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Mostrando postagens de março, 2013

Porto do Açu, royalties de petróleo: para onde vai toda essa riqueza?

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O grupo EBX divulgou o valor relativo aos investimentos no porto do Açu no período de 2007 a 2012. A bagatela de R$ 3,5 bilhões que somados as Receitas Corrrentes que se transformam em gastos públicos de R$ 1,5 bilhão no mesmo período, representaram um montante de R$ 5,0 bilhões que irrigaram o município nesses seis anos de construção do porto.  O quadro acima apresenta alguns indicadores que parece decepcionar as expectativas não alardeadas. Veja que o crescimento de 130% no número de pessoal ocupado no período, longe das expectativas, geraram um crescimento real de 17,39% na renda em 2012 com base em 2006, onde a inflação medida pelo IGP-M foi de 52,33%. Por outro lado, as operações bancárias também representam uma grande decepção. Veja que em São Fidélis, município que não tem petróleo e nem porto, os depósitos a vista do setor privado saíram de R$6.058.492,00 em 2006 para R$11.117.677,00 em 2012 e as operações de crédito de R$45.253.273,00 em 2006 para R$121.800.541,00 em 201

Royalties em março de 2013 na região Norte Fluminense

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A região Norte Fluminense contabilizou uma queda de 0,67% da arrecadação de royalties de petróleo em março com relação a fevereiro deste ano. A queda em relação ao mesmo mês d o ano passado foi de 0,21%. Dos valores transferidos neste m ês, Campos ficou com a maior fatia , ou seja, R$56,3 milhões, acumulando R$167,1 milhões no trimestre.  Macaé vem logo a seguir com uma receita de R$41,9 milhões no mês e R $124,1 milhões no acumulado. São João da Barra recebeu R$ 8,9 milhões no m ês e R $ 2 6,7 milhões no acumulado.  O total de R$120,8 milhões recebidos pela região no mês , representou proporcional mente 43,31% do to tal do Rio de Janeiro e 25,13% no total distribuido para os municípios no Brasil. O valor recebido n o trimestre na região representou proporcionalmente 43,12% do total no Rio d e Janeiro e 25,17% do acumulado distribu í dos aos munic í pios do Brasil.    

Os malefícios da intervenção política populista

http://www.odiariorj.com/pec-das-domesticas-pode-levar-categoria-a-extincao/

Ventos nada favoráveis ao grupo X

http://blogs.estadao.com.br/economia-tempo-real/2013/03/22/acoes-das-empresas-de-eike-batista-derretem-na-bolsa/?doing_wp_cron=1364070778.0724840164184570312500

Projeto "Resgate da História de São João da Barra" é apresentado em seção pública em Atafona

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O projeto de extensão da Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF, “Resgate e Disseminação da História de São João da Barra” foi apresentado, em mais uma seção pública, nas instalações do P rojeto C apacitar em Atafona, nesta sexta feira. O coordenador Alcimar Chagas fez a abertura, mostrando a origem e motivação do projeto e, posteriormente, os bolsistas Chrisson Monteiro e Débora Soares conduziram o seminário sintetizando a trajetória histórica do município até os dias atuais. Os bolsistas concluíram com a reflexão sobre a importância de se conhecer a história local, já que somente com um bom entendimento sobre as debilidades sócio- culturais, pode-se pensar em políticas dirigidas para a sua recuperação.   Após a apresentação, o estudioso das questões sócio-cultura is de São João da Barra, André Pinto, fez importantes comentários sobre o conteúdo e a organização da apresentação, reconhecendo a importância do envolvimento de jovens estudantes com a história e

O comércio de São João da Barra não responde aos investimentos privados

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Na contra mão dos discursos do desenvolvimento, o emprego no setor de comércio em São João da Barra, dá sinais claros de involução.   Em 2012, o saldo entre admissões e desligamentos foi negativo, indicando a destruição de 29 vagas de emprego formal. O gráfico apresenta os saldos nos meses de dezembro de 2012, janeiro e fevereiro de 2013, todos negativados.  Parece que o município vive um grande paradoxo, ou seja, de um lado um robusto fluxo de recursos de royalties para os cofres público, além de investimentos privados do porto do Açu, e do outro lado, declínio do emprego no setor de comércio. Fica evidente que os investimentos do porto do Açu não tem afetado positivamente a economia local e que os recursos de royalties tem sido gasto de forma não eficiente.  

