De olho na conjuntura econômica da China
O presente interesse da região pelos investimentos chineses, em função do complexo portuário do Açu, nos obriga a dirigir os olhares para a trajetória econômica deste país, que após duas décadas de crescimento econômico de dois dígitos, foi fortemente afetado pela crise financeira internacional, no final do ano passado. No segmento de comércio exterior, as exportações e as importações declinaram, com reflexo na desaceleração do Produto Interno Bruto. Entretanto, o otimismo parece estar voltado para os últimos resultados. No primeiro trimestre deste ano, o crescimento do PIB foi de 6,1%, considerando um contexto de resultados negativos pelo mundo a fora. No segundo trimestre, o PIB cresceu 7,9%, comparativamente, ao mesmo período do ano anterior. Nesse primeiro semestre do ano, a riqueza gerada no país somou 13,98 trilhões de Yuan, ou US$ 2,04 trilhões. Há de se considerar que o governo vem desenvolvendo ações para fortalecer a demanda efetiva, de forma a alcançar a meta de crescimento de 8% neste ano.
No caso da Região Norte Fluminense, especialmente, São João da Barra, o interesse inicial pela China passa pela dinâmica do comércio da “commodity” minério de ferro.
Neste caso, os indicadores mostram o quanto esta atividade foi impactada pela crise.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ExteriorNo caso da Região Norte Fluminense, especialmente, São João da Barra, o interesse inicial pela China passa pela dinâmica do comércio da “commodity” minério de ferro.
Neste caso, os indicadores mostram o quanto esta atividade foi impactada pela crise.
O gráfico a seguir mostra a evolução dos preços contratuais da exportação de minério no periodo de outubro de 2008 a junho de 2009. É visível a retração do preço da tonelada negociada nesse periodo de crise. Em junho observa-se uma queda de 34,07% no preço em relação a outubro.
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