Postagens

Mostrando postagens de abril, 2016

Governo do estado do Rio de Janeiro reinventa regras econômicas

Estão virando os manuais econômico pelo avesso. Esqueceram que só existe governo porque existe uma sociedade e, é esta sociedade, que viabiliza o orçamento que deve ser utilizado em benefício dela própria. Empresas e famílias são tributadas, transferindo riqueza para o governo que nada cria, só usa a riqueza gerada pela sociedade.   Partido desse princípio, o governo não pode distribuir riqueza que não existe. Ações populistas do tipo programas sociais não podem ser prioritárias a quebra de contrato constitucional de pagamentos de salários e aposentadorias dos servidores públicos. Tal decisão gera claramente apropriação indébita, já que a aposentadoria é resultado de contribuições realizadas ao longo da vida desses aposentados e, o salário da ativa, representa apropriação indébita do trabalho do servidor, quebrando contrato constitucional. Portanto, negar o pagamento da aposentadoria pela justificativa de que o dinheiro em caixa é destinado a programas sociais e obras, é contr

Microrregiões geradoras de emprego no estado do Rio de Janeiro

Imagem
O estado do Rio de Janeiro eliminou 61.577 vagas no trimestre deste ano. Destas, 43.149 vagas foram eliminados na microrregião Rio de Janeiro. Outros resultados negativos foram contabilizados na microrregião Vale do Paraíba Fluminense (eliminação de 5.140 vagas); microrregião Macaé (eliminação de 3.660 vagas) e microrregião Campos dos Goytacazes (eliminação de 2.658 vagas). Curiosamente, as únicas microrregiões do estado que geraram saldos positivos de emprego foram as microrregiões Macacu-Caceribu com 608 vagas, Santo Antônio de Pádua com 330 vagas e Santa Maria Madalena com 33 vagas.  A microrregião com maior saldo de emprego, Macacu-Caceribu, é composta pelos municípios de Cachoeiras de Macacu, com saldo positivo na indústria de transformação e Rio Bonito, com saldos positivos na construção civil e no comércio.  Conforme podemos observar, os grandes investimentos baseados em recursos naturais - petróleo e portos - não foram capazes reverter a situação negativa nas microrre

Emprego formal em março na região Norte Fluminense

Imagem
O quadro do emprego formal na região Norte Fluminense, apesar de negativo, foi menos pior em março, com relação a fevereiro. Foram eliminadas 1.796 vagas de emprego em março, concentradas em Macaé com 1.329 vagas eliminadas e Campos dos Goytacazes com 540 vagas eliminadas no mês. No acumulado do trimestre, foram eliminadas 6.318 na região. Macaé eliminou 3.585 vagas, sendo 2.041 vagas no setor de serviços, 745 vagas no setor de construção civil, 654 vagas no comércio e 144 vagas na indústria de transformação. Campos dos Goytacazes eliminou 2.564 vagas no trimestre, sendo 865 vagas na indústria de transformação, 635 vagas no comércio, 577 vagas no setor de serviços, 368 vagas na construção civil e 89 vagas no setor agropecuário. O estado do Rio de Janeiro eliminou 61.577 vagas e o país eliminou 323.052 vagas de emprego formal no trimestre.

A real situação das finanças no estado do Rio de Janeiro

Imagem
Os dados mais completos da execução orçamentária do governo do estado do Rio de Janeiro, estão no balanço de 2014, publicado na Secretaria do Tesouro Nacional. No balanço, as receitas orçamentárias realizadas somaram R$71.344 milhões, sendo R$57.709 milhões de receitas correntes e R$13.635 milhões de receita de capital. As receitas tributárias somaram R$37.403 milhões e as transferências de royalties e participações especiais R$8.706 milhões neste ano. Importante observar que as rendas de petróleo representam somente 15,08% das receitas correntes. As despesas orçamentárias somaram R$70.855 milhões, portanto, um superávit de 0,69% no ano. Nesse grupo, as despesas correntes somaram R$59.702 milhões, sendo as despesas com pessoal e encargo R$18.171 milhões. Os gastos com pessoal tem um proporção de 31,48% das receitas correntes realizadas e 48,58% das receitas tributárias realizadas. Outras despesas correntes somaram R$38.298 milhões, relativas à transferências para municípios no v

UENF EM CRISE

https://www.youtube.com/watch?v=1Ptrdps04Y4

Enfim, apareceu o dinheiro!

