A conjuntura econômica brasileira expõe suas fragilidades
A recessão se aprofunda no país, sem indicativos de recuperação a vista, pelo menos, no médio prazo. A evolução das taxas trimestrais em relação ao trimestre imediatamente anterior, apresenta queda nos três últimos trimestres de 2015. No primeiro trimestre a queda do PIB foi de -0,8%, no segundo trimestre -2,1% e no terceiro trimestre -1,7%. A expectativa é que no quarto trimestre do ano ocorra também uma queda.
O gráfico apresenta as taxas de evolução do PIB e da Formação Bruta do Capital Fixo nos trimestres de 2014 e 2015. Observem que a trajetória da FBCF (investimento agregado) é de queda em todos os trimestres analisados. Esse indicativo é perigoso, já que mostra a incapacidade de investimento dos governos e a baixa disposição para investimento do setor privado, em função da crise política que acaba alimentando a crise econômica.
Outro dado importante é a trajetória de queda da atividade industrial desde do segundo trimestre de 2014, fato que caracteriza a falta de disposição para investir do setor privado. Os reflexos podem ser visto também na trajetória do consumo das famílias que apresenta queda nos últimos três trimestres de 2015. O aprofundamento do desemprego, o alto nível de endividamento e a preocupação com o futuro, são elementos importantes na explicação dessa problemática.
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