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Mostrando postagens de setembro, 2013

Execução orçamentária em Campos dos Goytacazes no primeiro semestre de 2013

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A execução orçamentária no primeiro semestre de 2013 em Campos dos Goytacazes, apresentou um bom padrão de eficiência. As receitas correntes realizadas no semestre atingiram o patamar de 49,31% do valor previsto para o ano, as receitas tributárias 56,09% e as transferências correntes  50,70%. No grupo das despesas, o valor liquidado referente a pessoal e encargos foi equivalente a 54,30%, enquanto que o valor liquidado de investimento foi equivalente a 31,62% da previsão total. Apesar do percentual de investimento liquidado ter ficado abaixo de 50%, é importante considerar o valor empenhado de R$352,9 milhões, equivalente a 70,3% da previsão do ano. Na avaliação proporcional, verifica-se que as receitas tributárias realizadas no valor de R$98,6 milhões no semestre, representaram 8,44% das receitas correntes, padrão superior aos 7,65% de 2012. Quanto aos investimentos, a relação proporcional do valor liquidado no semestre de R$158,7 milhões, representou 13,58% das receitas corren

A crise no grupo "X" longe do final

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,ogx-de-eike-batista-prepara-calote-recorde-de-us-445-milhoes,165913,0.htm

Municípios com avaliação máxima no IFGF no Rio de Janeiro

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Os municípios do Rio de Janeiro que obtiveram conceito máximo "A", no Índice Firjan de Gestão Fiscal, foram Rio das Ostras em primeiro lugar com índice 0,8517; Itaguaí em segundo lugar com índice 0,8511; Mesquita em terceiro lugar com índice 0,8283 e Saquarema em quarto lugar com índice 0,8158. Ou seja, do universo de 92 municípios no Estado, somente 4,34% obtiveram avaliação máxima.

A Difícil Gestão Fiscal na Rota do Petróleo

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O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), cujo objetivo é apoiar o aprimoramento do processo de gestão orçamentária nos municípios do Brasil, mostra um retrato preocupante da região Norte Fluminense, especialmente, pela sua condição de importante produtora de petróleo. A tabela apresenta os índices por município nos anos de 2011 e 2010 e o ranking no contexto do Estado. Observa-se que nenhum município da região atingiu o conceito A (índice acima de 0,8). Na melhor condição, com conceito B, Macaé manteve a posição de 7º lugar em 2011 e 2010. Campos dos Goytacazes, também com conceito B, caiu do 6º lugar para 12º lugar no Estado. Os indicadores que contribuíram na queda em 2011 com base em 2010, foram: gastos com pessoal, investimento, liquidez e custo da dívida. O indicador receitas próprias apresentou melhora. O município de São João da Barra caiu da 9º para 22º posição, em função da forte queda do nível de investimento. O aumento das receitas próprias não foi suficiente para evita

Tabela complementar com saldos de emprego na RNF

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Análise do emprego formal na região Norte Fluminense em agosto

O saldo de emprego formal na região Norte Fluminense cresceu 22,87% em agosto com relação a julho de 2013. Foram criadas 1.171 novas vagas no mês, contra 953 vagas em julho. Macaé e São João da Barra contribuíram para o resultado. Porém na comparação com agosto do ano passado, houve uma queda de 25,68% no saldo gerado em agosto deste ano. O saldo de emprego no período de janeiro a agosto de 2013 está concentrado em 59,09% em Campos do Goytacazes, 50,85% em Macaé e -19,13% em São João da Barra. Na avaliação setorial, verificou-se que das 7.287 vagas de emprego criadas no período de janeiro a agosto deste ano na região, Campos dos Goytacazes contribuiu com a geração de 4.306 vagas. Estas foram distribuídas em 650 na indústria de transformação, 267 na construção civil, 1.130 nos serviços, 2.386 na agropecuária, enquanto que no comércio o saldo foi negativo em 264 vagas. Já Macaé contribuiu com a geração de 3.706 vagas no período, distribuídas em 4.731 vagas na construção civil, 908 v

