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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Ventos nada favoráveis para a OSX!

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1238091-osx-tem-prejuizo-de-r-40-mi-no-4-trimestre-e-r-263-mi-em-2012.shtml

Renda Básica de Cidadania

Avaliação do economista Ranulfo Vidigal Vivemos um período no mundo de intensa transformação técnico-científica, com novos modos de vida humanos, individuais e coletivos, bem como consumo de massa, acesso às mídias sociais e novos comportamentos e modismos ditados pelos meios de comunicação, que definem a subjetividade individual e coletiva. A prosperidade e a busca de novas oportunidades é o objetivo mais importante da população jovem na sociedade, nos dias atuais. Nosso país, contudo, ainda convive com forte desigualdade de renda e oportunidades. Embora reconheçamos a mudança recente na direção de uma forte redução, tanto da pobreza, quanto da indigência, o quadro de iniqüidades é ingrato e incômodo. Dotar os indivíduos de ativos que lhe permitam aferir renda é a única saída para esta questão. Segundo o filósofo Aristóteles, a finalidade da política é a vida justa, aquela que torna iguais aos desiguais. Entretanto, para se alcançar justiça política é necessário realizar-s

Royalties em fevereiro na região Norte Fluminense

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O montante de royalties transferido aos municípios da região Norte Fluminense em fevereiro pela ANP, superou em 5,04% o valor transferido em janeiro. Entretanto, a participação percentual da região em relação ao Estado caiu de 43,22% em janeiro para 42,83%  em fevereiro.  Em fevereiro, Campos ficou R$56,8 milhões ou 46,67% do total transferido para região. Macaé, recebeu R$42,2 milhões ou 34,59% e São João da Barra recebeu R$9,1 milhões ou 7,48% do total d estinado a região.

Jornal o Diário

http://www.odiariorj.com/indices-apontam-campos-com-desenvolvimento-elevado/

Porto do Açu: uma avaliação pela ótica do emprego

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O número de pessoas ocupadas, com carteira assinada, em São João da Barra aumentou de 3.994, em 2006, para 8.426 em 2011, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. Tal evolução representa um crescimento de 110,97% no período. O gráfico mostra esta evolução desagregada por setor de atividade, onde o investimento na construção do porto do Açu mostra a sua importância no processo. O emprego no setor de construção civil, base dessa primeira etapa, cresceu 903,20% e impulsionou um crescimento de 210,12% no setor de serviços. É importante relacionar ess a evolução aos esforços de investimento privado no projeto portuário, cuja cifra já chegou nos R$ 3,0 bilhões, sem esquecer que o orçamento público do município , perto de meio bilhão, é invejável por conta da grande participação de royalties de petróleo. Entretanto, nesse mar de recursos, observa-se que o emprego no setor agropecuário caiu 32,06% e a indústria de transformação perdeu 23,59% do emprego em 2011, comparativamente ao a

Destruição de emprego em janeiro de 2013 na região Norte Fluminense

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A região Norte Fluminense, assim como o Estado do Rio de Janeiro, experimentaram uma forte queda no nível de emprego em janeiro de 2013. Foram 24.650 vagas de emprego destruidas no Estado e 1.725 vagas na região. "Destruição significa saldo negativo entre admissões e desligamentos" . Esses resultados foram muito inferior aos resultados de janeiro de 2012, quando o Estado registrou uma saldo negativo de 594 empregos e a região um saldo positivo de 804 empregos no mesmo mês. Na região Norte Fluminense, o município de Campos dos Goytacazes contabilizou um saldo negativo de 272 empregos, cuja concentração se deu no comércio com destruição de 210 vagas de emprego. Os setores de indústria de transformação, construção civil e agropecuário, apresentaram saldos de emprego negativos de 39; 39 e 54 sucessivamente. O setor de serviços criou 54 novas vagas em janeiro. Em macaé, o saldo negativo atingiu 1.250 vagas de emprego no mês. O setor que mais contribuiu negativamente foi a i

