A fragilidade dos argumentos em defesa do complexo portuário do Açu e seus reflexos regionais

Por outro lado, as cabeças brilhantes da região ignoram o passado e o presente da mesma região o que dificulta o entendimento de que investimentos desse porte são importantes sim, entretanto, é essesncial a busca de um equilíbrio, de forma que um processo dessa magnitude não atropele o ambiente local. Outro aspecto é que não existe um único modelo de geração de riqueza, já que os atores e agentes econômicos são diferentes e tais difernças precisam ser tratadas. Finalmente, é urgente entender a trajetória econômico do município no período recente e contrastá-la com os primeiros movimentos desse mega investimento. Se basear somente nas informações do Ratório de Impactos Ambiental é uma grande equívoco.
Para Douglas North, essa situaçao está muito bem clara,pois segundo ele " Os países periféricos estariam os arranjos institucionais voltados para beneficiar àqueles cujos interesses fossem determinados pelo poder de barganha".
ResponderExcluirPdemos ver isso claramente na posição do governo estadual, o empresário tem poder de barganha.
Cabe perguntar a quem interessa o desenvolvimento economico da população local?
E se a populaçao local tem informação que gere conhecimento para articular negociações afim de se beneficiar?
Talvez a resposta a essas perguntas ajude a entender o porque da população local ser a última a ser "pensada" e a primeira a sofrer as consequências negativas de um processo de "desenvolvimento".
Elza, realmente é urgente a necessidade de se pensar modelos que permitam um melhor equilíbrio de forças, no campo socieoconômico, entre paises periféricos e e países centrais, assim como, um melhor equilíbrio no interior das regiões dos países em desenvolvimento como o Brasil. Os arranjos institucionais nesses casos teriam o papel de combater as forças de mercado que, naturalmente, são excludentes. Aqui, a visão de destruição criadora de Schumpeter deve dar lugar a visão de organização produtiva neomarshalliana, onde as interações pró ativas e de cunho coletiva avançam no escopo da governança em direção ao fortalecimento competitivo de rgiões mais fragilizadas.
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