A crise da economia européia e seus reflexos no Brasil
Depois da crise aguda nos países da Europa, analistas acreditam que o crescimento econômico pode estar ganhando força. O otimismo vem com o crescimento industrial de 1,8% a partir de outubro. Independente da torcida em relação a reestruturação da Europa, os indicadores no gráfico da relação dívida/PIB 2013 e taxa de desemprego em agosto, nos principais países (The New York Times), indicam dificuldades que normalmente são de difícil solução no curto prazo. Situações como a da Grécia, com uma relação dívida/PIB de 169,1%, Itália com 133,3% e Portugal com 131,3%, além das taxas de desemprego elevadas, são pontos de fragilidade da comunidade européia e que vão refletir no sistema de moeda única (EURO).
O Brasil, apesar de apresentar uma situação mais cômoda em relação a esses indicadores, taxa da relação dívida/PIB de 34,5% e taxa de desemprego de 4,4% em 2013, acaba sofrendo as conseqüências do desequilibro da economia européia. A exportação para o bloco europeu em 2013 sofreu uma queda de 2,81% em relação a 2012, enquanto a participação do mesmo bloco caiu de 20,24% em 2012 para 19,7% em 2013.
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