Uma Visão Moderna de Cultura

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A convite do amigo André Pinto, gestor da Cultura Municipal em São João da Barra, assisti a cerimonia de abertura da 7ª Primavera dos Museus, sob sua coordenação. Fiquei muito feliz de presenciar a sua moderna visão sobre cultura, fundamentada na história e com proximidade com a escola. Diferente da visão cultural imersa em eventos pontuais que se encerram em si mesmo, André Pinto explora, positivamente, a rica trajetória de historiador do saudoso João Oscar Pinto, o seu pai, e articula as diferentes atividades de cunho cultural a história de município. Exemplos como as apresentações de danças representativas do papel das Mucamas e dos Capoeiristas, durante a soberania do Império, resgatam a história e cria elos entre o cidadão e a sua terra. A gestão da cultura fundamentada na história apresenta outras vertentes importantes que potencializam o turismo e a economia como um todo. Ai está um belo exemplo de ações de cunho endógena, capazes de gerar riqueza com inclusão social, difer

Como tratar os recursos naturais?

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Nos 38 km de estrada na BR 356 entre São João da Barra a Campos dos Goytacazes, podemos contar de quatro a cinco pontos de retirada de areia do fundo do Rio Paraíba. A paisagem é assustadora e surge a pergunta: Quais são os impactos ambientais dessa substancial movimentação? Uma percepção de leigo no assunto é de que não existe normalidade nesse processo, o qual impactará em um custo ambiental elevado no futuro. Seria interessante uma avaliação dos ambientalistas da região. 

Divulgação

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Lançamento do livro do competente jornalista Gustavo Smiderle.

Desafios do Porto do Açu e seus Reflexos Socioeconômicos

Pesquisa do LEPROD/UENF sobre os desafios do Porto do Açu e seu reflexos socioeconômicos, será apresentada na cidade do Porto em Portugal. A dissertação investigou as reais possibilidades do território de influência direta do Complexo Portuário do Açu (Campos dos Goytacazes e São João da Barra), de coordenar um processo voltado para a ação coletiva, enquanto fundamento essencial para assegurar desenvolvimento em um contexto de investimentos exógenos, no setor de infraestrutura portuária. Questões relacionadas ao desenvolvimento como função de arranjos institucionais, a percepção da existência e atuação desses arranjos no território e o papel do governo na formulação de estratégicas para fortalecimento da ação coletiva, foram debatidas com as lideranças das organizações representativas do setor público e privado. Os resultados da pesquisa confirmaram um quadro já descoberto em pesquisa anterior. Existe uma convergência de percepção entre as lideranças envolvidas diretamente no proc

Novos caminhos para a LLX

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/09/1342569-grupo-eig-sera-controlador.shtml

Piscicultura como alternativa a pesca artesanal

Vejam a importância da Tilápia no mundo. Infelizmente não entenderam a nossa proposta por aqui. 6 http://infopesca.org/node/956

Operações bancárias em junho na região Norte Fluminense

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A tabela apresenta os saldos de operações de crédito, depósito a vista de governo, depósito a vista do setor privado e depósito a prazo, em junho de 2013, nos municípios da região Norte Fluminense. Campos dos Goytacazes com uma estrutura bancária correspondente 36 agências, contabilizou R$1,9 bilhão em operações de crédito, seguido por Macaé (26 agências) com R$1,6 bilhão e São Fidélis (4 agências) com R$136,3 milhões. Nas operações de depósito a vista do setor privado, a liderança é Macaé com um saldo de R$331,7 milhões, seguido por Campos dos Goytacazes com um saldo de R$252,2 milhões e São João da Barra (4 agências) com R$19,0 milhões.  Nas operações de depósito a prazo, Campos dos Goytacazes contabilizou um saldo de R$1,0 bilhão, Macaé R$821,5 milhões e São João da Barra R$226,4 milhões.   Observando a trajetória dos saldos de depósito a prazo (aplicações financeiras) em São João da Barra, verifica-se um forte crescimento nominal de 205,69% em junho de 2012 com relação a

Grandes Investimentos Transformam a Economia Local/Regional?