O discurso do governo do estado do Rio de Janeiro de eleger a folha de pagamento e encargos dos servidores como pilar da crise financeira, já foi  ensaiado, no inicio do ano, pelo secretário de fazenda, em entrevista ao jornal O Dia. A verdade é que existem outros gastos com grau de prioridade superior aos gastos com os servidores. A manobra do governo no sentido de distorcer os fatos não funcionou, em função da forte pressão nos diferentes setores.  Os salários e encargos dos servidores representam 1/3 das receitas correntes realizadas. A média de investimento nos últimos três anos é de 10% das receitas correntes. Nesse caso, podemos afirmar que em torno de 90% das receitas correntes realizadas vão para custeio, onde 30% representam salários e encargos. O resultado é que 60% das receitas correntes são gastos em custeio. O problema está ai! É preciso gerenciar melhor os gastos em custeio que são elevados. Olhando ainda a movimentação orçamentária pelo regime de caixa, observamos q

Visão curta do eleitor ou interesse de grupos? O processo eleitoral em São João da Barra

Imagem
Relativo ao processo político de São João da Barra, quero chamar atenção para a memória curta das pessoas que veem na oposição a panaceia para a solução de todos os males do município. Ao contrário da eficiência creditada à gestão anterior, por muitos, sinto decepcioná-los informando que o aumento dos royalties, na mesma gestão, gerou uma perigosa ampliação dos gastos em custeio, que refletiu na gestão atual. Em uma rápida avaliação podemos identificar que as receitas de royalties de petróleo e participações especiais cresceram 46,4% em 2012, com base em 2009. No último ano da gestão passada, a dependência orçamentária às rendas de petróleo era de 62,8% no município, enquanto as receitas tributárias representavam 12,02% das receitas correntes. Olhando comparativamente esses dados com os dados dos três anos do atual governo, podemos ver claramente que o quadro difere dos discursos oposicionistas. A gestão atual amargou uma queda de 24,7% nas receitas de royalties e participaç

Execução Orçamentária no estado do Rio de Janeiro

Números da execução orçamentária do estado do Rio de Janeiro, divulgados no Portal Transparência. Total do Estado (executivo, legislativo, judiciário e Ministério Público) Ano                      Rec realizadas           Desp liquidadas          Resultado (R - D) 2015                  61.654.165.716,82        65.631.364.714,60          déficit 6,06% 2016 (jan-mar)  12.302.667.761,63        11.877.108.533,60     superávit  3,58% Executivo Ano                      Rec realizadas           Desp liquidadas                Resultado 2015                  60.065.812.990,68        58.739.032.440,57     superávit   2,26% 2016 (jan-mar)  11.881.769.323,21         10.403.694.308,83  superávit  14,21% O relatório da execução orçamentária do Estado do Rio de Janeiro, publicado no portal da transparência, mostra uma situação bem diferente da falência financeira difundida pelo Governador e seus secretários. Conforme os números acima, a execução orçamentária n

VISITA AO PORTO DO AÇU

https://carlosaadesa.wordpress.com/2016/04/04/visita-ao-porto-do-acu/ Carlos Augusto Sá, jornalista. Desde 2000, quando Wagner Victer, então secretário estadual de Minas, Energia, Indústria Naval e Petróleo, apresentou o projeto de um porto na antiga fazenda de Poço D´Antas em palestra na Câmara Municipal, que eu tinha vontade de conhecer o empreendimento. Queria compará-lo com as notícias dos antigos jornais sobre o porto flúvio-marítimo instalado na margem direita do delta do rio Paraíba do Sul, mais precisamente em frente à nossa cidade e responsável pelo seu progresso. Quando, por diversas razões, incluindo-se a chegada da ferrovia, o porto naufragou, por pouco o município não naufragou junto. Pelo porto antigo, segundo o engenheiro e geólogo Alberto Lamego, eram exportados café, madeira, açúcar, farinha, carne salgada e toda a produção do norte-fluminense, e importados sal, máquinas, equipamentos, implementos, sementes, tecidos e pessoal para a região. Na época, junto com a

