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Mostrando postagens de setembro, 2016

Emprego nas microrregiões do estado do Rio de Janeiro no período janeiro a agosto

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O emprego formal no estado do Rio de Janeiro se deteriorou, no período janeiro a agosto de 2016, em relação a janeiro a agosto do ano passado. Enquanto no país, o processo de eliminação de emprego cresceu 7% neste ano, no estado do Rio de Janeiro, o mesmo processo avançou 35% no mesmo período. Na avaliação por microrregião do estado, isolando a microrregião Rio de Janeiro, Macaé foi a que mais eliminou empregos, seguido pelas microrregiões Vale do Paraíba Fluminense, Baia da Ilha Grande e Campos dos Goytacazes.  Nesse contexto de forte eliminação de vagas de emprego, a microrregião Santo Antônio de Pádua foi a única a apresentar saldos positivos nos dois períodos. As microrregiões de Stª Maria Madalena e Macacu-Caceribu apresentaram saldos positivos em 2016.

Emprego formal em agosto na região Norte Fluminense

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A situação do emprego formal na região Norte Fluminense, piorou em agosto, comparativamente a julho deste ano. Foram eliminados 2.141 empregos em agosto, contra 1.237 empregos eliminados em julho. No acumulado, de janeiro a agosto, foram eliminados 12.610 empregos na região. O município de Macaé eliminou 1.266 vagas em agosto e 9.301 vagas no período de janeiro a agosto.  Deste total,  o setor de serviços eliminou 5.305 vagas, a construção civil eliminou 1.768 vagas, o comércio eliminou 1.230 vagas, a indústria de transforação  eliminou 693 vagas, o setor extrativo mineral eliminou 275 vagas e agropecuária eliminou 32 vagas no período. O município de Campos dos Goytacazes eliminou 392 vagas em agosto e 2.039 vagas no período de janeiro a agosto. Deste total, o comércio eliminou 1.625 vagas vagas, o setor de serviços eliminou 1.138 vagas, a indústria de transformação eliminou 755 vagas, a construção civil eliminou 580 vagas e o setor extrativo mineral eliminou 9 vagas. O setor ag
MATÉRIA GLOBO NEWS http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/v/cidades-petroleiras-como-macae-e-campos-no-rio-sofrem-com-queda-dos-royalties/5336382/

Divulgação

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Entrevista

http://www.terceiraviatv.com.br/programa/falando-de-negocio/video/3464/?v=1

Entrevista

http://www.terceiraviatv.com.br/programa/falando-de-negocio/video/3464/?v=2

Eleições em São João da Barra

Quero me dirigir, preferencialmente, aos eleitores indecisos de São João da Barra. Compartilho da visão de que a possibilidade de vitória da oposição, define um quadro muito desolar de nossa cidade.  Como sanjoanense que tem acertado muito mais do que errado nos prognósticos, consultem ( http://economianortefluminense.blogspot.com.br/ ), fundamento essa tese na prepotência da candidata a conduzir o executivo local. Dezenas de exemplos poderiam ser citados, porém cito apenas três: (i) o desrespeito com profissionais do seu estafe, quando prefeita, ignorando a experiência e o conhecimento dos mesmos auxiliares, (ii) a petulância na afirmativa de que não precisa ir à padaria, demonstrando total desprezo pelo povo que, em suas estratégias populistas, sabe muito bem usar em seu benefício e, finalmente, (iii) a prepotência e desrespeito no ato de compor as legendas partidárias. O caso que chamou atenção foi a cooptação de partidos pequenos que estavam ao lado da situação. Nesse ato covard

Lavoura Temporária na região Norte Fluminense em 2015

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Apesar da extensão da área agricultável da região Norte Fluminense, comparativamente, ao estado do Rio de Janeiro, a remuneração média da lavoura temporária por hectare é baixa. Em 2015 a região ocupou uma área colhida equivalente a 79,29% do estado e obteve um valor médio por hectare equivalente a 45,48%. O gráfico mostra o valor médio por hectare em reais para os nove municípios da região em 2014 e 2015, além da média da região.  Como podemos observar, o município de Campos dos Goytacazes, como o maior em extensão, é o que puxa a região para baixo. Apesar do crescimento nominal de 83,4% em 2015 com relação a 2014, a remuneração por hectare é muito baixa, quando comparada aos outros municípios da região. Contrariamente, São João da Barra tem a maior remuneração por hectare, chegando a 6,5 vezes a remuneração de Campos dos Goytacazes. Vejam que é urgente um novo olhar para o setor na região Norte Fluminense.  Os dados são do IBGE.

