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Mostrando postagens de 2015

Cadê o dinheiro que estava aqui?

Governadores recorrem ao governo federal falido para solucionar problemas financeiros. Todos esqueceram dos escândalos com obras super faturadas, corrupção de toda natureza na saúde, transporte, educação, etc., além da festa de contratações sem nenhum critério. Este quadro se estende para os municípios. Todos devem lembrar das matérias do Fantástico aos domingos "Cadê o dinheiro que estava aqui?"

Perspectivas nada otimistas para a economia da região Norte Fluminense em 2016

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O que esperar da economia da região Norte Fluminense em 2016? O quadro é tenso e as perspectivas não são nada otimistas. A região vem desacelerando o saldo de emprego formal desde 2012. É importante observar que a crise financeira americana, que se estendeu para Europa, posteriormente, teve um papel importante. Vimos o mercado internacional se fragilizar para as exportações de nossas commodities, assim como, a desaceleração dos investimentos das empresas estrangeiras na cadeia petrolífera e no setor portuário.  Observe que foram gerados 12.625 empregos em 2010 crescendo, o mesmo saldo, para 17.641 empregos em 2011. A partir desse ponto o saldo se desacelerou até se negativar em 2015, onde foi registrado um saldo de -11.947 empregos destruídos até novembro. A trajetória de queda do saldo de emprego no período analisado, não é compatível com a arrecadação de royalties (parcela sem a participação especial) destinada aos municípios produtores, cujo declinou só ocorreu em 2015, em fu

Desastre orçamentário nos municípios brasileiros

Pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), indica que 40% dos municípios do país devem fechar suas contas no vermelho em 2015. Informa, ainda, que 62% dos prefeitos estão em débito com fornecedores e 13% devem salários aos servidores. A justificativa sempre isenta de culpa os gestores públicos desses municípios afetados e recai sobre as outras esferas de governo (estadual e federal). O nosso entendimento é que esse quadro é lamentável e injustificável, já que governos não criam riqueza, só consome a riqueza produzida pelo trabalho e pelo capital. Neste caso, o gasto público superior a receita chega a ser imoral. Principalmente governos que não investem e desperdiçam recursos finitos na ampliação do custeio. Qualquer justificativa desses gestores é absurda, já que o planejamento é ignorado.

Grandes shows, fuga de riqueza e involução econômica.

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A decisão do governo de São João da Barra de cancelar os shows de artistas renomados está correta. Esses eventos milionários levam o dinheiro da cidade e não deixam nenhum benefício. O gráfico acima comprava tal afirmativa. Vejam que no período entre 2011 a 2015, considerando, somente, os meses de janeiro, fevereiro e março, o município, ao contrário da expectativa de geração de emprego no comércio, mais desligou que admitiu, gerando saldos negativos de emprego. Na comparação com São Fidélis, município não produtor de petróleo, sem praia e sem porto, podemos observar a grande vantagem em relação a São João da Barra, já que os saldos foram positivos e bem superior no mesmo período.  Os argumentos complementares sobre os benefícios gerados para os ambulantes, não são importantes. Uma economia sustentável precisa gerar trabalho produtivo no contexto da formalidade e de cadeias produtivas criadoras de emprego e renda. Qualquer outra situação precisa ser negada.

Felicitações!

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Aos amigos e leitores do Blog Economia Norte Fluminense, desejo um FELIZ NATAL e um ANO NOVO de muitas realizações. Um grande abraço de Alcimar Chagas.

