O poder público no contexto da tragédia na serra fluminense
Duas questões que se entrelaçam ocupam um espaço importante na mídia. São elas, a ausência do Estado nos elementos causadores da grande catástrofe na serra fluminense e o discurso firme da presidente Dilma em direção a necessidade de profissionalização no serviço público. Na verdade estas questões estão relacionadas, já que os discursos em defesa de maior participação do Estado na sociedade escondem o verdadeiro motivo perverso que é a necessidade de criar espaços para correligionários políticos em detrimento do conhecimento na formação do corpo técnico essencial a boa prática da gestão pública. Tal fato tem levado a franca incompetência do poder público que é combinada a complacência a atos ilegais como a ocupação de áreas inadequadas a habitação, desmatamentos e invasões de diversas naturezas. Estes atos sim, representam as causas de eventos como o que estamos vivenciando neste momento e que, infelizmente, faz parte da história dos brasileiros. A cada ano o problema se repete, sem que nada seja feito a não ser culpar a natureza. É lamentável que a própria sociedade não consiga entender esta situação e ainda alimenta esta prática. Os governantes, por sua vez, preferem atuar na consequência onde aparecem como protetores da população. Claramente fogem da atuação na prevenção, já que a nefasta prática histórica os levam a usar os recursos orçamentários em custeio, segundo seus interesses e, em função, da imcompetência não conseguem usar os recursos das esferas federal, estadual e municipal em investimentos infraestruturais que sem dúvida evitariam tantas mortes.
Professor,
ResponderExcluirAdorei o novo visual do blogue, mais alegre, moderno e convidativo.
Quanto ao texto: duro, mas real.
Já ia me esquecendo, parabéns pela conquista do Prêmio Top 100, no segmento Economia, edição 2010, do Top Blog
ResponderExcluirObrigado pelos comentários Angeline. Ano Novo é sempre bom mudar algo. Quanto ao texto, vamos vencer pela cansaço. O conhecimento precisa superar o oba...oba no serviço público. Abraços, Alcimar
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