A dinâmica econômica do Rio de Janeiro na ótica da distribuição do ICMS

O processo de descentralização econômica do Estado do Rio de Janeiro parece seguir em direção oposta aos grandes investimentos nas atividades de petróleo e infraestrutura portuária. Observando a variação percentual da participação regional na arrecadação de ICMS, verifica-se que a região Norte Fluminense, rota do petróleo e localização dos portos, perdeu 1,98% no índice para 2014 (referência da movimentação econômica de 2012), em relação ao ano anterior. A queda só não foi maior em função do resultado positivo de Macaé, sede das empresas do ramo de petróleo. Os outros municípios não responderam aos estímulos dos investimentos públicos e privados. 
No conjunto das regiões que apresentaram resultados positivos, a região Noroeste cresceu a participação em 1,26%, impulsionada pelos principais municípios de Itaperuna e Santo Antônio de Pádua.  
A região Metropolitana cresceu 1,71%, impulsionada por Niterói, enquanto os melhores resultados se concentraram na região Centro Sul com 2,41%, impulsionada pelo município de Três Rios e na região Litoral Sul Fluminense, cuja evolução foi de 8,33%, puxada pelo município de Angra dos Reis. 

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