Produtores em SJB se mobilizam contra decreto de desapropriação de suas terras
Aspectos da fragilidade democrática em São João da Barra alimenta o problema instalado no quinto distrito do município, onde os produtores reagem contra o decreto de desapropriação de suas terras pelo Estado. Prepotência e um conjunto de erros basearam as decisões de políticos que não conhecem a realidade socioeconômica do município. O primeiro grande erro desses gestores públicos foi ignorar a exigência constitucional de envolver, de fato, a população nas decisões sobre a organização dos espaço público e no levantamento das prioridades dos investimentos. A construção do plano diretor, definitivamente, não representou um peça democrática, resultando na crise presente. Este plano, em sua feitura por poucas mãos, mapeou uma grande área no quinto, considerada apta a desapropriação para construção de um distrito industrial. Foi ignorada a condição de que é complexo o conceito de urbano e rural em regiões dessa natureza. Os produtores normalmente residem na propriedade onde desenvolvem produção de subsistencia.
Este contexto recheado de erros por baixa qualificação dos gestores públicos e utilização de práticas anti democráticas, onde a população representa uma massa de manobra, caracteriza o atraso e indica o quadro de dificuldades que o município passará na presente trajetória de mudanças, em função dos investimentos no complexo portuário do Açu.
Nesse momento, os produtores conseguem se articular e a sua marcha parece ganhar a confiança da sociedade. Hoje uma concentração, em frente ao Legislativo, reunião um grande número de produtores que expuseram os produtos de suas propriedades, as quais os governos do estado e municipio querem lhes tirar para beneficiar empresas ricas que não dependem de benefícios para se instalar na área do complexo portuário. A própria LLX investe na construção de estradas para ter acesso as obras do projeto.
O quadro é delicado e os governantes, especialmente, do município, terão que desatar este nó.
Nesse momento, os produtores conseguem se articular e a sua marcha parece ganhar a confiança da sociedade. Hoje uma concentração, em frente ao Legislativo, reunião um grande número de produtores que expuseram os produtos de suas propriedades, as quais os governos do estado e municipio querem lhes tirar para beneficiar empresas ricas que não dependem de benefícios para se instalar na área do complexo portuário. A própria LLX investe na construção de estradas para ter acesso as obras do projeto.
O quadro é delicado e os governantes, especialmente, do município, terão que desatar este nó.
Creio que a organização da sociedade civil é extremamente necessária em nossa região, incluindo Noroeste Fluminense.
ResponderExcluirTenho acompanhado o tema por aqui e outras fontes e vejo que nada mudou.
Se a sociedade não começar a ser conscientizada pelos que lutam p uma sociedade mais participativa e republicana, para exercerem de forma real o controle social, estaremos fadado a um alto custo devido às falhas e prevaricações dos gestores públicos que sempre se rendem ao $$$$$$$$$$$$$$$
Na minha terra, Miracema, o gestor público teve o descalabro de destombar o calçamento de paralelepípedos e as árvores (oitis) p colocar o asfalto. Isso dentro do centro histórico do município, que é referência no noroeste, e que foi recentemente tombado p estado do RJ.
ResponderExcluirÉ Angeline, estamos diante de um quadro de prepotência e falta de habilidade extrema dos gestores públicos que se espalha pelo país. Claramente, temos uma democracia fragil que alimenta essas práticas novivas a sociedade. Acredito que o fortalecimento das entidades privadas no seio de cada município, pode ser o caminho para iniciar a tão sonhada transformação democrática em nosso país.
ResponderExcluirGrande Alcimar...
ResponderExcluirO que se vê na cidade é desanimador, assustador. Em princípio - esperançoso que sou - acreditei que o poder público municipal pudesse aproveitar a oportunidade do complexo portuário e trazer de fato mais qualidade de vida à nossa gente. Mas um rolo compressor está passando por cima de questões e condições legais que poderiam proteger àquela gente, prestes a ser expulsa da região. Sobre o "fortalecimento das entidades privadas", em nossa terra não vejo muita perspectiva de algo possa ser diferente.
Que prazer, meu primo. Vira e volta voltamos ao ponto zero. É inacreditável a falta de sensibilidade de grupos de indivíduos e, fundamentalmente, a falta de vontade de refletir sobre o bem estar dos nossos municípes. Vejo que as coisa poderiam evoluir de forma simples, basta ter interesse para entender conceitos básicos que devem inclusive fazer parte de nossas vidas. Alguns exemplos como: pensar o coletivo, buscar o seu intersse sem ferir o próximo, ter espírito cooperativo, ser educado, saber ouvir os outros, ser ético, etc. Acho que a resposta posde estar no resgate desses elementos.
ResponderExcluirMe de notícias suas. Um grande abraço