Copa do mundo e economia

A copa do mundo deixa um legado importante para a reflexão econômica. No contexto da globalização as diferenças, quando bem trabalhadas, se caracterizam em um diferencial importante, enquanto que a tentativa de ser simplesmente igual, pode se transformar em um grande problema. Vejamos o poder esportivo globalizado da Europa. A Espanha, principal candidata ao título, além da Inglaterra e Itália, também na cabeça das apostas entre principais candidatos, foram despachadas, prematuramente, para casa por países, teoricamente, menos importantes. Por outro lado, a América Central representada por Porto Rico e a América do Sul representada pelo Chile, Uruguai, Argentina e Colômbia, mostraram ao mundo as vantagens do uso de potencialidades essenciais. Vimos florescer a entrega, a concepção de grupo, a ideia de pertencimento, elementos imbricados na cultura desses países, em substituição ao modelo único importado. E o Brasil? Veste o modelo global europeu, já que os seus jogadores atuam na Europa, ou tem acentuado as diferenças próprias, as quais podem potencializar as vantagens competitivas necessárias a elevação do país ao ponto maior da competição? 

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