O comportamento da região Norte Fluminense nos números do PIB em 2013

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Os números do PIB de 2013, divulgados pelo IBGE, mostram um quadro bastante difícil na região Norte Fluminense e comprova que a crise recente já vem se arrastando pelo menos a três anos. O gráfico apresenta as taxas de evolução do PIB real (descontado a inflação) em 2013, com base em 2012, nos municípios das região Norte Fluminense e no estado do Rio de Janeiro. Os municípios produtores de petróleo apresentaram taxas negativas neste ano, enquanto a surpresa positiva ficou por conta de São Francisco de Itabapoana, cujo PIB cresceu 17,31% e Cardoso Moreira, cujo crescimento foi 15,54% no mesmo ano. A maior queda do PIB neste ano, contabilizada em 21,84%, ocorreu em Quissamã. Logo a seguir, Carapebus registrou uma queda do 16,14% e Campos dos Goytacazes de 13,9%. Na avaliação de 2013, com base em 2010, ainda em termos reais, São Francisco de Itabapoana apresentou um crescimento de 116,02% e Cardos Moreira de 84,96%, no mesmo período. Na presente avaliação, o pior resultado f

Emprego formal em novembro na região Norte Fluminense

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A trajetória de queda do emprego formal na região Norte Fluminense apresentou uma pequena desaceleração em novembro, porém sem perspectiva de recuperação no médio prazo. Foram eliminados 1.874 empregos em novembro na região, ou o equivalente a 38,4% dos empregos eliminados no estado do Rio de Janeiro, no mesmo período. Conforme indicado na tabela, Macaé eliminou 1.263 vagas, enquanto Campos dos Goytacazes eliminou 421 vagas. No acumulado de janeiro a novembro, a região eliminou 11.947 vagas de emprego. Macaé eliminou 9.622 vagas, sendo 6.300 vagas no setor de serviços, 1.128 vagas na construção civil, 1.017 vagas na indústria de transformação, 697 no comércio, 389 vagas no setor extrativo mineral e 18 vagas na agropecuária. Campos dos Goytacazes eliminou 1.854, sendo  1.244 vagas na construção civil, 793 vagas no comércio e 762 vagas na indústria de transformação. O setor de serviços gerou saldo positivo de 81 vagas, enquanto a agropecuária gerou 1.220 vagas no período. São

O Inferno Financeiro da Gestão Pública em CaboFrio

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Cabo Frio passa por sérios problemas financeiros. Os servidores da educação, com os salários de novembro em atraso, paralisaram as atividades e foi instalado o caos no município. A população se mobiliza, em torno desses trabalhadores, que têm sofrido as consequências dos atrasos salariais, frente ao atendimento de suas necessidade essenciais. Uma pergunta que surge nesse momento é a seguinte: O que leva um município produtor de petróleo e com grande potencial turístico, perder a capacidade de pagar os salários dos seus servidores? Buscando explicações nos dados econômicos, vimos que o Valor Adicionado Fiscal, elemento representativo da dinâmica das atividades econômicas industrial, agropecuária e de serviços, apresentou um crescimento médio real anual de 7,66% no período de 2008 a 2014. Esse indicador é que define a partilha de ICMS para o município. Um segundo indicador, as receitas correntes realizadas, também cresceram. Em 2007 somavam R$411,0 milhões e em 2013 R$820,2 milhõe

Evolução do Valor Adicionado em 2014 na região Norte Fluminense

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O valor Adicionado de 2014 no estado do Rio de Janeiro, reflete o fluxo de investimento desconcentrado da região metropolitana. O estado apresentou um crescimento real do valor adicionado de 3,21% em 2014, com base em 2013, enquanto o município do Rio de Janeiro registrou uma queda de -0,29% no mesmo período. O gráfico acima, apresenta os percentuais de evolução do valor adicionado em 2014, em termos reais, para os municípios da região Norte Fluminense. Com exceção de Carapebus e Macaé, que apresentaram queda real do valor adicionado, os outros municípios cresceram acima da taxa do estado.  São João da Barra se destaca, em função dos investimentos no porto do Açu, enquanto São Francisco de Itabapoana e Campos dos Goytacazes evoluíram por conta das atividades internas. Os municípios de Conceição de Macabu, Cardoso Moreira e São Fidélis (não produtores de petróleo), apresentaram taxas superiores a Quissamã que é produtor de petróleo. O município de Maricá, fora da região, apresen

