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Mostrando postagens de junho, 2014

Execução orçamentária no primeiro quadrimestre de 2014 em São João da Barra

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A execução orçamentária em São João da Barra, no primeiro quadrimestre de 2014, apresenta uma excelente evolução das receitas tributárias, com a realização de 104,10% do valor orçado para todo o ano. Em quatro meses as receitas tributárias realizadas somaram R$24,2 milhões, valor equivalente a 55,9% do valor realizado em 2013.  A evolução das receitas tributárias tem como base o Imposto sobre Serviços decorrente das obras do porto do Açu. Apesar do forte crescimento dessa receita, o município continua apresentando dificuldades na alocação orçamentária na conta de investimento. Enquanto a conta de pessoal e encargos consome 50% das receitas correntes realizadas, o investimento absorve somente 0,9% desse grupo de receitas. No ano passado somente 2,5% das receitas correntes foram alocados em investimento e, segundo indicações da execução em 2014, parece que será mantida a velha tradição do uso excessivo e perigoso de recursos em custeio.  

Uma boa experiência a ser conhecida

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/06/1476721-parque-tecnologico-reune-start-ups-e-impulsiona-economia-criativa-no-rs.shtml A ideia de parques tecnológicos operando com sucesso depende, fundamentalmente, da cultura do ambiente. Incubar empresas é muito diferente de disponibilizar espaços físicos e equipamentos para empreendedores. No cerne desse processo de incubação está a transferência do conhecimento formal e a sua interação com as experiências de negócios dos empreendedores. Entretanto, o conhecimento formal da universidade está distribuído pelos centros de pesquisa e precisam se integrar no objeto da solução dos problemas que, por sua vez,  tem natureza interdisciplinar. Conclusão, se não existe uma cultura de cooperação e reciprocidade no ambiente, a ideia de incubação vira uma tentativa de cópia de modelos que não são universais. Assim, o gasto de energia é insuficiente para a internalização de resultados efetivos.  

Copa do mundo e economia

A copa do mundo deixa um legado importante para a reflexão econômica. No contexto da globalização as diferenças, quando bem trabalhadas, se caracterizam em um diferencial importante, enquanto que a tentativa de ser simplesmente igual, pode se transformar em um grande problema. Vejamos o poder esportivo globalizado da Europa. A Espanha, principal candidata ao título, além da Inglaterra e Itália, também na cabeça das apostas entre principais candidatos, foram despachadas, prematuramente, para casa por países, teoricamente, menos importantes. Por outro lado, a América Central representada por Porto Rico e a América do Sul representada pelo Chile, Uruguai, Argentina e Colômbia, mostraram ao mundo as vantagens do uso de potencialidades essenciais. Vimos florescer a entrega, a concepção de grupo, a ideia de pertencimento, elementos imbricados na cultura desses países, em substituição ao modelo único importado. E o Brasil? Veste o modelo global europeu, já que os seus jogadores atuam na Euro

O emprego formal em maio na região Norte Fluminense

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O saldo do emprego formal acelerou em maio na região Norte Fluminense, batendo 2.133 novos empregos. Em abril foi registrado um saldo de 733 empregos. O inicio da safra de cana-de-açúcar teve um papel importante nessa evolução, fundamentalmente, nos municípios de Campos dos Goytacazes e São Francisco de Itabapoana. Campos gerou um saldo de 1.442 empregos no mês, ou 67,6% do saldo da região, acumulando um saldo 2.383 empregos no período de janeiro a maio. Deste saldo, 1.196 ou 50,2% foram gerados nos setor sucroalcooleiro; 1.126 empregos foram gerados na construção civil; 324 empregos foram gerados no setor de serviços e 94 empregos foram gerados na indústria de transformação. Macaé gerou um saldo de 274 empregos no mês e um saldo acumulado de -823 empregos eliminados. Deste saldo acumulado, o setor extrativo mineral eliminou 299 empregos, a industria de transformação eliminou 177 empregos, o comércio eliminou 262 empregos e o setor de serviços eliminou 175 empregos. São Franci

