Avaliação das exportações brasileiras em 2025
Apesar
das incertezas do contexto macroeconômico mundial, as exportações brasileiras
avançaram 5,27% em julho deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado. Em
julho o valor exportado atingiu US$32,3 bilhões com participação de 22,25% do
setor agropecuário; 22,96% da indústria extrativa e 54,4% da indústria de
transformação.
No
setor agropecuário destacaram-se os negócios com soja, contabilizando US$5,0
bilhões no mês, ou 69,86% das exportações do setor, seguido pelos negócios com
café não torrado com exportação de US$1,0 bilhão, equivalente a 14,51% em
relação ao total do setor.
Na
indústria extrativa, destacaram-se os negócios com óleo bruto de petróleo com
US$4,0 bilhões exportados ou 54,37% do total, seguido da exportação de minério
de ferro que contabilizou US$2,6 bilhões ou 35,33% em relação ao total
exportado pelo setor.
Na
indústria de transformação, com uma pauta mais diversificada, os negócios com
carne bovina atingiram US$1,5 bilhão de exportação ou 35,33% e açucares e
melaços com exportação de 1,4 bilhão ou 8,38% em relação ao total exportado
pelo setor.
No acumulado
de janeiro a julho deste ano, as exportações somaram US$198,0 bilhões, valor
0,11% maior em relação às exportações do mesmo período do ano passado. A China
teve uma participação de 30,7%, os Estado Unidos 11,5%, a Argentina 5,1%, a
Holanda 2,8%, México, Espanha e Chile 2,5%, Alemanha 2,1%, Canadá 1,9% e
Singapura 1,8% do total exportado no período.
Considerando
que o setor de petróleo e gás não sofre influência direta do “Tarifaço”
americano e da importante parceria comercial entre China e Brasil, uma estratégia
importante no momento é a implementação de um programa de apoio às pequenas médias empresas que exportam para os Estados Unidos, objetivando a proteção do emprego,
especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
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