Coneflu - Conjuntura Econômica Fluminense

Estudo da Econométrica mostra a impressionante queda de 69,5% no valor de mercado da OGX. Segundo os analistas, a forte desvalorização das ações da empresa de Eike Batista levou o seu valor para US$ 7,1 bilhões em 26 de outubro deste ano, contra US$ 23,4 bilhões no fim de 2011. Veja matéria na Folha de São Paulo.

Análise do economista Ranulfo Vidigal As melhores cidades do mundo são aquelas dotadas de indicadores de prosperidade sólidos e, assim sendo, apresentam boa governança de suas políticas públicas, asseguram meio ambiente adequadamente preservado com água limpa, ar despoluído e espaços públicos agradáveis, revelando ainda uma população com expectativa de vida alta, educação de qualidade com escolaridade crescente e infraestrutura de mobilidade urbana eficiente. Os habitantes de uma cidade com qualidade de vida nunca abrem mão de suas necessidades de comunicação, conexão, saneamento e logística. A boa teoria social nos ensina que todos os bens sociais e naturais primários deveriam ser igualmente distribuídos à sociedade. Estes bens são relacionados ao rendimento, riqueza, oportunidades, poderes, direitos, liberdades, bem como à saúde plena, inteligência, vigor, imaginação e talentos naturais. Em uma economia de mercado dinâmica, somente a presença de um poder público instrumen

O valor da produção agrícola em 2011, na região Norte Fluminense, segundo o IBGE, cresceu nominalmente 27,21% em relação a 2010. A lavoura temporária cresceu 29,89% e a lavoura permanente cresceu 5,98%.  Na área colhida em hectare, a região experimentou uma retração de 18,68% no mesmo período.  Contribuíram para o aumento do valor da produção neste ano, o cultivo do abacaxi e da mandioca em São Francisco do Itabapoana; da cana-de-açúcar, coco-da-baia e da mandioca em Quissamã; da banana e do milho em Macaé e do abacaxi em São João da Barra.  As figuras apresentam a participação percentual dos municípios no valor da produção e na área colhida em 2011.

A transferência de royalties da ANP para a região Norte Fluminense em outubro, interrompeu a trajetória de queda da participação relativa da região em relação ao e stado d os últimos meses. Campos dos Goytacazes recebeu no mês R$ 53,7 milhões, somando um acumulado de janeiro a outub ro de R $ 528,1 milhões. Macaé recebeu R$ 40,1 milhões no mês e um acumulado de R$ 398,9 milhões. São João da Barra recebeu R$ 8,4 milhões no mês e um acumulado de R $ 98,5 milhões e Quissamã recebeu R $ 8,1 milhões no mês e um acumulado de R$ 76,2 milhões. O gráfico mostra a trajetória de participação percentual da arrecadação da região no montante distribuido para o Es tado do Rio de Janeiro.

Uma cidade pode viver muito bem sem portos e sem petróleo. Visite Venda Nova do Imigrante, na serra do Espírito Santo, e comprove. São 24 mil habitantes, Receitas Orçamentárias de R$ 47,9 milhões, investimento público de R$ 7,0 milhões em 2011 e um PIB de R$ 232,3 milhões em 2009. A atividade econômica está baseada no agro turismo, que gera uma renda bem distribuída no município. A sociedade é pro ativa e tem uma grande capacidade de articulação. As manifestações culturais são realizadas sem a dependência do poder público. A cidade tem uma rede bancária com seis agências e outras associações de crédito, além de representação Federal, Estadual e uma Faculdade com aproximadamente 400 alunos, onde estive ontem fazendo uma palestra, por conta das comemorações da semana do administrador. Muito me impressionou a participação dos estudantes, professores, diretores e colaboradores. Um povo muito educado, receptivo e que faz a diferença. Essa notificação tem um objetivo: mostrar que

A movimentação do emprego formal em setembro, na região Norte Fluminense, é apresentada na tabela. macaé gerou 945 novs vagas no mês e acumulou um saldo de 5.714 empregos formais. Desse total, a atividade de serviço apresentou uma participação de 43,91%, a construção civil participou com 33,37% e a indústria de transformação participou com 17,06%.  O município de campos dos Goytacazes gerou um saldo de 263 empregos formais em setembro, acumulando um saldo de 3.244 empregos no ano. Desse saldo total, o setor agropecuário participou com 88,32%, o setor de serviços participou com 43,71% e a indústria de transformação participou com 19,30%. São João da Barra gerou 45 empregos formais em setembro e um saldo acumulado de 1.192 empregos no ano. Desse total acumulado, a construção civil participou com 77,94%. São Francisco de Itabapoana destruiu 38 empregos no mês, mas tem um saldo acumulado de 616 empregos no ano, concentrados na atividade agropecuária. São 521 vagas criadas no seto

Análise do economista Ranulfo Vidigal Quando avaliamos o grau de competitividade entre países, ou regiões observamos que nações ricas e industrializadas se beneficiam com a especialização em serviços produtivos de grande valor agregado, bem como da alta tecnologia que gera “competitividade estrutural” – baseada na capacidade de inovação tecnológica. Na outra extremidade situam-se os países emergentes, guiados pela competitividade baseada nos preços de seus produtos, como decorrência dos baixos salários, da degradação ambiental, da flexibilidade das leis trabalhistas, da informalidade, dos incentivos fiscais e da fraca estrutura das políticas públicas de bem estar social. De certa maneira, são estas as características dos países especializados na exploração de seus recursos naturais e produtores de commodities energéticas, alimentares e minerais. Portanto, a competitividade de uma região, de modo estrito senso é decorrência da qualidade de fatores tais como, tamanho do me

