Configuração
produtiva para o crescimento econômico inclusivo: o Espírito Santo ensinando o
Rio de Janeiro
Uma
configuração produtiva que defendemos como alternativa para o crescimento econômico
inclusivo está muito próximo da região Norte Fluminense. O município de Santa
Teresa a setenta quilômetros de Vitória no Espirito Santo. Com uma área
territorial de 683,032 K2 (60% rural e 40% urbano) e uma população de 22.808
habitantes (50% urbano e 50% rural), o município tem como base econômica a
combinação de atividades agroindustriais com o turismo. A seguir, imagens da
rua do lazer, vinicultura e exposição de produtos da associação de produtores
do município.
Fica
evidente a integração exitosa entre os espaços rural e urbano. As agroindústrias
rurais desenvolvem processos de agregação de valor aos produtos básicos e a cidade
atrai turistas com bom padrão de renda para dinamizar a economia local. Como resultado
forma-se uma oferta de trabalho compatível com a população, enquanto o comércio
mostra a sua dinâmica absorvendo em torno de 20% do estoque de emprego total. Em
nível de comparação, em São João da Barra essa participação atinge 7% e em
Quissamã 11%.
Contrariamente
do que ocorre na região Norte Fluminense, a riqueza gerada no município é
fixada localmente. Por aqui a riqueza gerada pode ser comparada a “cabeça de
bacalhau”. Sabemos que existe, mas não vemos.
Chama
atenção também o padrão das residências na cidade. Uma combinação de casa de altíssimo
luxo e construções médias de muita dignidade. As construções comerciais também apresentam
excelente padrão.
O
município ainda se destaca na área de educação, com os alunos atingindo uma média
de 7,1 nos anos iniciais do ensino fundamental em 2013 (Campos comemora a nota 5,4). Identifica-se
ainda a oferta de cursos de nível superior na área de saúde, onde muitos alunos
da região se deslocam para o município.
Como
indicamos, temos muito que aprender!!
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