Receitas de royalties na região Norte Fluminense em março

Imagem
As receitas de royalties de petróleo em março, na região Norte Fluminense, caíram 24,1% em relação a fevereiro. Dentre os principais municípios, Campos dos Goytacazes perdeu 24,9%, Macaé perdeu 24,2%, Quissamã perdeu 29,9% e São João da Barra perdeu 16,8% no mês.   Na comparação com março de 2015, Campos dos Goytacazes perdeu 25,1%, Macaé perdeu 16,1%, Quissamã perdeu 19,8% e São João da Barra perdeu 12,4%. A participação das receitas destinadas aos municípios da região, em relação ao total distribuído aos municípios do país, foi de 18,7% em março deste ano. Em março de 2014, a mesma participação era 22,9%. Em dois anos, a região perdeu 4,2% de participação no total de receitas distribuída para os municípios do país.

O DEBATE PARTIDARIZADO ESCONDE OS PROBLEMAS DO BRASIL

Imagem
A partidarização no contexto das discussões sobre a crise política e econômica do país, esconde elementos importantes que precisam ser realçados. Uma primeira questão está no fato do governo ter ignorado a crise econômica internacional de 2008 nos Estados Unidos e seus reflexos na Europa nos anos seguintes. Os bons fundamentos da economia brasileira (elevado nível de reservas, inflação baixa, forte geração de emprego, equilíbrio das contas públicas, etc.), neste momento, deveriam servir de munição para a formulação de estratégias de fortalecimento da indústria, avanço tecnológico e rígido controle das contas públicas. O governo fez exatamente o contrário. Manteve a dinâmica do fluxo de gasto em custeio, não exerceu vigilância sobre as contas públicas, possibilitando avanço na corrupção e, ainda, escolheu setores industriais para conceder desonerações tributárias sem critérios razoáveis.  No período entre 2011 a 2014, o governo concedeu cerca de R$32 bilhões de desoneração em IPI (Impo

Saldo da balança comercial em março de 2016

Imagem
O resultado da balança comercial brasileira foi superavitário em US$ 4.435 milhões em março. As exportações somaram US$15.994 milhões e as importações US$11.559 milhões. No acumulado do ano, o superávit foi de US$ 8.398 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 40.585 milhões e importações de US$ 32.186 milhões.  O saldo superavitário do primeiro trimestre de 2016, comparativamente, ao saldo deficitário do mesmo período do ano passado (US$5.549 milhões), tem como explicação a forte queda de 33,4% nas importações  e a queda de 5,1% este ano.

Exportação de minério de ferro em março de 2016

Imagem
O volume embarcado de minério de ferro em toneladas, cresceu 1,2% em março, com relação a fevereiro deste ano. Em relação ao mesmo mês do ano possado, foi observada uma queda de 1,5% em março deste ano. O preço negociado no mês de março deste ano ficou menor 43,2% em relação a março de 2015. O gráfico apresenta a trajetória dos preços praticados no período de 2012 a março de 2016. A desvalorização da commoditie fica evidente, representando um problema para o país que tem o minério com item importante em sua pauta comercial.

Exportação de açúcar em bruto em março

Imagem
A exportação de açúcar em bruto, em toneladas, caiu 27,4% em março, com relação a fevereiro. A receita em dólar caiu 26,1%, porém o preço cresceu 1,7% no mesmo período analisado.  Comparativamente ao ano passado, o volume embarcado em março deste ano foi menor 9,4%, a receita foi menor 21,4%, enquanto o preço foi menor 13,2% no mesmo período.