Agricultura temporária em São João da Barra em 2015

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Dados do IBGE sobre agricultura municipal, divulgados nesta sexta feira, destacam São João da Barra com o maior valor médio da agricultura temporária por hectare na região Norte Fluminense. O rendimento médio por hectare atingiu R$19.429,74 em 2015. Neste ano, a área colhida somou 1.345 hectares e o valor total da produção R$26.133 mil. O cultivo de abacaxi gerou uma receita de R$23.803 mil, o cultivo de cana-de-açúcar gerou uma receita de R$1.350 mil, o cultivo de mandioca R$686 mil e o cultivo de batata doce R$294 mil. Conforme pode ser observado no gráfico, o último triênio (2013 a 2015) foi muito importante para a agricultura temporária, já que superou fortemente o triênio anterior (2010 a 2012).  

Entendendo a origem da crise econômica em São João da Barra

A crise econômica instalada em São João da Barra pode ser entendida por duas vertentes fundamentais. A queda do preço do barril de petróleo a partir de junho de 2014 (US$115 para menos de US$50 no ano seguinte), e a incapacidade de planejamento da gestão anterior. As duas estão relacionadas. A queda do preço do barril de petróleo afetou as receitas de royalties e participações especiais, deprimindo as receitas orçamentárias do município; já a ausência de planejamento da gestão anterior teve um papel importante no estabelecimento da crise, porque ampliou os gastos da máquina pública, inviabilizando a possibilidade de uma boa gestão do governo atual. A veracidade dessa afirmativa está no superdimensionamento dos orçamentos no período de 2009 a 2012. Nesse período as receitas correntes previstas ficaram em média 25% acima das receitas correntes realizadas. Isso provocou um crescimento gradual das despesas correntes, especialmente custeio, não compatível com as receitas correntes realiz

A falácia do turismo em São João da Barra

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O discurso da oposição sobre turismo em São João da Barra, não se fundamenta. Os excessivos gastos com artistas renomados e assessórios durante as gestões anteriores, não geraram os resultados alardeados. O discurso sobre a melhoria do comércio com geração de emprego não se verificou no período analisado de 2007 a 2012. Vejam os valores relativos aos gastos com turismo e vagas de emprego no comércio geradas no primeiro trimestre de cada ano no gráfico. Observem que em 2009 a gestão anterior gastou R$26,6 milhões no primeiro trimestre do ano, período de verão, e o resultado da gastança foi a geração de 19 vagas de emprego no comércio. Em 2012 foram gastos R$25,0 milhões no primeiro trimestre do ano e o comércio eliminou (destruiu) 19 vagas de emprego. Esse balanço mostra um gasto nominal de R$51,6 milhões nesses dois anos e nenhuma vaga de emprego criada no comércio. É mole? Conforme podemos observar, toda essa gastança pode ter beneficiado alguns, porém a economia local perman

O que diz o Índice da Firjan sobre o desenvolvimento de São João da Barra

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Visando contribuir para um melhor entendimento sobre a conjuntura socioeconômica de São João da Bara, apresento o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Econômico Municipal. Esse índice é calculado para todos os municípios do país e avalia três áreas: Educação, Saúde e Emprego e Renda. A avaliação vai de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo). De (0 a 0,4) a classificação é de baixo desenvolvimento; de (0,4 a 0,6) médio desenvolvimento; de (0,6 a 0,8) moderado desenvolvimento e de (0,8 a 1) alto desenvolvimento.  O gráfico a seguir apresenta a trajetória do IFDM nas áreas de educação e saúde do município de São João da Barra, no período entre 2005 a 2012.                                                                                        Observem que a linha da saúde se mantem constante ao longo do tempo, indicando que não incorporou benefícios dos robustos gastos públicos, enquanto a educação melhorou, suavemente, em 2011, mas caiu em 2012, não compatibilizan

Como um discurso descuidado induz a erros grosseiros!

