Economia encolhe 0,15% em 2014 e flerta com recessão, mostra BC
folha de são paulo
POR DINHEIRO PÚBLICO & CIA
12/02/15 08:35
A economia brasileira encolheu em 2014 e iniciou este ano mais próxima de uma recessão, mostram dados do Banco Central.
Divulgado nesta quinta-feira (12), o índice de atividade do BC aponta uma queda de 0,15% no ano passado, no pior desempenho desde 2009. Em outras palavras, o Brasil ficou mais pobre.
Os números definitivos sobre a variação da renda e da produção nacional -ou seja, do PIB (Produto Interno Bruto)- só serão divulgados no próximo mês pelo IBGE. Mas os cálculos do BC já antecipam tendências negativas.
Com o pessimismo disseminado entre consumidores e empresários, a atividade conjunta de indústria, comércio, serviços e agropecuária caiu 0,55% em dezembro e 0,15% no último trimestre do ano passado, na comparação com os períodos imediatamente anteriores.
Isso significa que o primeiro ano do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff começa com a herança de uma economia já em trajetória de declínio.
A retração tende a se agravar com as medidas adotadas para combater a inflação e o rombo nas contas do governo, acumulados no primeiro mandato.
Já estão em curso alta dos juros, aumento de impostos, cortes em programas sociais e outros gastos públicos.
Para piorar o cenário, há a ameaça de racionamento de água e energia elétrica, em particular na região mais rica do país.
Entre analistas de mercado, já são comuns projeções de encolhimento do PIB por dois trimestres consecutivos neste início de ano, o que caracterizaria um sintoma tradicionalmente adotado de recessão.
O diagnóstico será mais claro se confirmadas as previsões gerais de aumento das taxas de desemprego.
Recessões são processos prolongados de contração da economia em que, temerosas com o futuro, as famílias passam a consumir menos e as empresas cortam investimentos e contratações. Como resultado, todos empobrecem.
O PIB brasileiro encolheu nos dois primeiros trimestres do ano passado, mas, como as taxas não chegaram a ser expressivas e o mercado de trabalho manteve números favoráveis, a recessão não ficou inteiramente caracterizada.
Divulgado nesta quinta-feira (12), o índice de atividade do BC aponta uma queda de 0,15% no ano passado, no pior desempenho desde 2009. Em outras palavras, o Brasil ficou mais pobre.
Os números definitivos sobre a variação da renda e da produção nacional -ou seja, do PIB (Produto Interno Bruto)- só serão divulgados no próximo mês pelo IBGE. Mas os cálculos do BC já antecipam tendências negativas.
Com o pessimismo disseminado entre consumidores e empresários, a atividade conjunta de indústria, comércio, serviços e agropecuária caiu 0,55% em dezembro e 0,15% no último trimestre do ano passado, na comparação com os períodos imediatamente anteriores.
Isso significa que o primeiro ano do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff começa com a herança de uma economia já em trajetória de declínio.
A retração tende a se agravar com as medidas adotadas para combater a inflação e o rombo nas contas do governo, acumulados no primeiro mandato.
Já estão em curso alta dos juros, aumento de impostos, cortes em programas sociais e outros gastos públicos.
Para piorar o cenário, há a ameaça de racionamento de água e energia elétrica, em particular na região mais rica do país.
Entre analistas de mercado, já são comuns projeções de encolhimento do PIB por dois trimestres consecutivos neste início de ano, o que caracterizaria um sintoma tradicionalmente adotado de recessão.
O diagnóstico será mais claro se confirmadas as previsões gerais de aumento das taxas de desemprego.
Recessões são processos prolongados de contração da economia em que, temerosas com o futuro, as famílias passam a consumir menos e as empresas cortam investimentos e contratações. Como resultado, todos empobrecem.
O PIB brasileiro encolheu nos dois primeiros trimestres do ano passado, mas, como as taxas não chegaram a ser expressivas e o mercado de trabalho manteve números favoráveis, a recessão não ficou inteiramente caracterizada.
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