A agricultura como estratégia para geração de riqueza local

Como devemos olhar a agricultura, considerando a sua capacidade de transformação socioeconômica local? A minha colaboração doméstica nesta manhã me levou a refletir sobre a temática e responder ao presente questionamento.

A agricultura é uma nobre atividade econômica implementada na terra, ou não, responsável pela nossa alimentação e base para a produção industrial na condição de insumo. A venda, exclusivamente, como alimento básico costuma gerar baixo resultado, já que os custos de cultivo são muito elevados em função da sofisticação tecnológica dos insumos e da escala diminuta que dificulta a competitividade.

A estratégia, portanto, está no esforço de processamento industrial dos produtos agrícolas com agregação de valor ao longo de cadeias produtivas.

As três imagens em primeiro plano, a seguir, mostram um primeiro processamento muito simples para agregação de valor na abóbora e no aipim.


Importante observar que neste caso ocorre a ingresso de trabalho e, com a ajuda do congelamento, o produto obtém um tempo de durabilidade maior, possibilitando melhores possibilidades de comercialização por um preço mais alto do que o preço do produto m sua condição básica. Entretanto, os processos podem se sofisticar muito mais, atingindo padrões de excelência, conforme as quatro imagens no segundo nível, acima.

Em um estágio mais tecnológico, o aipim ou mandioca se transforma em extrato de mandioca que é indicado no tratamento capilar (Shampoo e Condicionador), cujo preço atinge R$87,20.

Outros produtos como o óleo de semente de abóbora em cápsula - Shiva natural - que atinge um preço de R$85,00; o óleo de semente de abóbora em gotas, indicado como medicamento para próstata e a mandioca de aipim cozida vapor, comercializado a R$95,25 a embalagem.

Evidente que existem dezenas de outros produtos com variados valores que permitem naturalmente viabilizar negócios diversos. O importante é que cadeias produtivas desta natureza, inserem diferentes padrões de mão de obra, desde a de alto conhecimento até a mão de obra com baixa escolaridade, permitindo a geração de riqueza que é fixada localmente, provocando desenvolvimento socioeconômico e reduzindo a desigualdade.

É evidente que o planejamento relativo a estas atividades de conhecimento exige algumas estratégias mais sofisticadas que precisam ser tratadas mais detidamente.

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