a julho. O setor agropecuário exerce franca liderança com a geração de 2.388 vagas, a indústria de transformação gerou 566 novas vagas e o setor de serviços gerou 205 novas vagas no mesmo período. Inversamente, o setor de construção civil eliminou 788 empregos, o comércio eliminou 706 empregos e o setor extrativa mineral eliminou 29 novas vagas no

Evolução percentual da conta de pessoal e encargos em relação as receitas correntes no estado do Rio de Janeiro em 2017

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O que o governo do estado arrumou com a conta de pessoal? A participação percentual do valor acumulado no primeiro semestre deste ano foi de 73,7% das receitas correntes realizadas.  Observem que o percentual no mesmo período de 2016 foi de 43,32%.  O valor absoluto da conta de salários e encargos no primeiro semestre de 2017 foi maior 97,2% do que o valor registrado no mesmo período do ano passado. O governo precisa explicar a origem do crescimento dos salários neste ano.

Execução orçamentária do estado do Rio de Janeiro no primeiro semestre de 2017

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A execução orçamentária do estado do Rio de Janeiro apresentou um déficit de 5,24% no primeiro semestre deste ano. A execução das despesas orçamentárias é problemática, já que a realização das receitas correntes e tributárias extrapolaram a meta de 50% e as transferências ficaram um pouco abaixo. Já a execução das despesas ficaram bem abaixo da média, enquanto o seu valor absoluto superou o das receitas realizadas. A despesa com pessoal atingiu somente 44,88% do previsto e o investimento 3,76% das receitas correntes realizadas, o que define a perda total de capacidade de investimento do estado. Na análise vertical, observamos que as despesas de salários e encargos liquidadas consumiram 73,78% das receitas correntes realizadas no semestre.  Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, no âmbito do estado as despesas com pessoal e encargos não podem extrapolar 60% das receitas liquidas. As outras despesas correntes consumiram o equivalente a 25,74% das receitas correntes realizada

Execução orçamentária em Campos dos Goytacazes em 2017

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A execução orçamentária no município de Campos dos Goytacazes,  no primeiro semestre de 2017, observou um certo equilíbrio entre o valor prevista e o realizado das receitas tributárias em torno de 51,35% e um valor realizado aquém do previsto das transferências correntes em 37,69%. A crise econômica nacional e fluminense e a redução das rendas de petróleo tem reflexos importantes no valor das transferências constitucionais. No grupo das despesas, entretanto, a situação é muito preocupante. A execução do semestre já apresenta um déficit orçamentário da ordem de 3,2% e a conta de pessoal e encargos liquidou o equivalente 59,93% do previsto. O equilíbrio deveria ficar em torno dos 50%. No confronto com as receitas correntes realizadas, a despesa de pessoal consumiu o equivalente a 61% no período analisado. Em 2016 a mesma despesa consumiu 61% no período de janeiro a dezembro. Quanto a despesa de investimento, o quadro é dramático. O município perdeu toda a capacidade de investir, o

Balança Comercial do Brasil em julho

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A Balança Comercial do Brasil gerou um saldo superavitário   de US$6.298 milhões em julho, resultado de exportações no valor de US$18.769 milhões e importações de US$12.471 milhões. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o saldo superavitário  cresceu 37,6% . No acumulado de janeiro a julho,  o saldo superavitário contabilizado somou US$42.514 milhões, resultado de exportações no valor de US$126.479 milhões e importações de US$83.965 milhões. Comparado com o mesmo período do ano passado, foi observado um crescimento de 50,6% neste ano. As exportações cresceram 18,7%, as importações cresceram 7,2% no acumulado de janeiro a julho deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

Exportação de petróleo em julho

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A exportação de petróleo em tonelada caiu 13,1% em julho, com base em junho. A receita em dólar caiu 21,0% e o preço caiu 9,1% no mesmo período. Na comparação com julho de 2016, foi observado um crescimento de 64,8% no volume em tonelada, crescimento de 72% na receita em dólar e crescimento de 4,4% no preço por tonelada. O gráfico apresenta a trajetória dos preços por tonelada nos meses de janeiro a julho nos anos de 2016 e 2017. Podemos observar uma boa recuperação do preço em 2016, a partir de março. Em janeiro de 2017 o preço apresentou uma melhor valorização, entretanto manteve praticamente o mesmo patamar até junho, com queda em julho. A forte oferta de petróleo e falta de dinâmica na economia mundial dificulta a valorização do preço do petróleo.

Exportação de minério de ferro em julho

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A exportação de minério de ferro em tonelada caiu 7,3% em julho, com base em junho. A receita em dólar caiu 13,7% e o preço caiu 6,9% no mesmo período.  Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o volume em tonelada embarcado cresceu 3,5%, a receita em dólar cresceu 18,2% e o preço por tonelada cresceu 14,3% no mesmo período. O gráfico mostra a trajetória do preço por tonelada para o mês de julho no anos de 2012 a 2017. Podemos observar a queda acentuada no período de 2012 a 2015, assim como a dificuldade de recuperação do preço nos anos seguintes. A pouca dinâmica da econômica mundial tem dificultado a recuperação do preço do minério de ferro.

Exportação de açúcar em bruto em julho

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A exportação de açúcar em tonelada caiu 17,1% em julho com relação ao mês anterior. A receita em dólar caiu 21,4% em função da queda de 5,2% no preço por tonelada, no mesmo período. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, foi observado uma queda de 10,9% no volume exportado, uma queda de 2,4% na receita em dólar e um crescimento de 9,5% no preço por tonelada. O gráfico apresenta a trajetória do preço médio em tonelada praticado no mês de julho no anos de 2012 a 2017.  Podemos observar uma trajetória de recuperação, ainda lenta, do preço em tonelada do açúcar nos anos de 2016 e 2017, depois da queda acentuada no triênio 2013-2015.