Execução orçamentária no período janeiro-abril de 2014 em Campos dos Goytacazes

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O resultado da execução orçamentária do primeiro quadrimestre do ano, em Campos dos Goytacazes, ratifica o padrão de eficiência dos últimos anos. Considerando a realização das receitas e a liquidação das despesas médias em torno de 1/3 das previsões como base de análise, podemos observar uma boa regularidade das receitas e despesas orçamentárias. As receitas correntes realizadas no período somaram R$760,0 milhões, equivalentes a 31,43%. Nesse grupo sobressaem as receitas tributárias (receitas próprias) com R$84,8 milhões ou 42,14% do valor previsto para todo ano fiscal.  As despesas correntes liquidadas no período somaram R$618,6 milhões, equivalentes a 34,27%, enquanto que no grupo das despesas de capital o valor do investimento liquidado somou R$134,2 milhões ou o equivalente a 28,81% da previsão anual. Entretanto, o valor empenhado do investimento no mesmo período somou R$323,8 milhões, ou o equivalente a 69,5% do valor previsto para o ano fiscal.  A manutenção do presente es

Jornal Estado de São Paulo

GRANDES OBRAS DEIXAM COMO HERANÇA PROGRESSO E CAOS Altamira, no Pará, e Porto Velho, em Rondônia, se transformam com a construção de usinas hidrelétricas Renée Pereira (texto) e Sergio Castro (fotos) A construção de grandes obras sempre transforma as cidades que estão no seu entorno, para o bem ou para o mal. Sem planejamento adequado, todos os ganhos econômicos conseguidos com o aumento da população, consumo e renda se transformam em desequilíbrios difíceis de serem revertidos. Quando a obra é concluída, sobram problemas. O nível de desemprego aumenta num cenário quase sempre de índices de criminalidade elevados. Os comerciantes fecham os estabelecimentos e correm para a próxima oportunidade. Na reportagem deste domingo, relatamos o dia a dia de Altamira, que vive o auge da construção da Hidrelétrica de Belo Monte, e Porto Velho, que começa a sentir a ressaca do fim das usinas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira. Os dois empreendimentos já foram feitos sob as regras de

Politica econômica dirigida para grupos de interesse não garante competitividade industrial

Dilma anuncia estímulos à indústria nesta quarta-feira LAÍS ALEGRETTI E NIVALDO SOUZA   - O ESTADO DE S. PAULO 17 Junho 2014 | 21h 01 Objetivo é buscar uma aproximação com um dos setores mais críticos da política econômica, cada vez mais atraído pelos candidatos de oposição BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff reúne nesta quarta-feira, 18, no Palácio do Planalto, empresários de várias áreas para anunciar medidas de apoio à indústria e tentar aproximação política com um dos setores mais críticos da política econômica de seu governo, cada vez mais atraído pelos candidatos de oposição Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).  Na reunião do Fórum Nacional da Indústria, transferida da sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para o Palácio do Planalto a pedido de Dilma, a presidente deve atender parte das reivindicações feitas pelo setor produtivo no fim de maio. E também sinalizar com medidas futuras, sugerindo um eventual apoio à sua reeleição. É o terceiro encont

Operações bancárias em março na região Norte Fluminense

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Os saldos das operações no setor bancário em março deste ano, na região Norte Fluminense, fortalecem aspectos da nossa tese sobre o  baixo aproveitamento das externalidades positivas nos municípios, relativas aos grandes investimentos em petróleo e infraestrutura portuária. Um indicador importante, em função da chegada de diversas empresas, seria os depósitos a vista no setor privado. Porém, o crescimento nominal na região de 11,67% em relação a março do ano passado, ano da crise do grupo EBX, confirma a nossa expectativa não tão otimista. Avaliando os principais municípios da região, identificamos um crescimento nominal de 6,11% em Campos dos Goytacazes, crescimento nominal de 16,48% em Macaé, queda do saldo de 6,32% em São João da Barra. O município de São Francisco de Itabapoana, fora da rota dos grandes investimentos, cresceu 37,35% do saldo de depósito a vista do setor privado em março deste ano, em relação a março do ano passado. Outro indicador financeiro importante são a