Os indicadores da conjuntura econômica recente, na Região Norte Fluminense, são contraditórios, quando associados a prática do discurso otimista e desfocado da ação efetiva planejada. Parece ser esta a cultura regional, cuja expectativa de desenvolvimento, acredita-se ser função de investimentos exógenos, especialmente, nas áreas de petróleo e infraestrutura portuária. Um grande equívoco é a não consideração do processo de intervenção endógena. Passados seis anos de muitas divulgações sobre investimentos realizados e não realizados, neste caso, a usina termoelétrica e a siderúrgica, além da forte desaceleração da unidade de construção naval na retro área do porto do Açu, de efetivo tem-se o ingresso de R$3,5 bilhões de investimento privado no Açu, além de R$1,5 bilhão de gastos públicos no município sede no mesmo período. A resposta, em termos de criação de vagas de emprego formal em São João da Barra, sede do empreendimento do Porto do Açu é sofrível. Foram criadas no período

Grupo X: um futuro de incertezas

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Ao contrário de algumas declarações otimistas, a situação do Grupo X é extremamente delicada. A reestruturação do endividamento, especialmente da OGX e OSX, empresas que poderiam garantir caixa mais rápido, tem sido traumática. Existem compromissos de curto prazo sem possibilidade de atendimento, os interessados nos negócios só colocam dinheiro novo para investimento e somente a venda de ativos é insuficiente para a continuidade dos negócios. O projeto do porto do Açu não é diferente, o descrédito de Eike, o caixa insuficiente para fazer frente as parcelas da dívida de curto prazo e a dificuldade de negociação dos ativos, tornam-se elementos bastante inibidores da normalidade que alguns querem passar.

Gasto por função em 2012 no município de São João da Barra

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O gráfico apresenta os valores correspondentes aos gastos nas principais funções em São João da Barra, para os anos de 2011 e 2012. Alguns destes valores chamam atenção. Por exemplo, o valor gasto na saúde em 2012 dobrou em relação a 2011, assim como no turismo que consumiu R$22,9 milhões. Em Desporto Lazer foram gastos R$9,2 milhões contra R$2,8 milhões em 2011, enquanto isso a agricultura só mereceu R$3,1 milhões. A função Urbanismo gastou R$59,9 milhões, valor maior 70,2% do valor gasto em 2011. Valor também maior 9,3% do valor gasto na educação em 2012. Não resta dúvida que esta execução orçamentária é desprovida de coerência, já que não capitaliza resultados compatíveis com os recursos alocados. O emprego no comércio é fraco, a produtividade da agricultura sofrível e a oferta de serviços públicos questionável.      

Gestão Orçamentária em 2012 no município de São João da Barra

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Os indicadores de gestão orçamentária de 2012 no município de São João da Barra, apresentam uma evolução do investimento em relação a 2011. O município investiu R$30,7 milhões ou 8,6% das receitas correntes. Mesmo assim, o valor realizado representou somente 56,57% da previsão anual. Parece permanecer a dificuldade para alocar recursos em investimento.  Também importante foi o valor realizado de receitas tributárias, em função do avanço das obras da OSX no Açu neste ano. O município realizou R$42,7 milhões de receitas próprias ou 12,02% das receitas correntes. Este valor representou 162,33% do valor previsto da arrecadação. As transferências correntes ainda são bastante relevantes na composição das receitas correntes, tem a proporção de 82,71%, enquanto e as despesas com pessoal e encargos equivalem a 3,33 vezes as receitas próprias. A equação não é tão simples, quando fecham as expectativas de redução das transferências de royalties, a crise do grupo X permanece e o município n

Exportação de minério de ferro em agosto de 2013

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As exportações de minério de ferro em agosto registraram um crescimento de 4,94% no volume embarcado em tonelada e uma redução de 0,95% nas receitas em dólares, em relação ao mês anterior. Os preços negociados, por sua vez, declinaram 5,68% em relação a julho e 7,53% em relação a janeiro deste ano. O gráfico apresenta a trajetória dos preços negociados nos meses de janeiro a agosto de 2012 e 2013. O preço negociado em agosto deste anos declinou 15,47% em relação ao preço de agosto de 2012.

Jornal Folha de São Paulo

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Eike Batista já reduziu sua participação na OGX em 11% desde março Nos últimos dias, o empresário vendeu 117,2 milhões de ações da petroleira, o segundo movimento do gênero em uma semana 04 de setembro de 2013 | 13h 29 Notícia     A+   A- Assine a Newsletter Reuters SÃO PAULO - O empresário Eike Batista vendeu 177,2 milhões de suas ações da petroleira OGX nos últimos dias, no segundo movimento do gênero no período de uma semana, informou nesta quarta-feira a companhia. O volume de ações corresponde a 5,49% do capital social da empresa. VEJA TAMBÉM Eike encontra interessado para Hotel Glória e coloca barco à venda Somadas as vendas realizadas desde março, Eike teve sua participação reduzida em 11,14% do capital social total da OGX, segundo a empresa. Em 28 de agosto, Eike vendeu 49,8 milhões de ações. Em nota de 29 de agosto, a OGX havia informado que as "vendas fazem parte de contínuo processo de aperfeiçoamento da

