Enfim, apareceu o dinheiro!
O
discurso do governo do estado do Rio de Janeiro de eleger a folha de pagamento
e encargos dos servidores como pilar da crise financeira, já foi ensaiado, no inicio do ano, pelo secretário de
fazenda, em entrevista ao jornal O Dia. A verdade é que existem outros gastos com
grau de prioridade superior aos gastos com os servidores. A manobra do governo no
sentido de distorcer os fatos não funcionou, em função da forte pressão nos diferentes
setores. Os salários e encargos dos
servidores representam 1/3 das receitas correntes realizadas. A média de
investimento nos últimos três anos é de 10% das receitas correntes. Nesse caso,
podemos afirmar que em torno de 90% das receitas correntes realizadas vão para
custeio, onde 30% representam salários e encargos. O resultado é que 60% das
receitas correntes são gastos em custeio. O problema está ai! É preciso
gerenciar melhor os gastos em custeio que são elevados.
Olhando
ainda a movimentação orçamentária pelo regime de caixa, observamos que das
despesas liquidadas, no valor de R$11.662 milhões, no primeiro trimestre de
2016, foram pagas, efetivamente, somente R$4.640 milhões, contra uma receita corrente
realizada no valor de R$10.954 milhões. Esses números comprovam que a questão
não é a falta de dinheiro e sim a determinação de prioridades de gastos do
governo, onde os salários dos serviços tem grau inferior.
Ainda
sobre a redução das receitas orçamentárias em 2016, realmente a crise econômica
do país e os problemas da Petrobras tem influencia importante, porém o estado
tem uma dependência orçamentária dos royalties de petróleo da ordem de 14%,
diferente dos municípios produtores. Mais uma vez, o discurso precisa ser
revisto. Insito que o problema é de gestão.
Realmente parece problema dr gestão. Será que estão fazendo caixa para as eleições municipais?
ResponderExcluirRealmente parece problema dr gestão. Será que estão fazendo caixa para as eleições municipais?
ResponderExcluirO negócio é que a conta salários e encargos tem baixa prioridade para o governo.
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