Desapropriação no Açu - São João da Barra
Novas expropriações no 5º distrito/Açu-SJB
Aqui está tudo que sobrou de décadas de trabalho na roça do Seu Totonho\5º distrito/Açu. 13/03/2012.
No ano passado em um trabalho de campo no 5º distrito/Açu-SJB, com a uma turma de alunos da UFF de Campos, fomos recebidas pelo Sr. Totonho, pequeno agricultor, que tem no seu pedaço de terra, a sua vida, a sua história e de sua família, o seu ganha pão e o seu maior orgulho, que é de ter herdado de seus pais a habilidade de cuidar e cultivar aquela área.
E ontem, quando ele acorda e caminha para molhar o seu plantio, como fazia todas as manhãs, ele é impedido pela PM de se aproximar da sua roça. Então ele diz: eu nunca recebi nada do Estado, mas hoje acabei recebendo sim, mas foi a polícia.
É muito difícil para nós que temos acompanhado estes agricultores, não só na sua luta para se manterem com dignidade em suas terras - que o Estado/Sergio Cabral e o Eike Batista (Complexo Portuário do Açu),insistem em expropriar - mas também na lida do dia a dia, plantando, colhendo, comercializando seus produtos, distribuindo com seus vizinhos e com os visitantes, acompanhar aquelas máquinas monstruosas, destruindo plantações, tombando árvores que levaram décadas para crescerem e claro, tentando destruir a história daquela gente . Foi duro, muito duro...
Estou falando do seu Totonho, mas poderia está falando de tantos outros, como a Dona Rute, da dona Maura, do Seu Jair, do Juarez, que teve que sair algemado e levado preso, imagina o significado dessa violência para um trabalhador?
Às vezes, ficamos tão indignados com o que passa na tv, mas não nos damos conta, que ao nosso lado, tem homens, mulheres, crianças, idosos, todos trabalhadores, que estão tendo todos os seus direitos cruelmente, violados.
No ano passado em um trabalho de campo no 5º distrito/Açu-SJB, com a uma turma de alunos da UFF de Campos, fomos recebidas pelo Sr. Totonho, pequeno agricultor, que tem no seu pedaço de terra, a sua vida, a sua história e de sua família, o seu ganha pão e o seu maior orgulho, que é de ter herdado de seus pais a habilidade de cuidar e cultivar aquela área.
E ontem, quando ele acorda e caminha para molhar o seu plantio, como fazia todas as manhãs, ele é impedido pela PM de se aproximar da sua roça. Então ele diz: eu nunca recebi nada do Estado, mas hoje acabei recebendo sim, mas foi a polícia.
É muito difícil para nós que temos acompanhado estes agricultores, não só na sua luta para se manterem com dignidade em suas terras - que o Estado/Sergio Cabral e o Eike Batista (Complexo Portuário do Açu),insistem em expropriar - mas também na lida do dia a dia, plantando, colhendo, comercializando seus produtos, distribuindo com seus vizinhos e com os visitantes, acompanhar aquelas máquinas monstruosas, destruindo plantações, tombando árvores que levaram décadas para crescerem e claro, tentando destruir a história daquela gente . Foi duro, muito duro...
Estou falando do seu Totonho, mas poderia está falando de tantos outros, como a Dona Rute, da dona Maura, do Seu Jair, do Juarez, que teve que sair algemado e levado preso, imagina o significado dessa violência para um trabalhador?
Às vezes, ficamos tão indignados com o que passa na tv, mas não nos damos conta, que ao nosso lado, tem homens, mulheres, crianças, idosos, todos trabalhadores, que estão tendo todos os seus direitos cruelmente, violados.
É bastante difícil de entender o que vem ocorrendo, esse modelo de desenvolvimento disfarçado, que traz dor, terror e doenças para essas pessoas que viveram a vida toda ali. É impossível não se indignar com todo esse processo que o Estado está legalizando para um Sr. que diz que quer ser o mais rico do mundo para ser respeitado!
ResponderExcluirConfiram a reportagem e digam quando esse Sr. X será respeitado pelo Rico Sr. Antônio Toledo, esse sim é rico e não há dinheiro nesse mundo que mude essa realidade!
http://www.youtube.com/watch?v=1nyhkq4HVTc