Refletindo sobre Iniciativas Recentes na Sociedade de Sanjoanense
A sociedade sanjoananse parece esboçar reações importantes que indicam um melhor processo de estruturação do seu tecido social, o que sinaliza a possibilidade de superação futura dos tradicionais comportamentos observados, ou seja, o da acomodação e o da bajulação. O primeiro, materializado pela cultura da dependência financeira, de origem histórica, que anestesia os indivíduos e os isola da informação e de qualquer movimento social de ordem coletiva. O segundo comportamento, de bajulação extrema, é muito comum aos indivíduos aproveitadores que se articulam para defender interesses pessoais em detrimento da exclusão da massa acomodada, sem informação e de fácil subordinação pelo poder político e econômico. Naturalmente, existem outros grupos que, de certa forma, apresentam outros tipos de comportamento, mas são desprovidos de poder e de massa crítica, não equilibrando forças na sociedade.
Este é o caso de grupos que começam a se incomodar com a história política de São João da Barra. Esses indivíduos, que se enquadram nos grupos de profissionais liberais e empresários, os quais normalmente são independentes financeiramente e de difícil subordinação institucional, começam a reagir e a exprimir certo sentimento de pertencimento à sociedade local. Na verdade esses atores começam a entender que as decisões políticas não podem ficar concentradas nos grupos que mantém o poder. A sociedade, através das instituições não governamentais, precisa ser respeitada e, obrigatoriamente, ouvida nas decisões que afetam toda a população.
Neste sentido, as articulações para o fortalecimento de movimentos dessa natureza começam a tomar corpo. No campo empresarial, o equilíbrio de forças em função da vinda de grandes grupos empresariais para o município exige uma melhor organização dos empresários locais, de maneira que possa haver uma melhor inserção e distribuição da riqueza gerada. No campo político, surge o sentimento bairrista ferido pelo comportamento desrespeitoso de políticos que não vivenciam os problemas da população e se apresentam como lideranças e pretensos donatários do poder político. Esses políticos profissionais, historicamente nunca demonstraram comprometimento com a sociedade, seja por sua ausência, seja pela infeliz pratica de importação de profissionais que atuam no serviço público em favor de interesses de grupos, não se comprometendo com um processo de gestão pública profissional que permita melhorar a vida da população. Os exemplos são bem claros numa cidade rica de recursos financeiros em função, especialmente, da receita dos royalties de petróleo e muito pobre nos campos da educação, da saude, da economia, da infraestrutura, do saneamento básico, dentre outros.
Em função de tais questões, a organização e o fortalecimento de grupos socioculturais tornam-se fundamentos essenciais para a mudança de comportamento numa sociedade que já convive com um quadro de mudança econômica, que disponibilizará oportunidades e ameaças para todos. Assim, as cartas estão colocadas e a população precisa fazer as suas escolhas. Permanecer como está e arcar com as conseqüências dos problemas futuros inerentes às ameaças presentes ou agir e intervir no rumo dessa trajetória a partir de ações coletivas, fruto da organização e do fortalecimento de grupos com senso de pertencimento e comprometidos eticamente com o berço de sua origem.
Este é o caso de grupos que começam a se incomodar com a história política de São João da Barra. Esses indivíduos, que se enquadram nos grupos de profissionais liberais e empresários, os quais normalmente são independentes financeiramente e de difícil subordinação institucional, começam a reagir e a exprimir certo sentimento de pertencimento à sociedade local. Na verdade esses atores começam a entender que as decisões políticas não podem ficar concentradas nos grupos que mantém o poder. A sociedade, através das instituições não governamentais, precisa ser respeitada e, obrigatoriamente, ouvida nas decisões que afetam toda a população.
Neste sentido, as articulações para o fortalecimento de movimentos dessa natureza começam a tomar corpo. No campo empresarial, o equilíbrio de forças em função da vinda de grandes grupos empresariais para o município exige uma melhor organização dos empresários locais, de maneira que possa haver uma melhor inserção e distribuição da riqueza gerada. No campo político, surge o sentimento bairrista ferido pelo comportamento desrespeitoso de políticos que não vivenciam os problemas da população e se apresentam como lideranças e pretensos donatários do poder político. Esses políticos profissionais, historicamente nunca demonstraram comprometimento com a sociedade, seja por sua ausência, seja pela infeliz pratica de importação de profissionais que atuam no serviço público em favor de interesses de grupos, não se comprometendo com um processo de gestão pública profissional que permita melhorar a vida da população. Os exemplos são bem claros numa cidade rica de recursos financeiros em função, especialmente, da receita dos royalties de petróleo e muito pobre nos campos da educação, da saude, da economia, da infraestrutura, do saneamento básico, dentre outros.
Em função de tais questões, a organização e o fortalecimento de grupos socioculturais tornam-se fundamentos essenciais para a mudança de comportamento numa sociedade que já convive com um quadro de mudança econômica, que disponibilizará oportunidades e ameaças para todos. Assim, as cartas estão colocadas e a população precisa fazer as suas escolhas. Permanecer como está e arcar com as conseqüências dos problemas futuros inerentes às ameaças presentes ou agir e intervir no rumo dessa trajetória a partir de ações coletivas, fruto da organização e do fortalecimento de grupos com senso de pertencimento e comprometidos eticamente com o berço de sua origem.
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