Crise instaurada no Brasil afeta região pela dependência do petróleo
Jornal URURAU
Ururau/Arquivo/Reprodução
Queda do preço do barril acarretou em demissões em massa e cortes no salário
Enquanto no Rio de Janeiro 50 mil trabalhadoresperderam emprego com o escândalo da Petrobras, nos municípios produtores da região Norte Fluminense como Campos, São João da Barra, Macaé, Quissamã e Carapebus, a crise na indústria petrolífera mediante a queda do preço do barril de petróleo, acarretou em demissões em massa e cortes no salário.
A perda de arrecadação com royalties e participações especiais com a produção de petróleo é hoje estimada em 2,6 bilhões. Já a queda com a arrecadação com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é estimado em cerca de R$ 2,4 bilhões. Só aí são R$ 5 bilhões que se somam às dívidas e às dificuldades de buscar alternativas de receitas.
De acordo com o economista, mestre e doutor em Engenharia de Produção, Alcimar das Chagas Ribeiro, a crise instaurada no Brasil afeta fortemente a região pela dependência do petróleo.
Chagas revelou que a crise mediante dos orçamentos dos royalties e das participações especiais, é de médio prazo e não vai terminar logo, visto que, a Petrobras já teria declarado que irá reduzir seus investimentos em 30%, afetando com isso, toda a cadeia que é dependente da estatal.
“Essa crise é internacional e enquanto tiver uma oferta grande de petróleo no mundo, os preços do barril continuarão em baixa. A expectativa é de que dois ou três anos os preços do petróleo não se recupere, isso é ruim pra gente porque somos exportadores e se o preço está baixo, então nossa receita é menor”, pontuou o professor esclarecendo que 82% do petróleo produzido no Brasil está na Bacia de Campos e em decorrência disso, o Rio recebe royalties e participações especiais.
RIO DE JANEIRO EM CRISE
Para o professor e engenheiro, Roberto Moraes, a situação orçamentária e fiscal do Estado do Rio de Janeiro é complicada. Segundo ele, são muitas dívidas e cortar os investimentos não é suficiente. Além disso, o quadro de pessoal do estado é o que compromete o menor percentual do orçamento entre todos os 27 estados da federação.
Para o professor e engenheiro, Roberto Moraes, a situação orçamentária e fiscal do Estado do Rio de Janeiro é complicada. Segundo ele, são muitas dívidas e cortar os investimentos não é suficiente. Além disso, o quadro de pessoal do estado é o que compromete o menor percentual do orçamento entre todos os 27 estados da federação.
A Integra, que chegou a ter 700 funcionários e hoje trabalha com 100, abrange a antiga OSX e a Mendes Júnior, citada no esquema do mensalão.
LEIA TAMBÉM
Comentários
Postar um comentário