A Origem do Porto do Açu
Um belo resgate a origem do porto do Açu está no blog literário do Carlos Sá http://carlosaadesa.wordpress.com/
Com o título: A complexa gênese de um complexo, o jornalista faz um relato importante sobre a apresentação do projeto para a implantação de um porto off-shore no Açu em 2000. Sob a coordenação de Wagner Victer, secretário estadual de energia, indústria naval e petróleo, do então governo Garotinho, foi apresentado a sociedade sanjoanense, no Clube Operários e na Cãmara de Vereadores neste ano, uma estrutura portuária no Açu e as suas possibilidades operacionias. O investimento anunciado naquele momento era de US$90 milhões distribuídos em 1/3 para o Estado do Rio de Janeiro, 1/3 para a Petrobrás e 1/3 para um conjunto de empresas privadas interessados no negócio. Os anos se passaram e o projeto ficou engavetado até Eike Batista decidir assumir, com suas empresas, a intenção de implementar o projeto em 2007.
O que é muito importânte nessa história é que podemos confirmar a relevância dos recursos locais no processo de desenvolvimento endógeno. Me lembro muito bem da persistência de um certo técnico que vivia em Atafona, em mostrar como a região do Açu poderia viabilizar, tecnicamente e economicamente, um porto dessa magnitude, já que somente aquela localidade apresentava um calado em torno de 18 metros de profundidade, dentre outras vantagens. Isso mostra que qualquer espaço territorial detém recursos importantes e diferentes, os quais quando tem o seu uso devidamente planejado, potencializa riqueza e desenvolvimento. Infelizmente, a articulação política partidária vem restringindo a consolidação de uma estrutura técnica capaz de mudar positivamente estruturas arcaícas que desperdiçam recursos e aprofunda a pobreza.
Com o título: A complexa gênese de um complexo, o jornalista faz um relato importante sobre a apresentação do projeto para a implantação de um porto off-shore no Açu em 2000. Sob a coordenação de Wagner Victer, secretário estadual de energia, indústria naval e petróleo, do então governo Garotinho, foi apresentado a sociedade sanjoanense, no Clube Operários e na Cãmara de Vereadores neste ano, uma estrutura portuária no Açu e as suas possibilidades operacionias. O investimento anunciado naquele momento era de US$90 milhões distribuídos em 1/3 para o Estado do Rio de Janeiro, 1/3 para a Petrobrás e 1/3 para um conjunto de empresas privadas interessados no negócio. Os anos se passaram e o projeto ficou engavetado até Eike Batista decidir assumir, com suas empresas, a intenção de implementar o projeto em 2007.
O que é muito importânte nessa história é que podemos confirmar a relevância dos recursos locais no processo de desenvolvimento endógeno. Me lembro muito bem da persistência de um certo técnico que vivia em Atafona, em mostrar como a região do Açu poderia viabilizar, tecnicamente e economicamente, um porto dessa magnitude, já que somente aquela localidade apresentava um calado em torno de 18 metros de profundidade, dentre outras vantagens. Isso mostra que qualquer espaço territorial detém recursos importantes e diferentes, os quais quando tem o seu uso devidamente planejado, potencializa riqueza e desenvolvimento. Infelizmente, a articulação política partidária vem restringindo a consolidação de uma estrutura técnica capaz de mudar positivamente estruturas arcaícas que desperdiçam recursos e aprofunda a pobreza.
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