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Mostrando postagens de abril, 2014

Jornal Valor Econômico

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A redução na produção de automóveis já provoca demissões na cadeia do setor automotivo. As dispensas são pulverizadas e atingem principalmente trabalhadores das pequenas empresas, mas compõem um mercado de trabalho radicalmente diferente daquele do início do ano passado em todo o setor automotivo. De janeiro a março de 2013, a indústria de material de transporte (segmento que envolve montadoras, autopeças e outros subsetores no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) abriu 13,9 mil novas vagas. No mesmo período deste ano, o setor fechou 1.071 postos de trabalho em todo país, aponta o Caged.             Alguns polos automotivos estão sendo mais afetados, como o ABC paulista, a gaúcha Gravataí e a fluminense Porto Real. No ABC, a indústria de material de transporte eliminou 1.746 vagas no primeiro trimestre, percentual equivalente a 2,4% de todas as pessoas empregadas no setor até o fim de 2013.             Em Gravataí e Porto Real o número absoluto de corte de empregos é me

Gregos driblam crise e criam novas empresas

NIKI KITSANTONIS DO "NEW YORK TIMES", EM ATENAS Para Natalie Kontou, 32, a crise grega levou a algo positivo e inesperado. Após perder o emprego em uma revista em 2011, ela agora administra uma empresa com alguns amigos, oferecendo passeios ao crescente número de turistas no país. Inaugurada com orçamento de € 5.000 (R$ 15.400) em 2013, a Athens Insiders agora busca financiamento para se expandir. Com o desemprego no nível recorde de 28% -e acima de 60% para os menores de 24 anos-, muitos gregos deixaram de esperar que o governo faça o país caminhar novamente com as próprias pernas. Milhares de empresas naufragaram sob a recessão, agora no sexto ano. Mas o governo diz que mais de 41 mil novas companhias foram criadas em 2013, em sua maioria varejistas e em áreas que poucos avaliam como inovadoras. Mas a Endeavor Greece, ONG que apoia o empreendedorismo, contabilizou 144 start-ups com espírito empreendedor -nove vezes mais do que em 2010. Cerca de uma dúzia d

Projeto Minas-Rio atinge 88% do cronograma

JORNAL VALOR ECONÔMICO Por   Olívia Alonso, Francisco Góes e Marcos de Moura e Souza | De São Paulo, do Rio e de Belo Horizonte Um dos principais projetos da anglo-sul-africana Anglo American em todo o mundo, o Minas-Rio já recebeu investimentos de US$ 5,6 bilhões até o momento, 63% de uma previsão de US$ 8,8 bilhões, e está em suas fases finais, quase totalmente construído. Do total, R$ 2,6 bilhões foram contratados com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), segundo apurou o  Valor . O restante têm saído do caixa do grupo Anglo American e de outras instituições financeiras. Com quatro anos de atraso em relação ao cronograma inicial, o Minas-Rio terá seu primeiro embarque de minério de ferro ainda neste ano, na expectativa da Anglo American. Após diversos contratempos, o projeto estava 88% completo no fim de março, segundo informações obtidas com exclusividade pelo  Valor PRO , serviço de tempo real do  Valor . Esse status leva em conta o progres

Análise do Valor Adicionado na região Norte Fluminense

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Olhando a trajetória da linha de participação do valor adicionado da região Norte Fluminense no total do estado, podemos considerar uma boa evolução no tempo. Em 2002, o valor adicionado da região era equivalente 8,4% do total do estado, chegando em 2008 com uma participação de 14,4%. Após três anos de queda, o ano de 2012 apresentou uma importante recuperação, aumentando a participação para 14,9% em relação ao valor total do estado. Apesar da boa evolução da região, o aumento da riqueza não foi bem distribuída. A figura a seguir, mostra que a riqueza foi concentrada. Da participação de 8,4% da região no estado em 2002, Macaé participava com 3,47% e Campos com 3,20%, ou seja, os dois municípios representavam 79,4% da massa de riqueza na região. Na evolução para 2012, Macaé cresceu a sua participação para 6,67%, enquanto Campos dos Goytacazes evoluiu a sua participação para 4,01%. Neste ano, da participação de 14,9% da região no estado, os dois municípios diminuíram a sua rep