Exportação da commoditie Açúcar em Bruto no mês de agosto de 2013

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Continua em queda os preços das commodities brasileiras no exterior. O mês de agosto registrou um forte crescimento de 44,36% no volume embarcado de açúcar em bruto. Porém, o preço negociado de US$409,2 por tonelada foi menor 0,61% do que o preço de julho e menor 13,12% do que o preço de janeiro deste ano. O gráfico apresenta a trajetória dos preços negociados nos meses de janeiro a agosto de 2012 e 2013. A queda em agosto d e 2013 é de 19,05% em relação a agosto de 2012. Manter a receita em dólares, significa embarcar mais toneladas de açúcar, o que reflete na redução da oferta de etanol internamente e, consequentemente, o aumento de preço do combustível.

Medidas compensatórias do Porto do Açu: O gato comeu!

Matéria da Inter TV (Blog do Roberto Moraes), nesta última de terça feira, apresentou queixas de lideranças da pesca artesanal em São João da Barra, sobre o atraso nas obras do Entreposto Pesqueiro em Atafona. Com dois anos de construção e longe do término, os responsáveis LLX e Prefeitura Municipal não encontram justificativas plausíveis. Chamo atenção, entretanto, para as ações que tentamos implementar na cidade, alertando a população sobre as medidas compensatórias do Porto do Açu. A nossa crítica era de que o empreendedor não se esforçava para implementar tais medidas, já que que o governo era omisso. Dai a alternativa de fortalecimento da sociedade civil para uma efetiva cobrança. O resultado é que não obtivemos sucesso e fomos ridiculamente desprezados pela sociedade civil, pelo governo e pelo empreendedor.  Está ai o resultado! O tempo é o senhor da razão! http://www.robertomoraes.com.br/2013/09/pescadores-de-sjb-tambem-reclamam-ate.html http://economianortefluminense.bl

Matéria da Conjuntura Econômica - FGV

http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=4028809A203E1B74012048F081154692&contentId=8A7C82C53C29CBBF013C3EFECA8E0F9B

Exportações brasileiras por blocos econômicos no período de janeiro a agosto de 2013

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O saldo da Balança Comercial  do Brasil em agosto foi superavitário em US$1.226 milhões. No período de janeiro a agosto, entretanto,  o saldo foi deficitário em US$3.764 milhões, valor menor 128,63% em relação ao valor do mesmo período de 2012, quando o resultado foi superavitário em US$13.149 milhões. A tabela apresenta as exportações brasileiras por blocos econômicos no período de janeiro a agosto nos anos de 2013 e 2012. Observa-se uma variação positiva somente nos negócios com a Ásia. Com os outros blocos as variações foram negativos neste ano em relação ao ano passado. A maior queda ocorreu com os Estados Unidos, mesmo considerando que este pais esboça recuperação.   O gráfico apresenta a participação percentual dos blocos econômicos no total da receita de exportação do país em agosto. A Ásia teve uma participação de 33,3%, a América Latina  21,2%, a União Européia 19,3% e os Estados Unidos 10,3%.

Refletindo sobre estratégias indutivas do bem estar coletivo

Pesquisas aplicadas, realizadas pelo LEPROD-UENF, tem mostrado a existência de gargalos importantes no tecido sociocultural da região Norte Fluminense. Verifica-se uma sociedade com perfil individualista, postura reativa, forte dependência ao poder público, "míope" valorização institucional, acirradora de vaidades, com dificuldade em pactuar ações de âmbito coletivo. A intervenção nesse quadro é essencial, porém muito complexa. A fragilidade dos organismos, em pactuar ações relevantes em benefício do coletivo, isola agentes e atores, que fraquejam individualmente no campo da competição via mercado. Neste caso, estratégias no sentido de estimular a mudança de comportamento, podem representar um instrumental poderoso para a necessária transformação local. Tenho exercitado essa situação a partir do projeto "Resgate e Disseminação da História Local: uma estratégia para a mudança sociocultura e econômica". O mesmo ocorre em Atafona - São João da Barra, cuja moti