Jornal Valor Econômico

15/02/2013 às 18h19 Ação da OGX fecha no menor preço em quatro anos Por Téo Takar | Valor SÃO PAULO -  As ações ON da OGX mergulharam nos últimos minutos do pregão desta sexta-feira, com o disparo das chamadas ordens “stop loss”, que visam limitar as perdas dos investidores. Segundo operadores, não houve fatos novos em torno da empresa de petróleo de Eike Batista. O movimento foi meramente técnico e especulativo. Quando o papel atingiu R$ 3,53, menor cotação registrada na semana passada, os sistemas automáticos dispararam novas ordens para liquidar posições no papel. A ação terminou em baixa de 6,48%, a maior queda entre as componentes do Ibovespa, cotada a R$ 3,46. Trata-se do menor preço do ativo desde 8 de dezembro de 2008, quando fechou valendo R$ 3,35. Desde seu pico histórico, em 15 de outubro de 2010, quando fechou a R$ 23,27, a ação já mergulhou 85%. A mínima histórica do papel é de R$ 2,50, em 6 de novembro de 2008. "O merc

A problemática dos royalties de petróleo

http://www.usp.br/agen/?p=127717 Pesquisa descrita na tese de livre-docência de Postali, defendida em julho de 2012.

O segredo do sucesso

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Excelente reflexão do economista Ranulfo Vidigal   Uma das principais revistas de economia e negócios do mundo capitalista - THE ECONOMIST – destaca em sua edição mais recente a agenda reformista posta em prática nos países nórdicos (Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia) e seus bons resultados. Nestas nações predomina um alto índice de desenvolvimento humano – IDH, excelente aproveitamento dos talentos, renda bem distribuída, competitividade econômica e confiança nas instituições públicas. A Noruega é a primeira colocada nos rankings internacionais de prosperidade econômica e desenvolvimento humano; a Finlândia e a Dinamarca têm ótimos desempenhos no índice que mede a percepção da corrupção. A Suécia é a segunda colocada no quesito desburocratização dos pequenos negócios e na questão relativa à inovação tecnológica. Trata-se de um exemplo de modelo de setor público, cuja gestão resulta em uma máquina ágil e eficiente. Com auxílio da tecnologia da informação, o desemp

Indice de Participação no ICMS na região Norte Fluminense

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Os índices de participação no ICMS dos municípios da região Norte Fluminense, são apresentados na tabela. Macaé tem o maior índice; 4,962 em 2013, porém segue uma trajetória de declínio, apesar de sede da atividade petrolífera do país. Campos dos Goytacazes tem o segundo índice, 4,400 refletido em uma trajetória de crescimento desde 2010. Quissamã ocupa o terceiro lugar com um índice 1,457 também refletido em uma trajetória de crescimento. São João da Barra e Carapebus apresentam o mesmo índice de 0,489 em 2013, porém Carapebus segue uma trajetória de crescimento desde 2010, enquanto São João da Barra declínou o seu índice em 2012, voltando a cresceu em 2013. Para esse município, observa-se que os investimentos no porto do Açu parece não ter influência na economia local, principalmente quando comparado com Carapebus. Uma situação ainda mais complicada para São João da Barra é a posição de São Francisco de Itabapona. O município alcançou  0,547 de  participação no ICMS, com cresc

Índice de Participação Municipal para 2013 no Estado do Rio de Janeiro

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O índice de participação municipal para distribuição do ICMS em 2013, divulgado pela Secretaria Estadual de Fazenda do Rio de janeiro, apresenta algumas curiosidades. A tabela selecionou os municípios com coeficientes maior que 1,00 nos anos de 2013 e 2012 com as varições percentuais correspondentes . Na região metropolitana, somente os municípios de Belford Roxo e Niterói apresentaram crescimento do índice em 2013 com base em 2012, ou seja, 9,46% e 11,23% sucessivamente. Porém, na mesma região, quatro municípios experimentaram queda no índice. Duque de Caxias retraiu 3,3%; Nova Iguaçu 1,45%; Rio de Janeiro 1,0% e São Gonçalo perdeu 2,59% no período. A baixada Litorânea, através dos municípios de Cabo Frio e Rio das Ostras, apresentou ganho no índice de 2,83% e 0,26% sucessivamente. A região Costa Verde surpreendeu com o substancial crescimento do índice em 44,74% em Mangaratiba, enquanto que os municípios de Angra dos Reis perdeu 13,85% e Itaguai perdeu 0,08%. Na região Médio