Alunos da escola estadual Newton Alves de Atafona, bolsistas do projeto de extensão da UENF "Resgate e disseminação da história local: uma estratégia para a mudança sócio-cultural e econômica", sob a minha coordenação. As fotos mostram a apresentação do trabalho durante a semana de Ciência e Tecnologia e Mostra de Extensão na UENF. Algumas observações importantes: Aproximação desses estudantes com a UENF; acesso a trabalhos de extensão de diversas áreas do conhecimento; mobilização de outros alunos da escola que vieram participar da apresentação e conhecer a UENF; inserção desse grupo de alunos ao estudo da história de São João da Barra; conhecimento efetivo das possibilidades que a UENF disponibiliza para o desenvolvimento profissional desses alunos. Vejam que são questões intangíveis e que, normalmente, as pessoas tem dificuldades de reconhecer, já que é difícil medir a sua importância. De qualquer forma, os envolvidos sabem muito bem o que isso repres

A exportação de minério de ferro em setembro contabilizou um crescimento de 0,5% no volume embarcado e uma queda de 11,79% na receita em dólar, considerando como base o mês de agosto de 2012. O preço médio negociado em setembro caiu 12,28% com base no mês anterior. Na comparação com setembro de 2011, foi verificada uma queda de 7,93% no volume embarcado, uma queda de 40,44% nas receitas em dólares e uma queda de 35,32% no preço médio praticado. A figura apresenta a trajetória dos preços praticados em 2011 e 2012.  

A exportação de açúcar em bruto em setembro contabilizou um crescimento de 2,19% no volume embarcado em relação a agosto e um crescimento de 0,67% na receita em dólar no mesmo período. O preço médio negociado em setembro caiu 1,39% em relação a agosto. na comparação com setembro de 2011, verificou-se uma queda de 9,32% no volume embarcado, uma queda de 21,51% nas receitas em dólar e uma queda de 13,39% nos preços praticados. 

Uma contradição oriunda das rendas do petróleo pode ser verificada no presente gráfico. Observem que as transferências de royalties e participações especiais para São João da Barra, município produtor de petróleo, seguem uma trajetória ascendente, enquanto que os gastos em investimento segue uma trajetória declinante. Considerando 2008 como base, as rendas de petróleo registraram um crescimento nominal de 66,19% em 2011, enquanto que os gastos em investimento declinaram 81,21% no mesmo período. Como a receita de petróleo é finita e a cidade vive a expectativa de forte aumento populacional por conta do investimento do porto do Açu, dificilmente o município fugirá das armadilhas próprias desse tipo de evento, ou seja, aprofundamento da miséria e formação do processo de favelização das camadas que não conseguirão se inserir nesse novo momento de crescimento econômico exógeno. 

O Banco Central divulgou os saldos das operações bancárias em julho deste ano nos municipíos da região Norte Fluminense. Campos dos Goytacazes liderou nas operações de crédito com um saldo de R$1,4 bilhão, seguido por Macaé com R$1,2 bilhão. São Fidélis apresentou um saldo de R$115,0 milhões, superando São João da Barra que contabilizou um saldo de R$66,4 milhões de crédito. Nas operações com depósito a vista do setor privado, Macaé liderou com um saldo de R$278,2 milhões, seguido por Campos dos Goytacazes com um saldo de R$229,4 milhões.  Nas operações de depósito a prazo, Campos volta a liderar com um saldo de R$928,4 milhões, seguido por Macaé com um saldo de R$778,5 milhões. O gráfico apresenta a trajetória dos saldos de depósito a prazo no período de janeiro a julho para os anos de 2011 e 2012. Verifica-se que a curva dos saldos em 2012 se situa bem acima da curva de 2011. Tal fato ocorre numa conjuntura de fragilidade do setor privado e abundância de recursos públicos

Segue a trajetória de queda das exportações brasileiras para o resto do mundo. No período de janeiro a setembro de 2012 foi verificada a maior queda de 26,34% nas operações com a Europa Oriental, seguida pelo Oriente Médio com uma queda de 11,19% e da América Latina com uma queda de 10,37%, considerando o mesmo período do ano anterior. Nas operações com os Estados Unidos foi registrado crescimento de 10,99% no mesmo período analisado. Nas exportações acumuladas até setembro deste ano, a Ásia teve a maior participação de 30,98%, seguida pela América Latina e Caribe com 20,74% e União Européia com 20,22%. Os Estados Unidos participaram com 11,46% do total exportado no mesmo período.

Uma excelente reflexão do economista Ranulfo Vidigal Cientistas sociais de diferentes matizes ideológicas tendem a afirmar que as sociedades com maior grau de felicidade são aquelas que enfatizam a igualdade, a solidariedade, a prestação de contas democrática, a sustentabilidade ambiental e as instituições públicas sólidas. Em recente artigo para um jornal de economia importante de nosso país, o economista Jeffrey Sachs afirma que um bom modelo de economia do desenvolvimento equilibrado deveria unir: “as políticas trabalhistas alemãs, a previdência social sueca, a energia de baixa emissão de gás carbônico francesa, a assistência médica canadense, a eficiência energética suíça, a curiosidade científica americana, os programas sociais antipobreza do Brasil e a felicidade tropical costarriquenha”. O Brasil tem energia, petróleo, biodiversidade e é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. Uma nação de imensas potencialidades econômicas naturais – água farta e recursos mine