Renda média do trabalho em Quissamã e São João da Barra

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A figura mostra a evolução do salário médio do trabalho nos municípios de São João da Barra e Quissamã, segundo o IBGE.  Podemos observar a superioridade da renda do trabalho em Quissamã, que ao longo do período analisado, ficou sempre acima de São João da Barra, com exceção do ano de 2007, quando registrou o mesmo número de salários mínimos de renda média mês. Em relação a São João da Barra, observa-se o aumento da renda em 2007 quando as obras do porto do Açu foram iniciadas. Neste ano a média salarial mensal chegou a três salários mínimos, caindo fortemente nos dois anos seguintes e mantendo o salário médio abaixo de 2006, quando atingiu 2,3 salário mínimos de média. Esse indicador confirma a critica sobre o aumento do volume de emprego no município, por conta do porto do Açu, porém com baixa qualidade. O município de Quissamã, apesar de menor e sem os benefícios dos investimento sediados em São João da Barra, apresentou uma condição substancialmente melhor.     Mais uma vez

A Improdutividade inibe o desenvolvimento

http://www.valor.com.br/brasil/3520746/trabalhador-do-brasil-e-gloriosamente-improdutivo-diz-economist O economista escocês  Adam Smith já dizia no século XVIII que o desenvolvimento é função do trabalho produtivo. Se ele tinha razão, estamos perdidos! Veja a matéria do jornal "The Economist".

O frágil discurso governista

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/04/1442733-pesquisa-do-ibge-derruba-tres-mitos-sobre-o-emprego-no-pais.shtml O governo insiste no "samba de uma nota só"; neste caso, a propaganda sobre a baixa taxa de desemprego, para tirar o foco dos indicadores problemáticos, tais como: inflação, comércio exterior, atividade industrial, investimento, energia, juros, etc. Neste ano de eleição, a estratégia é fabricar noticias favoráveis a gestão pública, minimizando os gargalos evidentes.

Emprego no comércio no primeiro trimestre do ano

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Os dados da tabela mostram os saldos de emprego gerados no primeiro trimestre de cada ano no comércio, nos municípios de São João da Barra, Quissamã, São Francisco de Itabapoana e São Fidélis. São João da Barra e Quissamã são produtores de petróleo e, teoricamente, municípios "turísticos".  Evidente que os resultados são drásticos. Apesar da recuperação de São João da Barra em 2014, com a geração de 14 empregos, depois de amargar dois anos com saldo negativo, o total de 45 empregos em um período de oito anos é injustificável. Nesse período o porto do Açu consumiu R$5,5 bilhões e o orçamento público engordou com as receitas de royalties. Vejam que São Fidélis, sem royalties e sem porto, apresentou o maior saldo de emprego no comércio entre os quatro municípios. Outros dados que nos deixam estarrecidos, são os gastos na função turismo em São João da Barra. Nesses sete anos foram gastos no turismo local a bagatela de  R$103,5 milhões, para a geração de 31 empregos no co

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O quadro do emprego formal em março na região Norte Fluminense

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Um trimestre negro para o emprego na região Norte Fluminense. O saldo no período de janeiro a março é negativo em -175 empregos na região. O saldo no Estado do Rio também é negativo de -4.333 empregos no mesmo período. Nesse quadro dramático, Campos dos Goytacazes gerou um saldo acumulado positivo de 154 empregos no trimestre, que foi impulsionado pela construção civil com 631 empregos, seguido da agropecuária com 80 empregos e o setor de serviços que gerou 62 empregos no trimestre. O comércio destruiu 551 empregos e a industria de transformação 76. Macaé destruiu 811 empregos no trimestre. O setor e serviços liderou o processo com um saldo negativo de -280 empregos, seguido pelo comércio com um saldo negativo de -271 empregos, industria de transformação com saldo negativo de -91 e a construção civil com um saldo negativo de -64 empregos destruídos no trimestre. São João da Barra apresentou um melhor quadro, com um saldo positivo de 372 empregos gerados no trimestre. A constru

O "X" dos negócios de Eike Batista!