Flutuação do emprego formal em São João da Barra em 2012

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A percepção de que os eventos carnavalescos em São João da Barra incentivam o comércio local é incorreta. Os dados do MTE sobre a flutuação do emprego em 2012 comprovam que os substanciais gastos orçamentários não provocaram a criação de emprego no município. O gráfico a cima apresenta o saldo de emprego gerado em 2012, acentuando os setores de indústria de transformação, construção civil e serviços, todos relacionados ao projeto do porto do Açu. A análise das ocupações com maiores saldos confirmam a tese. No setor industrial, predominam as ocupações de alimentador de linha de produção com salário médio de admissão de R$ 1.434,74 e assistente administrativo com salário médio de R$ 6.972,96. Na construção civil, sobressaem as ocupações de pedreiro, servente de obras e apontador de mão-de-obra, com salários médios de admissão de R$ 1.077,95; 855,15 e 1.326,22 sucessivamente . Importante observar que essas ocupações são cíclicas, dependendo das diferentes fases das obras.

Uma década de pecuária em São João da Barra

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São João da Barra, especialmente a região ao sul do município, confirma a caracteristica histórica de vocação voltada para a atividade pecuária. Verificou-se um crescimento importante no efetivo bovino na última década, onde o estoque saiu de 11.903 cabaças em 2001 para 21.365 cabeças em 2011, caracterizando um crescimento de 79,49% no período. A participação regional cresceu de 2,12% em 2001 para 3,19% em 2011.  N a atividade de vacas ordenhadas, o crescimento do efetivo foi mais modesto, ou seja, 12,96% indicando uma maior dinamica para a atividade de gado de corte. A participação regional permamenceu estabilizada em 1,63% no mesmo período. O valor da produção leiteira apresentou um crescimento expressivo, o que comprova melhoria técnica no trato com os animais. O avanço nominal no valor da produção foi de 665,70% em 2011, com base em 2001. A participação percentual no valor da produção regional que era de 1,63% em 2001, cresceu para 4,64% em 2011. É importante observar que es

O perfil da pecuária na região Norte Fluminense

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A região Norte Fluminense se apresenta como destaque na atividade pecuária na década 2001 a 2011, comparativamente as outras regiões do Estado, segundo indicadores do IBGE. A região que contabilizou 562.137 cabeças de bovino em 2001 cresceu 19,29% em 2011, com o registro de 670.462 cabeças. A sua participação percentual no estoque do Estado que era de 28,44% em 2001, subiu para 30,76% em 2011, maior participação entre as regiões do estado.  O município destaque na região é Campos dos Goytacazes que contabilizou 251.535 cabeças em 2011, representando 52,17% do total da região. O município de São Fidélis mostrou uma evolução de 33,09% no período, saindo de um estoque bovino de 66.123 cabeças em 2001 para 88.000 cabeças em 2011. Macaé cresceu o seu estoque em 17%, saindo de 84.617 cabeças em 2001 para 99.000 cabeças em 2011 e São Francisco de Itabapoana cresceu 16,65%, saindo de 71.105 cabeças em 2001 para 82.942 cabeças em 2011. Na pecuária leiteira, a região apresentou uma

Movimentação bancária em novembro de 2012 na região Norte Fluminense

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A movimentação bancária em novembro de 2012 contabiliza um saldo de R$1,7 bilhão de crédito em Campos dos Goytacazes, R$ 1,4 bilhão em Macaé e R$ 121,8 milhões em São Fidélis. Este município chama a atenção pelo grande volume de operações de crédito, comparativamente a São João da Barra e Quissamã, produtores de petróleo e sede de importantes investimentos em infraestrutura portuária.  Nas operações de depósito a vista do setor privado, Macaé lidera com um saldo de R$ 301, 1 milhões em novembro, seguindo por Campos dos Goytacazes com um saldo de R$ 239,4 milhões. Os municípios de São João da Barra, São Francisco de Itabapoana e São Fidélis ficaram bem próximos, fato curioso, já que São Francisco de Itabapoana e São Fidélis não são produtores de petróleo e não são beneficiarios dos investimentos exógenos que dirigidos para São João da Barra. nas operações de depósito a prazo, são João da Barra apresenta uma condição bem superior a os menores municípios. O gráfico apresenta a ev