A Capitania dos Portos de São João da Barra homenageia parceiros

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Em comemoração ao dia do marinheiro, a Capitania dos Portos de São João da Barra prestou homenagens aos parceiros que apresentaram contribuições, efetivas, à organização. Os indicados como amigos da Marinha do Brasil foram o prefeito José Amaro Martins (Neco) de São João da Barra, o economista e professor da UENF Alcimar das Chagas Ribeiro e a presidente da Colônia de pesca de São Francisco de Itabapoana Diviane Santos. A cerimônia de entrega de medalhas ocorreu nas instalações da Capitania em São João da Barra, com a presença de autoridades e convidados e as comemorações ocorreram na sede do Sesc Mineiro em Grussai. Na ocasião, muitos conversas sobre o novo estágio operacional do porto do Açu e suas perspectivas foram pautadas. 

A crise Financeiro do Rio de Janeiro: de quem é a culpa?

A crise financeira do estado do Rio de Janeiro, segundo o secretário de fazenda, tem origem em um quadro inesperado, um tsunami , que impactou, fortemente, na arrecadação fiscal e, consequentemente, no déficit fiscal. Segundo o secretário, esse quadro é geral, e afeta outras Unidades da Federação e o País. Ou seja,fatores externos, como a queda do preço do barril de petróleo, foram responsáveis pelo problema e nenhuma culpa deve recair sobre a gestão interna. Neste caso, a solução proposta pelo secretário passa pela reforma previdenciária, moratória negociada dos juros da dívida e, ainda, pela eliminação da estabilidade do servidor público. Para melhor entender a questão, resolvi analisar os indicadores da execução orçamentária do estado, no período de 2007 a 2014. Diferente do discurso do secretário, o que se observa é um crescimento real médio anual de 7,29% das receitas correntes nesse período. As receitas tributárias também avançaram na relação com as receitas correntes. Em 20

A conjuntura econômica brasileira expõe suas fragilidades

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A recessão se aprofunda no país, sem indicativos de recuperação a vista, pelo menos, no médio prazo. A evolução das taxas trimestrais em relação ao trimestre imediatamente anterior, apresenta queda nos três últimos trimestres de 2015. No primeiro trimestre a queda do PIB foi de -0,8%, no segundo trimestre -2,1% e no terceiro trimestre -1,7%. A expectativa é que no quarto trimestre do ano ocorra também uma queda. O gráfico apresenta as taxas de evolução do PIB e da Formação Bruta do Capital Fixo  nos trimestres de 2014 e 2015. Observem que a trajetória da FBCF (investimento agregado) é de queda em todos os trimestres analisados. Esse indicativo é perigoso, já que mostra a incapacidade de investimento dos governos e  a baixa disposição para investimento do setor privado, em função da crise política que acaba alimentando a crise econômica. Outro dado importante é a trajetória de queda da atividade industrial desde do segundo trimestre de 2014, fato que caracteriza a falta de d

Resultado da Balança Comercial do Brasil em novembro

A movimentação do comércio exterior brasileiro, em novembro, gerou exportação de US$13.806 milhões, importação de US$12.609 milhões e saldo superavitário de US$1.197 milhões. O saldo em novembro de 2014 foi deficitário em US$2.427 milhões. No período analisado, as importações caíram 30,23%, enquanto as exportações caíram 11,76%. No acumulado de janeiro a novembro de 2015, as exportações somaram US$174.351 milhões, as importações somaram US$160.909 milhões e o saldo superavitário somou US$13.442 milhões.

Exportação de minério de ferro em novembro

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O volume exportado de minério de ferro no mês de novembro caiu 18,0% em relação a outubro. A receita foi menor 20,6% e o preço médio declinou 3,0% no mesmo mês. Na comparação com novembro de 2014, em novembro último, foi registrado um crescimento de 7,9% no volume embarcado e uma queda de 43,0% na receita em dólar. O preço médio sofreu uma forte retração de 47,1% no período verificado. O gráfico apresenta a evolução dos preços praticados no comércio de minério no exterior. Conforme podemos verificar a desvalorização é acentuada no tempo. O ano de 2015 apresentou uma forte desvalorização do preço da commoditie, e as projeções futuras não são nada animadoras.

