Esse projeto visa apoiar, através de análises econômicas conjunturais, o processo de gestão das organizações governamentais e não governamentais oriundas dos municípios que compõem a região norte fluminense.
- ATUALIZADO EM 25/02/2017 14:23 JORNAL FOLHA DA MANHÃ
"O interesse pelo turismo histórico e cultural vem crescendo por parte de turistas, professores e alunos de vários níveis, e isso tem levado muita gente a Quissamã, que conta com casarões antigos restaurados, documentos, fotos, senzalas e ruínas de casa grande. Como exemplo disso, temos o Museu Casa Quissamã, Memorial de Machadinha e Espaço Cultural Sobradinho.
Com retorno das atividades desde o dia 4 de janeiro, os espaços públicos contam com atrações para interesses diversos. Com entrada gratuita, são locais que valem a visita. E tem sido palco de visitas educativas, como o grupo de estudantes de Arquitetura que visitou o Museu há duas semanas. A cidade recebe visitantes de outras cidades, estados e países. O setor é visto por comerciantes locais como alternativa para a geração de emprego e renda.
O espaço mais procurado é o Museu Casa Quissamã, que já passou dos 50 mil visitantes e é considerado o maior conjunto arquitetônico da cidade e que, em seu interior, guarda um rico acervo de objetos e documentos. A alameda de palmeiras e o majestoso Baobá, um dos raros exemplares no Brasil da árvore africana, fazem o visitante se transportar para o século XIX. Aberto de quarta a sexta-feira, das 10h às 16h e, sábados, domingos e feriados, das 10h às 15h, as visitas de grupo podem ser agendadas pelo telefone (22) 2768-1332.
O Complexo Histórico Fazenda Machadinha, formado pelas ruínas da Fazenda Machadinha (construída no século XIX), uma capela e quatro alas de senzalas, que foram restauradas, hoje são habitadas por descendentes dos negros feitos escravos, que mantiveram suas tradições culturais. Também é possível, em datas especiais, assistir a apresentações de danças, como o Jongo e o Fado. Completa o complexo o Memorial Machadinha, que conta a história dos habitantes do local e também retrata a história do povo africano, sobretudo da região de Kissama, em Angola.
Já o Centro Cultural Sobradinho num antigo casarão na área central, construído em 1870, que foi sede do cartório e dos correios e, após restauração foi transformado em centro cultural, com salão para exposições, biblioteca infantil, sala de leitura, espaço para aulas de arte, dança e música, cantina e palco. Compõe o conjunto uma réplica da Estação da Freguesia, referência do transporte ferroviário em Quissamã desde o final do Século XIX; e o Cine Quissamã. Aberto de segunda a sexta-feira, de 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h.
Comércio vê setor como opção interessante
Representantes da Associação Comercial e Industrial de Quissamã se reuniram com prefeita Fátima Pacheco, em janeiro, para formalizar parceria objetivando a reativação da entidade, fechada há cerca de 10 anos. A Associação tem hoje, em média, 90 cadastrados, mas número deverá quintuplicar nos próximos anos. Um dos temas da pauta foi no pedido de melhor estruturação dos pontos turísticos para o fortalecimento do setor. “Todos estão envolvidos no trabalho de parceria visando o crescimento de Quissamã”, diz o presidente da Associação, Anderson Barcelos.
Para o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Arnaldo Mattoso, o turismo é uma importante alternativa econômica para a região. “A crise do petróleo tem impactado diretamente os municípios do Norte Fluminense e é preciso buscar opções. Esse setor merece atenção especial e vamos impulsionar a atividade”, completou."
PARA REFLETIR: Índice de Participação no ICMS em 2017
A região Norte Fluminense gerou 955 novas vagas de emprego formal em agosto, com crescimento de 29,4% em relação ao mês anterior. Macaé liderou o processo com a criação de1.010 vagas, seguido por Campos dos Goytacazes com geração de 246 vagas no mês. O destaque negativo ficou com São João da Barra que liquidou 313 vagas no mesmo mês. No acumulado de janeiro a agosto, a região gerou 9.755 vagas concentradas em 54,54% em Macaé e 48,08% em Campos dos Goytacazes. Setorialmente, considerando os principais municípios da região, foram geradas 5.736 vagas no setor de serviços, 2.486 vagas na indústria de transformação, 1.413 vagas na agropecuária e 438 vagas no comércio. O setor de construção civil eliminou 576 vagas no acumulado do ano. O estado do Rio de Janeiro gerou 119.794 no período de janeiro a agosto, enquanto o país gerou 1.726.489 vagas no acumulado do ano.
A região Norte Fluminense gerou 1.352 novas vagas de emprego em setembro com crescimento de 41,57% em relação ao mês anterior. Macaé foi responsável pela criação de 1.448 vagas e Campos dos Goytacazes responsável pela criação de 178 vagas de emprego no mês. São Francisco de Itabapoana eliminou 209 vagas em função do fim da safra de cana-de açúcar e São João da Barra eliminou 96 vagas em função da desaceleração da construção civil no porto do Açu. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, a região gerou um saldo de 11.040 empregos com destaque para Macaé, responsável pela geração de 6.762 novas vagas e Campos dos Goytacazes com geração de 4.844 vagas de emprego no período. O destaque negativo vai para São João da Barra que eliminou 1.538 empregos no mesmo período. Setorialmente, considerando os principais munícipios geradores de emprego na região (Campos, Macaé, são João da Barra e São Francisco de Itabapoana), as atividades de serviços lideraram com a geração de 6.321 emprego...
Pesquisa de preços da Cesta Básica em maio no município de Campos dos Goytacazes Pesquisa dos estudantes de Engenharia de Produção e Engenharia e Exploração de Petróleo da UENF, da disciplina Introdução a Economia, sob a supervisão do professor Alcimar das Chagas Ribeiro, apurou o valor da Cesta Básica com base na metodologia do DIEESE em Campos dos Goytacazes. Para o mês de maio o valor atingiu R$297,72 (duzentos e noventa e sete reais e setenta e dois centavos) com aumento de 2,81% em relação ao valor apurado em abril. A variação positiva contrasta com a prévia do IPCA-15 (IBGE) que apurou um recuo de 0,36% da inflação para maio. Na avaliação dos grupos de alimentos, o grupo I (carnes) apresentou um crescimento médio de 0,86% em maio. A carne de primeira (contra filé) subiu 5,30% enquanto a mais barata (acém) teve uma redução de 4,68% e a carne suína (carré) subiu 0,35%. As variações são importantes para a indicação da possibilidade de substituição de proteína, segundo o...
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