Práticas de sustentabilidade.........

Depois de uma semana em Belo Horizonte, no Congresso de Engenharia de Produção, muitos debates e trabalhos interessantes, retorno com baixa inspiração. Não gosto de reproduzir matérias de jornais, mas as discussões sobre o tema ambiental me chamou a tenção para a necessidade de uma reflexão.

Ouvi em BH que o paradigma de organização produtiva, ainda em desenvolvimento, pode ser o da sustentabilidade, depois de superados os paradigmas de produção em massa (taylorista fordista) e produção flexivel (eletro-eletrônica). Na verdade, as imagens apresentadas referenciando sustentabilidade eram todos focadas na natureza. Então, sustentabilidade é somente proteção da natureza? Tenho dúvidas.

No ínicio da primeira revolução industrial, período em que a natureza estava totalmente preservada, Adam Smith levantou a questão da geração de riqueza e a sua distribuição. Desde esse período a grande luta da economia tem sido a de gerar riqueza e combater a exclusão social. Isso quer dizer que antes de pensar o meio-ambiente dissociado do homem, devemos pensar na defesa do homem e sua inserção socioeconômica. Este estágio, eleva o indivíduo culturalmnente o que vai refletir em novas praticas sociais, culturais, econômica, políticas, cujos impactos é naturalmente a defesa do meio-ambiente.

Assim, entendo melhor a questão. Focando na evolução do homem, ataco as práticas nocivas que atingem a natureza e, na sequência, o próprio indivíduo. Trata-se de uma árdua missão, afinal desde Adam Smith a luta relacionada a geração de riqueza e sua distribuição ainda não terminou. Desta forma, o esforço de proteção a natureza, da forma observada, pode não garantir a proteção do homem.

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