Exportação de açúcar em bruto em novembro

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A exportação de açúcar em bruto em novembro somou 2,0 milhões de toneladas e uma receita de US$580,4 milhões. O preço médio de US$289,9 ficou levemente acima do preço praticado em outubro, porém em uma trajetória de queda.  Na comparação com novembro de 2014, foi registrado um aumento 14,83% no volume embarcado e uma queda de 11,29% na receita em dólar. O preço médio caiu 22,76% no mesmo período. O gráfico apresenta a trajetória dos preços médios praticados no período entre 2012 a 2015. Podemos observar uma forte desvalorização dos preços no mesmo período.

Emprego formal em outubro de 2015 nos municípios da região Norte Fluminense

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A movimentação do emprego formal em outubro, na região Norte Fluminense, indica avanço do processo de deterioração econômica. A região eliminou 2.299 empregos outubro, contra 928 empregos eliminados em setembro. Campos com 609 vagas eliminadas e Macaé com 1.626 vagas eliminadas no mês, tiveram uma participação relevante nesse processo.  No acumulado de janeiro a outubro, já foram eliminadas 10.163 vagas de emprego na região. Campos dos Goytacazes eliminou 1.433 vagas, sendo 1.050 vagas na construção civil, 897 no comércio e 674 na indústria de transformação. O setor agropecuário foi o destaque positivo com 1.383 vagas criadas no período. Macaé eliminou 8.359 vagas no período acumulado, sendo 5.629 vagas eliminadas no setor de serviços, 861 vagas no comércio, 760 vagas na construção civil, 674 vagas na indústria de transformação e 350 vagas eliminadas no setor extrativo mineral.  São João da Barra eliminou 458 vagas no período acumulado, sendo 264 vagas na construção civil, 20

Aprofunda a crise do emprego no país e no estado do Rio de Janeiro

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Dados do Ministério do Trabalho e Emprego do Governo Federal, sobre a movimentação do emprego do mês passado, indica o aprofundamento da degradação do emprego no pais e no estado do Rio de Janeiro. Foram eliminados 169.131 empregos em outubro no país, número 5,58 vezes maior em relação a setembro. Já o estado do Rio de Janeiro eliminou 19.088 vagas de emprego, concentradas nos setores de serviço (-7.418 vagas), construção civil (-6.749 vagas) e indústria de transformação (-4.640 vagas). No contexto do estado, poucos municípios apresentaram saldos positivos de geração de emprego. Esses resultados compõe o gráfico acima, onde Rio das Ostras lidera os dez municípios com um saldo de 219 vagas de emprego no mês.  Os piores resultados ocorreram nos municípios do Rio de Janeiro, com eliminação de 8.438 vagas; Angra dos Reis com eliminação de 1.746 vagas; Macaé com eliminação de 1.626 vagas e Itaboraí com eliminação de 1.370 vagas.

Royalties em novembro na região Norte Fluminense

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As transferências de royalties mensais de petróleo em novembro, na região Norte Fluminense, registrou um pequeno incremento de 0,41% em relação a outubro. As maiores variações ocorreram em Quissamã, com crescimento de 18,0% e São João da Barra com queda de 13,54% no mesmo período. Do total distribuído para a região no mês, Campos dos Goytacazes ficou com uma parcela equivalente a 42,07%, Macaé 37,45% e São João da Barra 8,86% do total. A participação percentual da região caiu,  frente ao total dos municípios  dos Rio de Janeiro,  de 37,16% em outubro para 36,82% em novembro.  Na verificação frente ao total dos municípios do Brasil, ocorreu também uma queda de 19,23% em outubro para 18,96% em novembro.