Um modelo a ser seguido na região Norte Fluminense!

http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2014/06/turismo-rural-no-es-gera-renda-e-mantem-viva-cultura-de-imigrantes.html 15/06/2014 09h00 - Atualizado em 15/06/2014 09h45 Turismo rural no ES gera renda e mantém cultura de imigrantes Programa Caminhos do Campo gera mais de dois mil empregos na região. Propriedades ficam entorno da Pedra Azul, na região serrana do estado. Do Globo Rural As pequenas propriedades da região central do  Espírito Santo  encontraram no agroturismo a solução para melhorar a renda das famílias. O roteiro chamado de Caminhos do Campo é cheio de novidades para quem deseja conhecer o jeito simples do capixaba levar a vida. O último levantamento feito pelo Incaper registrou 500 famílias cadastradas no programa. No conjunto, elas movimentam cerca de oito milhões de reais por mês. O programa garante mais de dois mil  empregos na região. Fica no município de Domingos Martins. A região foi colonizada pelos imigrantes italianos na segunda metad

Debate sobre a economia regional na Câmara Municipal de Conceição de Macabu

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Por Daniella Costantini e Ramon Mulin (Conceição de Macabu-RJ). Palestra do economista e professor do Laboratório de Engenharia de Produção da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF, Alcimar das Chagas Ribeiro, marcou o Lançamento do livro de sua autoria "A Economia Norte Fluminense: análise da conjuntura e perspectivas", nesta quarta feira, 11 de junho, no auditório da Câmara Municipal de Conceição de Macabu. Com a presença de vereadores, secretários municipais, professores e estudantes, diversos temas econômicos, relativos a região Norte Fluminense, foram debatidos. A conclusão tirada da discussão é de que existe um otimismo exagerado, das principais lideranças, sobre a garantia de bem estar da população em decorrência dos grandes investimento. Para o professor, assim como os royalties de petróleo contribuíram para uma certa acomodação dos gestores públicos beneficiários, o ingresso dos novos investimentos privados nos setores de petróleo e in

A ação coletiva como estratégia de solução de problemas

Mesmo reconhecendo que o ser humano é individualista por natureza, cada vez mais vejo fortalecida a minha percepção de que é possível a interação entre pessoas em busca de um objetivo comum, onde a individualidade dá lugar ao coletivo. Longe de ser fácil, processos dessa natureza precisam ser exercitados a partir de ações indutoras e capazes de sensibilizar os interessados sobre benefícios comuns. Estou vivenciando pela menos duas experiências com essas características e vou divulgar os resultados parciais brevemente.     

Contradições da riqueza! Petróleo, porto, royalties, para onde vai?

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Tenho insistido na tese de que grandes investimentos em atividades desconectadas da cultura local, não garantem, automaticamente, desenvolvimento e bem estar social nos espaços envolvidos. Os municípios produtores de petróleo da região Norte Fluminense representam um retrato vivo dessa visão. Fortalecendo ainda mais essa visão, selecionamos quatro pequenos municípios na região sudeste para avaliar o índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), recém publicado pela entidade e relacionamos com o PIB e o PIB per capita correspondentes aos mesmos municípios.  A tabela apresenta os dados para São João da Barra (RJ), Venda Nova do Imigrante (ES), Formiga (MG) e Águas de Lindóia (SP). Conforme podemos observar, o município São João da Barra é diferenciado por ser produtor de petróleo e base dos investimentos do porto do Açu. O PIB contabilizado em 2011 somou R$6,0 bilhões e o PIB per capita de R$179.908,25. Esse valor é maior dez vezes o mesmo valor dos outros municípios, porém o

Exportação de minério em maio

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O volume exportado de minério de ferro em maio foi maior 25,7% na comparação com abril, enquanto que o preço praticamente se manteve, com um leve crescimento de 1,2%.  Em relação a maio do ano passado, o volume embarcado em maio de 2014 foi maior  12,9%, enquanto o preço declinou 22,2% no mesmo período. O gráfico apresenta a trajetória dos preços praticados nos negócios com minério de ferro. Observa-se uma tendencia de queda neste ano.

