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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

Crescimento de tributos e eliminação de empregos. Contradições em São João da Barra!

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Fonte: organização própria, com base nos dados da SEFAZ-RJ O índice de Participação Municipal no ICMS (IPM-ICMS), no estado do Rio de Janeiro, é calculado a partir do destaque da parcela de 25% do total arrecadado de ICMS pelo estado a cada ano. São cinco os critérios estabelecidos para distribuição da parcela correspondente a cada município: população, área geográfica, receitas tributárias próprias, cota mínima e ajuste econômico. O IPM-ICMS é calculado com base na movimentação do Valor Adicionado de dois anos atrás, ou seja o índice que define o valor do ICMS em 2017 é baseado no Valor Adicionado de 2015.  Chamamos a atenção para uma grande contradição em São João da Barra. Observem no gráfico que de 2012 a 2015 o índice não se modifica e até cai em em 2015. Fica evidente que a atividade econômica se manteve inalterada nesse período, mesmo com as obras de construção do porto do Açu. Nos dois últimos anos (2016 e 2017), ocorreu uma modificação acen

Uma lição importante para São João da Barra

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Turismo histórico gera receita    - ATUALIZADO EM 25/02/2017 14:23 JORNAL FOLHA DA MANHÃ "O interesse pelo turismo histórico e cultural vem crescendo por parte de turistas, professores e alunos de vários níveis, e isso tem levado muita gente a Quissamã, que conta com casarões antigos restaurados, documentos, fotos, senzalas e ruínas de casa grande. Como exemplo disso, temos o Museu Casa Quissamã, Memorial de Machadinha e Espaço Cultural Sobradinho. Com retorno das atividades desde o dia 4 de janeiro, os espaços públicos contam com atrações para interesses diversos. Com entrada gratuita, são locais que valem a visita. E tem sido palco de visitas educativas, como o grupo de estudantes de Arquitetura que visitou o Museu há duas semanas. A cidade recebe visitantes de outras cidades, estados e países. O setor é visto por comerciantes locais como alternativa para a geração de emprego e renda. O espaço mais procurado é o Museu Casa Quissamã, que já passou dos 50 mil visitantes

Garantia de aquisição da produção agrícola em Campos. É possível?

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http://www.folha1.com.br/_conteudo/2017/02/economia/1215293-programa-garante-aquisicao-de-pequenos-produtores.html Reunião recente na Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes discutiu a possibilidade de implementação do Plano de Aquisição de Alimentos do Governo Federal, como instrumento de fomento a produção agrícola municipal. Quero ratificar que esse esforço é de extrema importância, porém precisa ser pensado de forma diferente.  Recentemente foi negociado com o estado do Espirito Santo, o fornecimento da merenda escolar para o município. A pergunta é: se hoje não conseguimos fomentar a produção para atender a merenda escolar no município, como vamos atender a demanda dos organismos federais?  Insisto que é preciso planejar essa questão e forma sistêmica. É necessário pensar uma estrutura de governança institucional para conhecer a demanda, a oferta, o nível de organização, além de criar mecanismos de sensibilização e capacitação dos agentes envolvidos, para a ação colet

A economia da região Norte Fluminense em debate

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Cerimonia de instalação do Instituto Teotônio Vilela (ITV - PSDB) em Campos dos Goytacazes, com posse do Dr. Alexandre Buchaul como diretor, foi realizada nesta segunda feira 13 de fevereiro.  A programação permitiu um amplo debate sobre a economia regional, especialmente, sobre as dificuldade dos municípios fixar a riqueza do petróleo e da infra estrutura portuária. O professor Alcimar Chagas apresentou indicadores que atestam que os municípios, ainda dependentes das rendas de petróleo, não conseguem resolver os problemas do subdesenvolvimento, enquanto as lideranças mantem as expectativas de solução regional via grandes investimentos.   Como alternativa, o economista demonstrou o potencial do desenvolvimento endógeno, quando implementado a luz de um processo de governança capaz de desconstruir gargalos instalados, tais como: individualismo exacerbado, dificuldade de cooperar, problemas de confiança, etc. Nesse contexto, os recursos tangíveis e intangíveis de cada local exercem

Porto do Açu

https://www.youtube.com/watch?v=aQO3TjHROxw&t=47s

PORTO DO AÇU

https://www.youtube.com/watch?v=gCR75SWs5Ec

Participação especial do petróleo em queda na Bacia de Campos

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As receitas relativas as participações especiais da produção de petróleo do 4º trimestre de 2016, transferidas para os municípios da região Norte Fluminense em fevereiro deste ano, cresceram 1,75% em relação ao mesmo período do ano anterior. Carapebus perdeu 48,2%, São João da Barra perdeu 15,67%, Quissamã perdeu 5,66% e Macaé perdeu 0,82%. Foi verificado um crescimento de 7,9% somente em Campos dos Goytacazes, no período analisado. Importante observar que a participação relativa da região no total de receita distribuída para os municípios do país, caiu para 13,99% no ultimo trimestre de 2016, comparativamente, a participação de 24,13% o último trimestre do ano anterior. Este fato é devido a redução da produtividade na Bacia de Campos e a evolução da produção da Bacia de Santos. 