Arte, Cultura e Festas Populares

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Ranulfo Vidigal    O poeta Ferreira Gullar, com sua genialidade afirma que a arte somente existe porque a vida não se basta. A escritora Daniela Castro, em artigo recente para uma importante revista de circulação nacional – Carta Capital - diz que: ”a arte joga com o inegociável da vida social. Ela desestabiliza o estabelecido, fricciona, negocia, destrói, revela, ilustra, enfim dialoga com a matriz ideológica que sustenta certa hegemonia de valores”. Sabemos todos que há uma cultura letrada ou erudita, onde eu destacaria as óperas, as grandes peças teatrais e a música de grandes compositores como Mozart e Vila Lobos; uma cultura popular de cunho folclórico – onde destacam-se o carnaval e as festas juninas nordestinas,e ainda,   uma cultura de massa ou industrial que atinge várias classes, através do cinema criado em hollywood, ou através das redes de televisão. As duas últimas, na opinião dos especialistas tendem a crescer, pois estariam amparadas por aparelhos econômicos

Os sinais da crise internacional no comércio exterior do Brasil

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Janeiro negro para as commodities de interesse da região Norte Fluminense (açúcar e minério de ferro). Conforme a tabela, a movimentação de açúcar em bruto contabilizou uma queda de 15,93% no volume embarcado em janeiro, comparativamente a dezembro de 2012, enquanto o preço médio praticado declinou 20,21% na compração com janeiro de 2012. Os negócios com minério de ferro também indicaram queda. O volume embarcado em janeiro de 2013 recuou 23,56% em relação a dezembro de de 2012, enquanto o preço declinou 9,22% em relação a janeiro de 2012.  Conforme pode verificado, a crise internacional vai aumentando a sua pressão, fragilizando os negócios do país com o exterior.

O papel da organização coletiva da produção

Globo Rural (3/2/2013) Produtores de café associados mudam de vida no ES Projeto une lavouras mais produtivas com preservação do meio ambiente. Associação mudou a realidade dos agricultores da comunidade. A comunidade Palmeiras, cujo nome vem das palmeiras que dominam o morro, fica no município de Mimoso do Sul, perto da divisa com o Rio de Janeiro. O lugar, formado por 40 famílias, se destaca pelo plantio de banana e, principalmente, pelas lavouras de café conilon, produto mais importante da região. As áreas de cultivo são pequenas e variam de três a cinco hectares. O agricultor José Cláudio Carvalho e a esposa, Rosa Machado, nasceram e cresceram na comunidade. As transformações em Palmeiras começaram em 1991, ano em que um madeireiro de fora da cidade comprou um lote de terra e começou a cortar árvores no alto do morro. O desmatamento, que colocava em risco as nascentes e os rios da comunidade gerou uma reação. Pela primeira vez, os agricultores decidiram agir em grupo.

Exportações brasileiras por blocos econômicos em janeiro de 2013

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O mês de janeiro de 2013 imp ôs o pior resultado, em termos de saldo comercial Brasil / resto mundo, nos últimos 24 anos. O saldo deficitário no mês foi contabilizado em US$ 4,035 milhões FOB, resultado das receitas de exportação em US$ 15,968 milhões e das importações em US$ 20,003 milhões. A tabela apresenta as exportações por blocos econômicos no mês de janeiro nos anos de 2013 e 2012. A queda em janeiro de 2013 foi de 1,08% em relação ao mesmo mês do ano anterior. As exportações neste m ê s para os p r incipais parceiros comerciais como a Ásia, América latica e Estados Unidos, apresentaram queda em relação a janeiro de 2012. O gráfico apresenta a participação percentual dos blocos econômicos nas exportações de janeiro de 2013. A Ásia, apesar da queda cintinua liderando com 24,95%, seguida pela América Latina e Caribe com 22,40%, União Européia com 19,77% e Estados Unidos com 11,99% do total exportado no mês.

O emprego formal em São João da Barra

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O emprego desacelerou fortemente em 2012, no município de São João da Barra. A tabela apresenta os saldos por setor atividade nos últimos dois anos. Verifica-se uma queda de 20,47% no saldo de emprego total em 2012, comparativamente ao saldo de 2011. A construção civil puxou a desaceleração com uma queda de 61,79% no saldo de 2012. O saldo de emprego no comércio foi negativo, com a destruição de 29 vagas em 2012, depois de ter alcançado um saldo positivo de 39 vagas em 2011. Esse dado chama a atenção e indica que o emprego gerado no ambito do porto do Açu não tem refletido no comério local , diferentemente dos discur sos correntes.