As mazelas da administração pública municipal
Curiosamente os postos de saúde e as
instituições de ensino públicas em São João da Barra tiveram as suas operações
inviabilizadas nesta segunda feira, por falta de servidores públicos.
Claramente, estudantes ficaram sem aula e muitos munícipes não conseguiram
atendimento de saúde. As explicações são simples, ou seja, não tem funcionários
para os devidos atendimentos e as pessoas acham tudo normal e ficam aguardando
o restabelecimento da situação.
Esta é uma realidade presente não só em São
João da Barra, mas em muitos municípios em que sobressai a ineficiência
administrativa, fruto da politização da gestão pública. Como pessoas sem
qualificação para a função podem ter o importante papel de formular ações para
o bem estar comum? É como consultar a sua saúde com um pedreiro ou um padeiro, sem querer
desqualificar essas profissionais, mas não conhecem de saúde, ou mesmo entregar
a construção de sua casa a um lanterneiro. Quero dizer que as pessoas precisam
estar nos lugares certos, o que não acontece na administração pública em
referencia.
Por outro lado, a população precisa ter mais
interesse e deve buscar mais informações sobre as questões que afetam a sua
vida no dia a dia. A situação colocada é uma grande arbitrariedade, já o
município tem um quantitativo substancial de servidores ativos. A contabilidade
do município em 2013 indicou o pagamento de R$174,0 milhões de pessoal e
encargos, valor equivalente a 47,8% ou quase a metade das receitas
orçamentárias, no valor de R$364,3 milhões no mesmo ano.
Onde está todo esse pessoal que consome quase
a metade do orçamento municipal? Fazendo campanha política, por isso não pode
atender a população? A população deve buscar essas respostas para não ficar sem
atendimento de saúde e não ver os seus filhos sem educação, com risco
iminente de comprometimento de sua vida
adulta.
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