Exportação de Açúcar em maio

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A exportação de açúcar em maio interrompeu a trajetória de queda neste ano. O volume embarcado cresceu 39,6% em relação ao mês anterior e o preço por tonelada cresceu 6,2% frente ao mesmo período. Apesar do avanço em relação ao mês anterior, a movimentação da commoditie no comércio exterior ainda é muito frágil. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o volume embarcado em maio deste ano foi menor 17,3%, enquanto o preço negociado foi menor 10,2%. O gráfico mostra a trajetória dos preços praticados nos anos de 2012 a 2014. O mês de maio de 2014 interrompeu a tendencia de queda do primeiro quadriênio do ano.

Royalties em maio na região Norte Flumiense

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Com atraso, a região Norte Fluminense recebeu R$120,3 milhões referente a parcela relativa aos royalties de maio. Houve um aumento nominal de 6,93% em maio, com relação a parcela recebida no mês anterior. Campos dos Goytacazes recebeu R$54,4 milhões  ou 45,2% do total, enquanto Macaé recebeu R$41,8 milhões ou 34,7%. Com participações menores, porém importantes, São João da Barra recebeu R$10,2 milhões ou 8,48% e Quissamã  recebeu R$7,7 milhões ou 6,42% no total distribuído na região.  Na comparação com o valor acumulado de maio de 2010, verifica-se um encolhimento da participação percentual da região frente ao Estado. Enquanto o valor acumulado em maio de 2014 apresentou uma participação de 41,48% frente ao estado, no mesmo período de 2010 a participação da região no Estado foi de 49,96%. Uma perda de participação de 5,65% no período. A redução da produtividade nos poços da bacia de Campos e aspectos cambiais, podem estar por trás do problema.

Exportações por Blocos Econômicos em maio

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A Balança Comercial brasileira foi superavitária em US$ 712 milhões em maio. As exportações somaram US$ 20.752 milhões e as importações US$ 20.040 milhões. O saldo acumulado no período janeiro a maio, entretanto, foi deficitário em US$ 4.854 milhões. No mesmo período de 2013, o saldo foi deficitário em US$ 5.381 milhões.  A tabela apresenta as exportações por blocos econômicos no período janeiro/maio. Observa-se que a Ásia lidera com US$ 31.434 milhões, seguida pela América Latina com US$ 18.101 milhões, União Européia com US$ 16.658 e Estados Unidos com US$ 10.509 milhões. Na comparação com o mesmo período de 2013, verifica-se crescimento nas exportações com a Ásia e Estados Unidos. Porém, conforme pode-se verificar no gráfico, ocorre um aumento da concentração do comércio com a Ásia e uma retração relativa com os Estados Unidos.  A distribuição percentual das exportações no período de janeiro a maio é apresentada no gráfico. A Ásia lidera com 34,9%, seguida pela Améric

Amazônia atrai R$ 130 bilhões, mas enfrenta novos problemas

Renée Pereira - O Estado de S. Paulo 31 Maio 2014 | 17h 55 Usinas, portos e minas geram riqueza, mas podem provocar desequilíbrios A riqueza mineral e o potencial da bacia hidrográfica fizeram da Amazônia um novo foco de investimentos do Brasil. Até 2022, o volume de obras anunciadas na região soma mais de R$ 130 bilhões, entre projetos de mineração, hidrelétricas e terminais portuários. Muito ainda deve vir pela frente, já que há vários estudos em andamento.   O problema será contornar os impactos ambientais que boa parte dos projetos trarão para a região. Os empreendimentos vão ajudar a turbinar a economia do Norte. Estudo da consultoria Tendências mostra que, entre 2015 e 2018, os Estados da região vão crescer 3,8% ao ano - acima da média nacional de 2,9%.  A renda familiar deverá seguir o mesmo ritmo e subir mais que o resto do País: 3,8%, ante 3,0%. Consequentemente, a população aumentará 1,35% ao ano no período (no Sul e Sudeste, a taxa ficará em 0,7%).  Pelas úl