Os municípios são ineficientes em gastar e em arrecadar
A execução orçamentária nos municípios da Região Norte Fluminense tem sido problemática em função do peso da conta de dispêndio. A dificuldade de emprego nesses muncipios é uma realidade, o que coloca o governo como o maior empregador.
Além do problema relacionado a emprego, a ausência de técnicos na estrutura pública contribui para restringir a captação de recursos externos, oriundos de projetos. Comprovadamente, um substancial volume de recursos deixa de entrar nos caixas desses municípios por falta de bons projetos. A estratégia partidária já não tem tanta força para atrair recursos federais como muitos prefeitos imaginam. A ida e vinda desses políticos a Brasília acaba se transformando em passeios turísticos com gastos, muitas vezes, desnecessários.
Os municípios deveriam investir na constituição de uma assessoria técnica para identificar fontes de recursos e elaborar projetos técnicos para captar os recursos que estão disponíveis. O Governo do Estado do Rio de Janeiro já descobriu esta alternativa e constituiu um grupo multidisciplinar que vem atuando com sucesso nessa empreitada. Essa possibilidade é tão verdadeira que a própria assessoria do governo Federal se defende das criticas de não aplicação dos recursos do PAC, afirmando que o nível baixo de investimento é devido a ausência de projetos bem fundamentados.
Devido à importância e realidade dos argumentos, tomei a liberdade e divulguei em nosso blog, para chamar a atenção dos gestores e da sociedade do noroeste fluminense para o quesito, capacidade técnica para compor projetos e melhorar a arrecadação.
ResponderExcluirOlá Angeline.Não tem nenhum problema a divulgacão. Alias, acho que essa discussão é importante para melhorar a vida dos munícipes. Não podemos concordar com a irresponsabilidade de muitos governos locais na gestão dos recursos públicos.
ResponderExcluirAbraços, Alcimar