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,prejuizo-da-osx-braco-naval-do-grupo-ebx-cresce-para-r-2-4-bi-em-2013,182305,0.htm O fechamento contábil das empresas do "ex grupo X" em 2013, apresentaram resultados lastimáveis. A OSX, braço da construção naval, em recuperação judicial, registrou um prejuízo de R$2,4 bilhões, enquanto a OGPar (antiga OGX) registrou um prejuízo de R$17,435 bilhões no mesmo ano. A empresa do ramo de petróleo conseguiu contabilizar uma das maiores perdas do ano entre as companhias de capital aberto da América Latina e Estados Unidos. Completando o quadro, a ENEVA (ex MPX) e a PRUMO (ex LLX), já vendidas, amargaram prejuízos de R$942 milhões e R$116 milhões, respectivamente. Somando a brincadeira, o rombo é de R$20,893 bilhões em 2013.

Evolução do Salário Mínimo no Brasil

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A politica de crescimento real para o salário mínimo no país, continua firme nos propósitos do governo. O novo valor calculado e encaminhado, através do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2015 é de R$779,79, o que representa um aumento nominal de 7,7% em relação ao valor de 2014. Observando a trajetória mostrada pelo gráfico, podemos ver que a linha de crescimento do salário mínimo avança sempre acima da linha da inflação, medida pelo INPC. Considerando a recomposição da inflação do ano anterior, podemos observar ganhos reais ao londo dos anos de 2007 a 2015. O ponto de pico foi em 2012, quando o salário mínimo apresentou um crescimento de 14,13% e a inflação de 2011 chegou a 6,06%.

Investimentos bilionários e suas contradições

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Dentre os diferentes indicadores econômicos que são utilizados para análise do desenvolvimento local/regional, a taxa de criação de novos negócios tem uma papel fundamental. Naturalmente, novas firmas em funcionamento pressionam a demanda por mão de obra, aumenta a oferta de bens e serviços, aumenta a arrecadação pública e, consequentemente, a renda individual. Os investimentos privados instalados na região Norte Fluminense, especialmente, o porto do Açu em São João da Barra, trouxeram uma grande expectativa sobre a criação de novas firmas, além de uma consistente geração de emprego e transformação no comércio. Os estudos de impacto ambiental do porto do Açu, dentre outras externalidades positivas, acentuam fortemente esse cenário.    Aliás, conforme relatado na nossa análise anterior, essas expectativas estão cada vez mais presentes nos discursos de importantes lideranças da região, as quais costumam lançar mão de um discurso político em detrimento de uma análise técnica. 

O problema da energia no País!

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,pib-brasileiro-pode-crescer-menos-de-1-em-2014-se-houver-racionamento,181859,0.htm Grandes mentiras e contradições sobre a situação da energia no País. " A que ponto chegamos"!  O governo tem medo de assumir a possibilidade de racionamento por conta das eleições de 2014, podendo deixar o anuncio para 2015, transferindo prejuízos mais robustos para os brasileiros.  Uma outra alternativa, seria minimizar o problema aumentando preço e custo para os consumidores e, consequentemente, pressionando a inflação. Também, não desejável em ano de eleição. A desarrumação presente da economia, tem um fator importante que é a desaceleração da oferta, cuja alternativa é o crescimento do investimento que precisa de energia. Reflexos na região Norte Fluminense: É neste cenário que surgem noticias sobre novos investimentos para a região, além de nova previsão para o inicio de operação do porto do Açu e empresas parceiras. Ant

Operações bancárias na região Norte Fluminense em 2013

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O sistema bancário da região Norte Fluminense fechou o ano de 2013 com crescimento nominal dos saldos da principais operações acima da inflação medida pelo IGP-M.   Os saldos das operações de crédito, depósito a vista do governo, depósito a vista do setor privado, depósito em poupança e depósito a prazo, são apresentados na tabela para os nove municípios da região. O crédito cresceu 22,56% em 2013 com base em 2012, contra um IGP-M de 5,52%, enquanto o saldo de depósitos a vista privado cresceu 8,5%, o saldo em poupança cresceu 25,0% e o saldo de depósito a prazo caiu 1,74%. Neste caso, somente o depósito a prazo apresentou uma variação negativa de 7,35% (variação negativa de 1,74 acrescida do IGP-M).