A formação do emprego na região Norte Fluminense em fevereiro de 2013

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A região Norte Fluminense apresentou resultado negativo no bimestre janeiro/fevereiro de 2013, nos diz respeito, a geração de novas vagas de emprego formal.  Foram destruídos 358 empregos no bimestre, apesar do resultado positivo de 1.331 novas vagas geradas em fevereiro. Campos dos Goytacazes, apresentou um saldo consolidado negativo de 184 vagas destruídas,  tendo o comércio a maior participação, ou seja, destruição de 347 vagas, seguido pelo setor agropecuário com 65 vagas de trabalho destruídas no bimestre. O setor de serviços apresentou um saldo positivo de 270 novas vagas no bimestre. Macaé, também apresentou um saldo consolidado negativo de 766 vagas destruídas  O setor de indústria de transformação foi responsável pela destruição de 1.000 vagas, o setor de serviços por 425 vagas e o comércio por 254 vagas de emprego. De forma positiva, o setor de construção civil gerou 835 novas vagas. O município de São João da Barra, apresentou resultado positivo com 489 nova

Trajetória do Emprego na Microrregião Campos dos Goytacazes no período 2007/2012

A trajetória do emprego formal na micro região de Campos dos Goytacazes, constituída pelos municípios de Campos, São Fidélis, Cardoso Moreira, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana, no período 2012 ano base 2007, apresenta a seguinte conformação, no contexto do Estado do Rio de Janeiro. O crescimento total apresentado em 2012 foi de 189,53%, apesar da base negativa de 3.027 empregos em 2007, enquanto o Estado do Rio de Janeiro registrou um crescimento 4,45% no mesmo período. Na decomposição do emprego, por setor de atividade na microrregião, pode-se observar um crescimento de 173,8% da indústria de transformação no período, impulsionado pelo processo de construção do Porto Açu em São João da Barra, especialmente, pela unidade de construção naval. Importante a observação de que o mesmo setor também partiu de uma base negativa em 2007. De qualquer forma, o setor apresentou vantagem competitiva especializada, já que a taxa de crescimento superou a do próprio setor e a

DESIGUALDADE PERSISTENTE

Análise do economista Ranulfo Vidigal A divulgação pela ONU de mais uma série do índice do Desenvolvimento Humano – IDH suscitou o debate sobre a velocidade da queda do grau de desigualdade em sociedades de desenvolvimento retardatário como é o caso do Brasil. O IDH busca medir e comparar a qualidade de vida entre países, a partir da combinação de dados sobre renda média, expectativa de vida e escolaridade dos cidadãos.  Em nosso país o principal limite para um melhor desempenho no ranking do PNUD é a estrutura desigual sobre a qual a sociedade se assentou. São fatores estruturais que se mantém praticamente inalterados, com  o passar dos anos. Para diversos especialistas na matéria, a desigualdade é um sinal de subdesenvolvimento e assim sendo torna-se crucial fomentar  políticas de promoção ao acesso às oportunidades entre os cidadãos. O baixo crescimento econômico e o papel gradativamente menor da educação formal, como instrumento indutor da melhoria na distribuição da renda

Preços do minério em queda

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1248488-prejuizo-da-mineradora-de-eike-sobe-40-vezes-em-2012.shtml A combinação da queda dos preços do minério de ferro no mercado internacional com as expectativas frustadas do grupo X resultaram nos fortes prejuízos da MMX.

Os municípios produtores de petróleo mantém os royalties

http://oglobo.globo.com/economia/royalties-ministra-do-stf-concede-liminar-favoravel-ao-rio-7875486 Vence o Pacto Federativo e a sociedade brasileira garante estabilidade nas regras estabelecidas. A decisão do STF tranquiliza os potenciais investidores nacionais e internacionais.

Prefeito de São Francisco de Itabapoana visita a UENF

http://uenf.br/dic/ascom/informativo-da-uenf-18-03-13/

Despesas por Função em Campos dos Goytacazes em 2011/2008

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A evolução das despesas por função, no município de Campos dos Goytacazes, considerando 2011 como ano referência e 2008 como ano base, é apresentada na tabela. Observa-se um crescimento nominal do valor total de 26,90%, para um crescimento de 24,25% nas receitas correntes no mesmo período. A inflação medida pelo IGP-M atingiu 26,29%.  A função de maior destaque, em termos de crescimento percentual, foi a Habitação que cresceu 173,37% no período, ou seja, em 2008 foram gastos R$ 37,6 milhões, contra R$ 102,9 milhões em 2011. A função Urbanismo aparece logo a seguir com um crescimento de 71,62%, seguido pela  Educação com um crescimento de 67,50% e pela função Saúde, com um crescimento de 65,31%. As funções Gestão Ambiental, Saneamento e Previdencia Social, apresentaram resultados negativos, com queda na alocação de recursos orçamentários em 2011 com base em 2008. A alocaão de recursos na Administração cresceu 27,51% no mesmo período.

O grupo X pressionado por crise de confiança no mercado acionário

http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios-industria,eike-batista-acerta-venda-de-metade-de-sua-participacao-na-mpx-por-r-18-bi,147394,0.htm

Recursos naturais, petróleo e prosperidade

"Uma ótima reflexão do economista Ranulfo Vidigal" O recente debate sobre a retirada dos recursos indenizatórios da produção petrolífera e o risco de implosão dos orçamentos das prefeituras dos municípios produtores de petróleo na Bacia de Campos coloca em evidência questões controversas e cruciais para o processo de desenvolvimento de nosso Estado. No caso específico do norte fluminense, o processo recente de consolidação industrial associado à conclusão do Complexo Portuário do Açu, bem como a futura instalação do Pólo Logístico em Barra do Furado podem significar o rompimento do quadro de estagnação e baixo dinamismo que vigorava historicamente na região. Para nós, o petróleo não representa uma maldição. Aliás, caracteriza-se o fenômeno da maldição, como um problema que surge em espaços geográficos com abundancia de recursos naturais e que, no entanto, apresentam baixo dinamismo e fraco desempenho, em termos de desenvolvimento econômico. Na economia internacional,

Fim dos royalties de petróleo. E ai, o que fazer?

