Quais são os verdadeiros problemas?
Imagem Jornal O Globo
A
força popular é realmente algo exuberante. Isso quer dizer que, o que existe,
de fato, é a sociedade e, o seu fortalecimento organizacional, depende do
avanço da democracia. Diante dessa visão, qualquer movimentação em tordo do
fortalecimento democrático é essencial. Entretanto, entender essa problemática
também é importante e os diagnósticos tem que ser mais precisos.
Partindo
dessa reflexão, penso que o problema do país não é o PT, Dilma ou Lula. Na
verdade toda a estrutura do sistema político partidário está contaminada pelo
processo de corrupção endêmico e, portanto, sem forças para agir em torno do
movimento de recuperação econômica, política, social e cultural no país.
Assim,
um ponto central da discussão é que as pessoas moram nas cidades e lá recorrem
a satisfação de suas necessidades fundamentais, seja de emprego, lazer, saúde,
educação, moradia, dentre outras. Dessa forma, seria interessante que o foco
das movimentações não ficasse concentrado somente no governo federal. Este é um
ano de eleições municipais e julgo ser extremamente necessário pensar sobre possíveis
respostas as perguntas que se seguem: Como os residentes desses municípios
estão agindo no sentido de melhorar o processo democrático local? Qual a
qualidade das articulações em torno da escolha dos melhores candidatos ao executivo
e o legislativo? As populações estão analisando o processo eleitoral em seus municípios
e denunciando ao MP possíveis arbitrariedades que dificultam a evolução democrática?
Os eleitores estão discutindo as competências e a honestidade dos candidatos? Como
deve se dar o processo de captação de votos este ano? Será que o processo
evoluiu positivamente em relação as eleições passada? Existe renovação entre os
possíveis candidatos ao executivo e legislativo?
Acredito
que respostas honestas a essas perguntas, podem caracterizar o estágio atual da
democracia nos diferentes municípios em que vivemos. Finalizando, quero lembrar
que a mais de vinte anos o Brasil pediu o afastamento do Fernando Collor que
virou senador, enquanto o processo democrático no país, se não involuiu, ficou
no mesmo lugar.
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