A Tragédia do Japão representa ameaça ao complexo portuário do Açu?
Matéria do Jornal a Folha de São Paulo sobre a perspectiva da exportação de Minério de Ferro do Brasil.
A tragédia no Japão deve afetar as exportações de minério de ferro, que representa metade do que é vendido pelo Brasil ao país.
A curto prazo, pode ocorrer um adiamento e até a suspensão dos embarques, já que a logística está prejudicada, avalia o vice-presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), José Augusto de Castro.
A tragédia deve afetar os preços no mercado global. Pelo menos três siderúrgicas foram afetadas pelo desastre, o que pode provocar uma oferta adicional do minério no mercado "spot" (à vista).
A curto prazo, pode ocorrer um adiamento e até a suspensão dos embarques, já que a logística está prejudicada, avalia o vice-presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), José Augusto de Castro.
A tragédia deve afetar os preços no mercado global. Pelo menos três siderúrgicas foram afetadas pelo desastre, o que pode provocar uma oferta adicional do minério no mercado "spot" (à vista).
"É possível que o minério que havia sido contratado por essas empresas seja direcionado ao mercado "spot", pressionando os preços [para baixo]", diz o analista de siderurgia do banco Sicredi, Carlos Kochenborger.
O impacto dessa desvalorização no próximo reajuste trimestral, no entanto, ainda é incerto. Para Jim Forbes, da PricewaterhouseCoopers, o efeito será diluído pelo novo modelo de precificação.
"Eventualmente, pode ocorrer uma queda na quantidade do que é exportado para o Japão", afirma Castro.
A Vale diz que, por enquanto, as operações estão mantidas. O Japão é o segundo maior importador global de minério e responde por 11% da receita da Vale. O produto representou 53% das vendas brasileiras ao país.
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