A temática “royalties de petróleo” apresenta, pelo menos, duas vertentes de discussão. Uma política e outra econômica. A política é bem visível e levou a situação atual de derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff, cuja solução do problema agora é com o Supremo Tribunal Federal, que deverá verificar a inconstitucionalidade do processo. Por conta disso, diversas manifestações estão sendo realizadas nos Estados do Rio de Janeiro, do Espírito Santo, além de um conjunto de declarações políticas, talvez não convenientes para o momento, como as vindas do Governo do Estado, cuja dependência às receitas de royalties é de somente 5,37%. São R$ 54,0 bilhões de receitas correntes em 2012 e uma transferência de royalties de R$ 2,9 bilhões. Portanto, são injustificáveis certas decisões relacionadas à paralisação de serviços essenciais.   Na vertente econômica, menos visível, fica a percepção de fragilidade no planejamento dos municípios, já que trata-se de uma tragédia mais que anunci

RODOVIA TRANS-LITORÂNEA

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Avaliação do economista R anulfo Vidigal  Em recente visita internacional, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciava para investidores do exterior uma grande parceria público-privada (PPP). O Objetivo será repassar à iniciativa privada a ampliação de oito mil quilômetros de rodovias, dez mil quilômetros de ferrovias, além da gestão de aeroportos importantes e terminais portuários. Ligando este fato a uma questão importante para a nossa região, destaco um projeto estruturante na área logística. Trata-se da Rodovia Trans-litorânea, modelada com o intuito de transformar-se em uma PPP. Esta rodovia cruzará toda a orla da região Norte Fluminense, interligando vários trechos de estradas estaduais, interligando o município de Macaé ao sul do estado do Espírito Santo.   Desta forma, a rodovia cortará os dois grandes investimentos industriais e portuários em fase de implantação em nossos municípios, o Complexo Logístico de Farol – Barra do Furado, entre Campos e Quissamã, e o

Indicadores do comércio exterior de minério de ferro em fevereiro e 2013

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A movimentação de minério de ferro também recuou em fevereiro de 2013. A receita em dólar caiu 5,79% em relação a janeiro, enquanto o volume embarcado caiu 16,15%. O preço médio negociado cresceu 12,34% em relação a janeiro de 2013 e cresceu 6,52% em relação a fevereiro de 2012.

Exportação de açúcar em bruto no mês de fevereiro de 2013

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O mês de fevereiro derrubou a exportação de açúcar em bruto no comércio exterior. A receita em dólares registrou uma queda de 29,34% em relação a janeiro de 2013, enquanto que o volume embarcado caiu 29,98%. O preço médio praticado cresceu 0,93% no mesmo período analisado.  

Movimentação do Comércio Exterior em fevereiro de 2013

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O saldo da Balança Comercial do Brasil em fevereiro foi negativo em US$ 1,2 bilhão. As exportações mantiveram o padrão de janeiro, somando US$ 15,5 bilhões e as importações cairam 15,88%, somando US$ 16,8 bilhões no mês. Na comparação entre fevereiro de 2013 com fevereiro de 2012, observa-se uma deterioração do comércio exterior. O saldo positivo da Balança Comercial de US$ 1,7 bilhão em 2012, foi negativado em fevereiro de 2013.  A tabela acima, apresenta os valores da exportação brasileira por blocos econômicos no bimestre janeiro - fevereiro. Foi verificada um queda de 7,76% neste ano, em relação ao mesmo bimestre de 2012. Variações positivas ocorreram nos negócios com o Oriente Médio e Europa Oriental. Os outros blocos apresentaram variações negativas na comparação ent re o bimestre atual e mesmo bimestre do ano passado. O gráfico apresenta a participação percentual dos blocos econ ô micos nas exportações do Brasil no bimestre janeiro - fevereiro de 2013. A Ásia co

A economia brasileira adormeceu em 2012

O ano de 2012 foi perverso para a economia brasileira. Com uma pequena expansão de 0,9% do PIB em relação a 2011, o destaque ficou por conta do setor de serviços que apresentou um crescimento de 1,7%. O setor industrial registrou uma queda de 0,8%, enquanto o setor agropecuário viu sua riqueza cair 2,3% no mesmo período. Em termos de valores correntes, o PIB brasileiro alcançou R$ 4,403 trilhões, enquanto o PIB per capita registrou R$ 22.402, praticamente o mesmo valor de 2011. Representam grande preocupação, as trajetórias declinantes da indústria de transformação, responsável pela geração de outras atividades, e d o setor agropecuário, que continuam patinando em busca de uma melhor dinâmica. Um maior e melhor padrão do investimento público e privado, representa alternativa real.