Indústria brasileira inicia o ano de 2025 com dificuldades de reação

 

A indústria geral brasileira inicia 2025 com dificuldades que se arrastam ao longo  dos últimos anos. A indústria geral caiu 0,1% em fevereiro com base em janeiro, cresceu 1,5% em fevereiro com base no mesmo mês do ano anterior e registrou um crescimento de 1,4% no acumulado deste ano.

Apesar da forte dependência da indústria extrativa mineral, a mesma patina. Registrou um crescimento de 2,7% em fevereiro com base em janeiro, mas o resultado de fevereiro deste ano em relação ao fevereiro do ano anterior é uma queda de 3,2%. No acumulado deste bimestre foi registrado uma queda de  4,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Já a indústria de transformação, mesmo com pequenas variações, minimiza os impactos negativo da indústria extrativa. O setor retraiu 0,5% em fevereiro com base em janeiro, mas cresceu 2,3% em relação a fevereiro do ano anterior. No acumulado do bimestre registrou um crescimento de 2,5% comparativamente ao mesmo período do ano anterior.

Alguns setores podem ser destacados na indústria de transformação, tais como: fabricação de produtos de fumo com crescimento acumulado de 14,4% no bimestre; fabricação de veículos automotores com crescimento de 13,0%; fabricação de máquinas e equipamentos com crescimento de 12,5%; fabricação de móveis com crescimento de 10,1%; e manutenção e reparo de instalações de máquinas e equipamentos com crescimento de 9,1% no período.

Os setores com performance mais frágeis, são: fabricação de produtos do fumo com queda de 7,4%; fabricação de bebidas com queda de 5,5% e fabricação de produtos de madeira com queda de 4,3% no mesmo bimestre, comparativamente ao bimestre do ano anterior.




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