Capacitação para o trabalho? Como?

Alguns registros sobre a GIT no Projeto do Açu na reunião do Comudes
(Blog do Roberto Moraes)



Vale registrar o comentário cheio de cuidados, mas firme, da professora Inguelore Scheunemann, coordenadora da Gestão Integrada do Território (GIT) pelo IBio (Instituto Bio Atlântica) junto ao grupo EBX, na reunião da manhã desta segunda feira, do Comudes (Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável de Campos) sobre a questão da educação:

“É muito baixo o nível da educação básica na região. Até os cursos oferecidos pela empresa as pessoas não conseguem ter acesso. Assim, as pessoas vão ficar à margem dos melhores empregos e vão ter que atuar no suporte, apoio e serviços e para isto precisarão também ser treinados. Desta forma, pessoas de fora terão que ser chamados para atuar, porque muitos aqui não têm como atuar por conta dos problemas da educação básica. Porque não dará tempo de formar as pessoas. Esta região não vai ser palco apenas do que está proposto no distrito industrial. Ações precisam ser articuladas de forma supra-municipal.”


A nossa visão:


Enfim, a nossa visão critica sobre o discurso de capacitação profissional é confirmada pela representante da empresa contratada pela EBX para promover a Gestão Integrada de Território. É a mais pura verdade, não poderemos ter exito na empreitada de capacitação para o trabalho se a educação de base adormece, por total abandono do poder público. Relembro que é obrigação do governo municipal cuidar do ensino fundamental. Aliás, não se trata de uma critica sem fundamento, basta verificar a avaliação realizada pelo IBED. Este ano haverá nova avaliação e tudo leva a crer que a desinformação não tem possibilitado a articulação de estratégias no sentido de mudanças no terrivel quadro atual. É lamentável, mas desta maneira não haverá inserção local.

Comentários

  1. O mais impressionante é que temos esses índices com uma população de cerca de 30 mil habitantes e uma pequena parte de estudantes, agora imaginem essa incompetência política em uma cidade com 200 mil habitantes e um orçamento per capital menor que o atual...

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  2. É verdade Denis. Infelizmente o risco de exclusão é real.

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