A importância da articulação e fortalecimento do conhecimento científico como estratégia de desconcentração de poder na sociedade
A minha percepção é de que vivenciamos uma triste onda de desqualificação do conhecimento científico numa grande parte do Estado do Rio de Janeiro, fundamentalmente, na região Norte Fluminense. Tenho acompanhado estarrecidamente, propostas de debates sobre o futuro socioeconômico da região, em função dos grandes investimentos exógenos, cujos atores envolvidos são somente os políticos da região. Em algumas vezes, aparece uma entidade de classe liderando o processe, também descartando o conhecimento científico compatível com a temática.
O mesmo tem acontecido em relação ao complexo tema royalties de petróleo, cujas implicações afetam toda a estrutura orçamentária, o que obrigatoriamente exige um sofisticado conhecimento para um melhor entendimento da questão em busca de soluções plausíveis. Adianto que não se trata de querer impor uma posição de representatividade da classe acadêmica, na verdade qualquer indivíduo sabe que o contexto em que vivemos exige um nível de profissionalização cada vez forte no trato das diferentes atividades desenvolvidas pela humanidade. Especialmente no que diz respeito à gestão de recursos públicos, cujos reflexos, positivos ou negativos, afetam diretamente a população, necessitando cuidados redobrados. Acredito não existir oposição a esse pensamento.
Entretanto, parece que o processo de forte transformação, em andamento na região, tem fortalecido um comportamento que provoca a corrida em direção a um ponto de liderança coorporativa ou individual em detrimento de um comportamento coletivo, o qual, estrategicamente, poderia gerar resultados muito mais nobres para a sociedade.
Contrariamente a esse comportamento, é necessário compreender que a visão clara estabelecida na ótica da concorrência entre os diversos agentes e atores na sociedade só garante a supremacia a quem detém o poder em uma sociedade desestruturada, personalista, desinteressada e passiva como a nossa. Neste caso, o empreendedor capitalista que, competentemente, constrói uma rede de interessados, cujas ações privadas se confundem com as ações públicas, capitaneadas pelo grupo políticos no poder, garantindo o êxito de sua trajetória em direção ao lucro. Conseqüentemente, o grupo da sociedade por não participar dessa rede fica totalmente excluído do processo.
Bem, esta situação me faz pensar que o caminho da integração do conhecimento, ai vai o formal e o informal, deve ser refletido como uma estratégia fundamental de combate ao perverso quadro que está instalado na região. Entendo que, fundamentalmente, a universidade ainda não está preparada para entender tal processo, já que esse comportamento fica muito evidente no conceito de universidade empreendedora da Europa avançada. Porém, acredito num movimento informal que congregue professores e pesquisadores envolvidos em diversas áreas do conhecimento, como o perfil próprio da integração ciência tecnologia extensão e que sejam desprovidos de vaidades, além de plena consciência de que somente a cooperação e a reciprocidade podem potencializar a evolução individual e coletiva.
O mesmo tem acontecido em relação ao complexo tema royalties de petróleo, cujas implicações afetam toda a estrutura orçamentária, o que obrigatoriamente exige um sofisticado conhecimento para um melhor entendimento da questão em busca de soluções plausíveis. Adianto que não se trata de querer impor uma posição de representatividade da classe acadêmica, na verdade qualquer indivíduo sabe que o contexto em que vivemos exige um nível de profissionalização cada vez forte no trato das diferentes atividades desenvolvidas pela humanidade. Especialmente no que diz respeito à gestão de recursos públicos, cujos reflexos, positivos ou negativos, afetam diretamente a população, necessitando cuidados redobrados. Acredito não existir oposição a esse pensamento.
Entretanto, parece que o processo de forte transformação, em andamento na região, tem fortalecido um comportamento que provoca a corrida em direção a um ponto de liderança coorporativa ou individual em detrimento de um comportamento coletivo, o qual, estrategicamente, poderia gerar resultados muito mais nobres para a sociedade.
Contrariamente a esse comportamento, é necessário compreender que a visão clara estabelecida na ótica da concorrência entre os diversos agentes e atores na sociedade só garante a supremacia a quem detém o poder em uma sociedade desestruturada, personalista, desinteressada e passiva como a nossa. Neste caso, o empreendedor capitalista que, competentemente, constrói uma rede de interessados, cujas ações privadas se confundem com as ações públicas, capitaneadas pelo grupo políticos no poder, garantindo o êxito de sua trajetória em direção ao lucro. Conseqüentemente, o grupo da sociedade por não participar dessa rede fica totalmente excluído do processo.
Bem, esta situação me faz pensar que o caminho da integração do conhecimento, ai vai o formal e o informal, deve ser refletido como uma estratégia fundamental de combate ao perverso quadro que está instalado na região. Entendo que, fundamentalmente, a universidade ainda não está preparada para entender tal processo, já que esse comportamento fica muito evidente no conceito de universidade empreendedora da Europa avançada. Porém, acredito num movimento informal que congregue professores e pesquisadores envolvidos em diversas áreas do conhecimento, como o perfil próprio da integração ciência tecnologia extensão e que sejam desprovidos de vaidades, além de plena consciência de que somente a cooperação e a reciprocidade podem potencializar a evolução individual e coletiva.
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