Partidarização e atraso social
Tenho participado de algumas reuniões oficiais e confesso estar estarrecido pelo afloramento da partidarização em discussões tão fundamentais para a região e para o Estado do Rio de Janeiro. Sem chegar ao mérito de quem são os culpados, arrisco em afirmar que a Região e o Estado desperdiçam oportunidades potenciais que contribuem no aprofundamento do atraso socioeconômico. Exemplos, como: a partidarização da discussão dos royalties do petróleo, assim como, os projetos de estado com objetivo comum que geram concorrência entre secretarias, reafirmam a falta de sensibilidade dos políticos. Na verdade, todo esse show de horror ocorre sem que a sociedade questione os seus malefícios para a população. Outras prioridades acabam ocupando as mentes do povo que apresenta total desinteresse por questões de cunho sociológicas e concentra interesse em banalidades que não agregam nada a sua própria evolução. Muito complexa essa condição de atraso que perdura em certas sociedades. A luta deve se da na evolução do estagio democrático por que passa essa região.
Atribuo muito a falta de cultura e conhecimento da população, pois quem tem o conhecimento mínimo questiona muitas coisas e diante do abismo que será constatado não pensara duas vezes para fazer suas escolhas. Como SJB vivia a 10 anos atras com recursos pequenos, dificuldades, claro que tinha, mas não via a cidade tão paralisada e anestesiada por programas "sociais" que não resolvem nada, com políticas públicas ineficientes, com o clientelismo demasiado e a população calada, é impressionante o que vemos atualmente. Será os fins dos tempos?
ResponderExcluirÉ isso Denis, mas não vamos desanimar. O cidadão precisa entender o seu papel na sociedade, que não é a substancial dependência partidária nem a subordinação a pratica do paternalismo que alimenta o fortalecimento do quadro atual. Vamos adiante....
ResponderExcluirÈ, professor, neste "post" você toca em questões realmente angustiantes. Dói muito mesmo, ver todo esse desperdício.
ResponderExcluirE não dá pra contar com os políticos, que estão sempre em guerra uns com os outros. Brigam pra ver quem pega a chave do cofre que é de todos.
E a "sociedade", o povo todo, ricos e pobres, com ou sem diploma, quer mais é adquirir, consumir, gozar, se divertir, se distrair, fugir.
Que fazer? Não sei, vamos acompanhando, vamos ver, quem sabe?
Abraços
Vitor, a fórmula da solução é realmente dificil. Entretanto, acredito que o exercício de cidadania induzido por poucos indivíduos conscientes e comprometidos, poderá gradativamente ir moldando a sociedade em direção a um estagio de melhor qualidade do que atual. O problema é que esses indivíduos tem que ser garimpados, assim como se procura agulha num palheiro.
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