O crescimento do emprego da renda e do valor adicionado, impulsionado pelo porto do Açu, não reflete positivamente na dinâmica econômica local em São João da Barra

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A movimentação para construção do porto do Açu iniciou na segunda metade de 2007 e o projeto de impacto ambiental, social e econômico, aprovado pelo INEA, definia, especialmente, na esfera econômica os seguintes impactos e, consequentes, medidas mitigadoras. Na fase de construção, o impacto relacionado a geração de expectativa e incerteza na população, trazia a medida mitigadora de contratação local, objetivando a redução do desemprego na região. Já na fase de construção, o impacto previsto de aumento de emprego e efeitos da desmobilização dos canteiros, trazia a medida mitigadora de capacitação de trabalhadores e prioridade na utilização de serviços, comércio e insumos locais, objetivando aumento da arrecadação de impostos e taxas. Um segundo impacto de aumento da demanda por bens e serviços, indicava a medida mitigadora de contratação de mão de obra local para evitar o afluxo de pessoas de outras regiões e, finalmente, o impacto de geração de conflitos com a população, trazi

Royalties em janeiro de 2017, na região Norte Flumiense

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A receita de royalties cresceu 4% em janeiro de 2017, com base em em janeiro do ano passado, na região Norte Fluminense.  No estado do Rio o crescimento foi de 14,04%, no mesmo período.  Em Campos dos Goytacazes, a receita caiu  caiu 3,65%, em Macaé cresceu 13%  e em São João da Barra caiu 2,26% no mesmo período. A relação da receita entre os municípios do estado do Rio de janeiro e dos municípios do país cresceu de 53,24% em em janeiro de 2016 para 53,57% em janeiro de 2017.  Apesar da retração da receita, em função da queda do preço do petróleo, os valores transferidos para os municípios da região continuam importantes.

Comércio exterior do Brasil começa o ano superavitário

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A Balança Comercial brasileira foi superavitária em US$2.725 milhões em janeiro de 2017. As exportações somaram US$14.911 milhões e as importações US$12.187 milhões. Comparativamente a janeiro de 2016, o superavit foi maior 197,8% . As exportações cresceram 32,68%, enquanto as importações cresceram 18,06%.

Exportação de petróleo bruto em janeiro

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O volume em tonelada de petróleo exportado em janeiro deste ano, superou em 111,87% o volume embarcado no mês anterior. A receita em dólar cresceu 155,74% e o preço cresceu 20,72% no mesmo período. Na comparação entre janeiro de 2017 com janeiro de 2016, o volume embarcado cresceu  41,87%, a receita em dólar cresceu 117,42% e o preço  53,29%. O preço médio de exportação da tonelada de petróleo no mercado internacional tem apresentado uma boa recuperação.

Exportação de Minério de Ferro em janeiro

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A exportação de minério de ferro  em dólar  caiu 8,41% em janeiro deste ano, em relação a ao mês passado. O volume embarcado em tonelada caiu 17,66%, enquanto preço cresceu 11,11%. Na comparação com janeiro do ano passado, a receita de exportação cresceu 146,94%, o volume embarcado cresceu 15,49%, enquanto preço cresceu 113,74% no mesmo período.  A figura a seguir, apresenta a trajetória do preço praticado no mês de janeiro no período de 2012 a 2017.  Conforme podemos observar, depois da queda acentuado do preço médio do minério, a partir de 2012, no mês de janeiro de 2017 foi verificado uma boa recuperação.

Exportação de Açúcar em bruto em janeiro

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O volume em tonelada de açúcar em bruto exportado no mês de janeiro deste ano, caiu 14,87% em relação ao mês anterior, a receita em dólar caiu 12,86%, enquanto o preço cresceu 2,34%. Em relação a janeiro do ano passado, o volume embarcado cresceu 57,57%, a receita em dólar cresceu 134,03% e o preço cresceu 48,51%.  O preço médio negociado no mercado internacional apresentou uma boa recuperação em aneiro deste ano. A figura a seguir apresenta a trajetória do preço negociado em janeiro para o período de 2012 a 2017. Podemos observar um declínio acentuado de 2012 até 2016, com recuperação em janeiro deste ano. A queda da oferta do açúcar indiano contribuiu para a recuperação do preço.