A preocupação orçamentária ganha corpo no país
As discussões sobre possíveis cortes no orçamento para 2011 com a definição de prioridades, iniciou no novo governo Dilma e contaminou diversos Estados da Federação. Na verdade, a estabilidade macroeconômica com baixas taxas de inflação, juros incentivando o consumo das famílias e a forte geração de renda a partir de transferências públicas para as classes menos favorecidas, geraram expectativas em relação a receitas orçamentárias aumentadas em todo o país. Entretanto, os últimos meses de 2010 indicaram problemas em função do descompasso entre a oferta e demanda agregada, com reflexo no aumento da inflação. Neste caso, o crescimento econômico em 2011 terá que ser desacelerado e os gastos públicos precisam ser ajustados a essa nova realidade. Como o país precisa se preparar em termos de infraestrutura para suportar o ambiente de crescimento a vista, os gastos em investimentos devem ser priorizados em detrimento do custeio. O problema é que Estados e, principalmente, municipios da Federação apresentam grandes dificuldades em entender esse processo. Estes sabem muito bem gerar custeio desconectado com as verdadeiras prioridades que são capazes de suportar os avanços necessários ao bem estar da sociedade.
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