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Chamo a atenção para erros conceituais no discurso da oposição em São João da Barra, quando compara os valores nominais de royalties e participações especiais em períodos diferentes. Existe um grave erro na afirmativa de que a arrecadação nos quatro anos do governo anterior é igual a arrecadação dos quase quatro anos da gestão atual. A afirmativa não considera um conceito importante de valor do dinheiro no tempo, ou seja, somar valores nominais no tempo, sem considerar os reflexos da inflação não é correto. É necessário expurgar a inflação desses valores para se ter uma visão do montante real arrecadado nos dois períodos, de forma a facilitar a comparação O gráfico mostra a trajetória desses valores em termos reais, sem a inflação. Os valores nominais foram deflacionados pelo IGP-M com base no ano 2009. O montante arrecadado sem a inflação no período 2009-2012 somou 747,9 milhões, enquanto o montante arrecadado pela gestão atual somou 548,9 milhões (o valor de 201

Petrobras corta investimento em 25% e vê mais US$ 19,5 bi em venda de ativos

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/09/1815039-petrobras-reduz-plano-de-investimento-em-25-para-us-741-bi-em-5-anos.shtml Redução de investimento e venda de ativos. Decisões da Petrobrás para o próximo quinquênio.

Uma visão pratica do desenvolvimento socieconômico em espaços periféricos

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As imagens mostram um exemplo de trabalho produtivo, envolvendo a transformação de recursos locais, muitos com baixo ou nenhum valor comercial, em produtos de alto valor agregado.  Esses exemplos ainda estão no âmbito da experimentação e visam sensibilizar e capacitar produtores rurais em São João da Barra. A primeira foto são abacaxis, muitas vezes deixados no campo, por não atingirem os padrões de exigência do mercado de frutas frescas. No caso especifico, na segunda foto, o insumo desprezado deu vida a uma torta de abacaxi, sobremesa muito apreciada. A terceira foto, o maxixe de valor limitado para o produtor, já que a pratica é o comércio com intermediários, vira insumo para o picles de maxixe. O novo produto, além de compor sofisticados pratos de salada, pode ser servido como aperitivo da linha saudável com bebidas finas.  Vejam que todo esse esforço, vai na direção da necessária criação de trabalho produtivo com agregação de valor. Estratégias dessa natureza insere traba

São João da Barra melhora a avaliação do ensino fundamental em 2015

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O município de São João da Barra melhorou a avaliação do ensino fundamental em 2015, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica-IDEB. Conforme apontado pelo gráfico, o município teve uma avaliação 5,0 em 2015, nota superior a meta estabelecida para o mesmo ano de 4,7. Este foi o maior índice de todo o período de avaliação.  As unidades que mais se destacaram na avaliação de 2015 foram: a Escola municipal Manoel de Souza Gomes com avaliação 6,7 e o Educandário Santa cecília com avaliação 6,2.

Avaliação do IDEB em 2015 na região Norte fluminense

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O Ministério da Educação-MEC, divulgou a avaliação do ensino fundamental e médio no país. Os resultados não são animadores. O ensino médio está estagnado desde 2011 e os últimos anos do ensino fundamental ficaram abaixo da meta do IDEB em 2015.  Os municípios da região Norte Fluminense, com exceção de São Francisco de Itabapoana, cresceram ou mantiveram a nota do ensino fundamental em 2015, com base na avaliação de 2013.  Conforma indicado na tabela, Cardoso Moreira e São Fidélis mantiveram a mesma avaliação em 2015 e 2013, enquanto Campos, Carapebus, Conceição de Macabu, Macaé Quissamã e São João da Barra avançaram nesta última avaliação.  Importante observar que, apesar da melhora do IDEB nos municípios observados, especialmente, os produtores de petróleo, as suas avaliações ficaram abaixo de municípios como: Comendador Levy Gasparian (avaliação 6,5), Paty de Alferes (avaliação 6,3), Miracema (avaliação 6,2), Rio das Ostras (avaliação 6,1) e Santo Antônio