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Sem um diagnóstico socioeconômico real a região não decola!

As expectativas de importantes lideranças sobre a transformação regional, em função dos robustos investimentos privados nos setores de petróleo e infraestrutura portuária, são muito otimistas porque não é comum a análise conjuntural mais aprofundada. Como sabemos, não é tão simples o acesso aos dados econômicos da região, além do desinteresse em muitos casos. Assim, é mais pratico o discurso vazio e sem fundamentos mais apropriados. A minha critica tem como base as afirmações exageradas com viés de positividade sobre a economia da região. Muitas lideranças, em defesa da prática corporativista, acentuam uma importância de sua entidade ao processo de transformação socioeconômica da região que é desmedida. Na verdade o quadro é bem diferente, de fato a região é palco de grandes investimentos que se arrastam por décadas. Macaé foi eleita sede da atividade petrolífera já na década de setenta e a chamada Bacia de Campos, hoje produz mais de 80% do petróleo nacional. Em decorrência,

Exportação de Minério de Ferro em março de 2014

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A exportação de minério de ferro cresceu 8,13% em março, considerando o volume embarcado, enquanto a receita cresceu 9,08%. Em relação a março de 2013, o volume embarcado em 2014 cresceu 8,39% , enquanto a receita caiu 4,34% no mesmo período. O gráfico mostra a evolução dos preços de minério no mercado internacional. Em março houve uma leva recuperação em relação a fevereiro, porém ficou menor 11,73% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Exportação de açúcar em março de 2014

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Se mantém a tendencia de queda nas exportações de açúcar bruto do Brasil. O volume embarcado em março caiu 22,67% em relação a fevereiro, enquanto a receita em dólar caiu 25,82% no mesmo período.  Na comparação com março de 2013, o volume embarcado caiu 24,58%, enquanto a receita caiu 38,72%. A evolução dos preços da commoditie pode ser observada no gráfico. Em março, a queda foi de 4,06% em relação a fevereiro e 18,75% em relação a março de 2013. Conforme podemos ver no gráfico, os preços de 2014 seguem a trajetória de queda já observada em 2012 e 2013.

Receita de Royalties em março de 2014

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A tabela apresenta os valores de royalties depositados nos municípios da região Norte Fluminense em março. Campos dos Goytacazes recebeu R$56,3 milhões e acumulou uma receita de R$168,1 milhões no primeiro trimestre deste ano.  Macaé recebeu R$42,4 milhões no mês e acumulou R$125,9 no trimestre. São João da Barra recebeu R$10,7 milhões no mês e acumulou R$32,7 no trimestre e Quissamã recebeu R$7,6 milhões e acumulou R$22,9 milhões no trimestre. O valor transferido para a região representou 40,26% do total transferido para todos os municípios do Rio de Janeiro. Este percentual é menor do que os percentuais de janeiro e fevereiro.Em março de 2013 a participação da região no conjunto dos municípios do Rio de janeiro foi  43,98%.

Resultado da Balança Comercial brasileira no primeiro trimestre de 2014

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A Balança Comercial Brasileira registrou superávit de US$ 112 milhões em março, valor inferior aos US$ 162 milhões do mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre deste ano, entretanto, o saldo foi deficitário em US$ 6,1 bilhões. As exportações por blocos econômicos são apresentadas na tabela. Podemos observar,  na comparação do primeiro trimestre de 2014 com o primeiro trimestre de 2013, taxas de crescimento das exportações somente com a Ásia e com os Estados Unidos. Nos ostros blocos os resultados foram negativos.  Observamos ainda uma tendencia de concentração das exportações brasileiras na China, enquanto que com os Estados unidos observa-se uma tendencia de queda. Esse fato é preocupante já que a dinâmica de crescimento econômico da China dá sinais de preocupação, além da estratégia de redução da dependência desse país em relação à fornecedores tradicionais de matérias-primas.  O gráfico apresenta a participação percentual dos blocos econômicos nas exportações