Resultado da Balança Comercial brasileira em agosto

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A Balança Comercial brasileira foi superavitária em US$4.140 milhões, resultado de US$16.989 milhões de exportação e US$12.849 milhões de importação.  No acumulado de janeiro a agosto, o saldo foi superavitário em US$32.370 milhões, resultado de US$123.577 milhões de exportação e US$91.205 milhões de importação.  O saldo superavitário do ano é, substancialmente, maior em relação ao saldo do mesmo período do ano passado, porém não foi por conta do aumento na exportação, que recuou 3,72% no mesmo período. Na verdade, a evolução do saldo se deu em função da desaceleração do volume de importação em 24,65% no mesmo período, ratificando a recessão que afeta fortemente o país.

Exportação de Petróleo em agosto

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A exportação de petróleo, assim como, açúcar e minério de ferro, mostrou uma trajetória de recuperação nos meses deste ano, apesar do patamar bem abaixo da movimentação nos períodos anteriores a crise do petróleo. O volume embarcado em agosto foi maior 10,42% do que o volume embarcado no mesmo mês de 2015. A receita em dólar caiu 5,63% em relação a agosto do ano passado, dado a queda no preço de 14,55% no mesmo período.  O gráfico mostra a trajetória do preço ao longo dos meses de 2016. A média de US$220,76 a tonelada é muito inferior ao valor aproximado de US$700,0 em 2012. Queda de 218% no período.

Exportação de Minério de Ferro em agosto

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A exportação de minério de ferro apresentou uma trajetória de evolução nos meses de 2016, porém com um padrão inferior aos anos anteriores. O volume embarcado em toneladas cresceu 27,21% em agosto deste ano, com base em agosto do ano passado. A receita em dólar cresceu  29,31% em função do crescimento de 1,68% no preço, no mesmo período. O gráfico mostra a trajetória dos preços do minério de ferro no período de 2012 a 2016. Conforme podemos observar, a evolução nos meses deste ano, está muito aquém do patamar dos anos anteriores.

Exportação brasileira de açúcar no mês de agosto

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A exportação de açúcar do Brasil tem evoluído ao longo dos meses de 2016, porém ainda se situa abaixo da movimentação dos anos 2013 e 2014. O volume embarcado em agosto cresceu 50,97% em relação a mesmo mês do ano passado, enquanto a receita em dólar cresceu 88,66% por conta do crescimento de 24,97% no preço, no mesmo período. O gráfico mostra a evolução dos preços praticados no comércio exterior, no período de 2012 a 2016. Conforme podemos verificar, a trajetória ascendente dos preços em 2016 ainda se encontra em um patamar abaixo, comparativamente, aos anos de 2012, 2013 e 2014.

Experimentando a força da organização produtiva em São João da Barra

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Conforme já relatado anteriormente, estou utilizando um laboratório real para experimentar alguns conceitos que acredito de fato. Os resultados tem surgido muito rapidamente. Eu diria que  o primeiro foi, exatamente, o fato de um grupo de produtores aceitar essa ideia. Poderíamos considerar, no âmbito desse fato, a questão do resgate da confiança .  O segundo resultado está representado nessa imagem. Uma demanda relativa à adubação verde, colocada por um produtor. A discussão coletiva viabilizou a cessão de mudas de uma espécie de adubação verde, denominada Crotalária Júncea, da produtora Noemia Magalhães para o produtor Leandro Barreto, que aplicou no cultivo de feijão vermelho, conforme pode ser observado na foto. A adubação verde protege a planta contra pragas, fertiliza o solo e evita o uso de produtos químicos. Isso quer dizer:  ( + produtividade - custos = sustentabilidade).    Um terceiro resultado, diz respeito a elaboração de um projeto para construção de um ponto com