A maldição do petróleo como crise e desestruturação econômica na RNF

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As informações contidas no gráfico comprovam a tese de que os municípios da região Norte Fluminense precisam buscar alternativas de arrecadação orçamentária às rendas de royalties de petróleo. O gráfico mostra a relação percentual do valor arrecadado de royalties, nos municípios da região, em relação ao valor arrecadado pelos municípios do Rio de Janeiro; da região Norte Fluminense, em relação ao valor total arrecadado pelos municípios do país e, finalmente, entre o Rio de Janeiro e o país, no período acumulado de janeiro a outubro de cada ano. Observem que existe uma tendencia de queda nas participação ao longo do período.  A região Norte Fluminense garantia uma participação de 66,42% do valor distribuído para os municípios do Rio de Janeiro em 2010. Nos anos seguintes os percentuais caíram para 59,9%; 58,92%; 56,73%; 54,0%; e 51,98%, sucessivamente, até 2015, ou seja, em seis anos a região perdeu 14 pontos percentuais no contexto do Rio de Janeiro. Na comparação entre a regiã

Evolução da produção leiteira nos principais produtores do estado do Rio de Janeiro

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São Francisco de Itabapoana se destaca na produção leiteira do estado do Rio de Janeiro. O gráfico apresenta a evolução da produção, em mil litros, nos principais municípios produtores do estado, no período de 2010 a 2014.  Observem que São Francisco de Itabapoana tinha em 2010 a menor produção entre os municípios selecionados, ou seja, 10,3 milhões de litros de leite, quase a metade do Valença com 29,5 milhões de produção. Ao longo dos anos subsequentes, entretanto, a evolução de São Francisco foi consistente, atingindo 42,0 milhões de litros em 2014, a maior produção individual do estado do Rio neste ano.  O que chama a atenção é que o município tem se destacado, de forma importante, tanto na atividade agrícola, quanto na atividade pecuária, sem, portanto, mudar mais, acentuadamente, os indicadores de desenvolvimento. Esse é um caso especifico de ausência de  um sistema de organização produtiva mais planejado e com a direção de um processo de governança, voltado para potencia

Produção leiteira na região Norte Fluminense em 2014

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A região Norte Fluminense avançou sua participação relativa na produção leiteira em relação ao estado do Rio de Janeiro. Conforme apresentado no gráfico, em 2010 a participação era de 13,99% e em 2011 sofreu uma leve queda para 12,94%. A partir deste ano, a evolução foi contínua, chegando a 19,7% em 2014. São Francisco de Itabapoana teve um papel marcante nessa evolução, já que foi o único município que registrou evolução em todos os anos analisados.  Em 2014, com base em 2013, somente dois municípios evoluíram. Quissamã com crescimento de 0,75% e São Francisco de Itabapoana com crescimento de 36,05%. Os municípios de Carapebus com queda de 22,02% e Campos dos Goytacazes com queda de 20,82% representaram os piores resultados na produção leiteira na região.

Agricultura temporária na região Norte Fluminense em 2014

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A região Norte Fluminense encolheu 10,91% da área colhida de lavoura temporária em 2014, com base em 2013, porém manteve o valor médio de produção no mesmo período. Os destaques negativos ficaram por conta de Cardoso Moreira com queda de 51,76% e Quissamã com queda de  45,02%. Já como exemplo positivo, destaque para Conceição de Macabu com crescimento de 241,12% e São João da Barra com crescimento de 150,46% no mesmo período. No que diz respeito ao valor da produção, a região apresentou uma queda média de 10,08% em 2014, com base em 2013. Destaque negativo para Quissamã com queda de 52,72% e destaque positivo para Conceição de Macabu com crescimento de 424,96%, São Fidélis com crescimento de 117,67% e São João da Barra com crescimento de 101,55%. Fatores como o aumento da área colhida da mandioca e a valorização do preço em 2014 explicam a evolução do quadro em Conceição de Macabu. Já em São Fidélis, o destaque foi o tomate que teve o seu preço valorizado. Em São João da Barr

Evolução do Valor Adicionado Fiscal no estado do Rio de Janeiro em 2014

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Os dez municípios do estado do Rio de Janeiro, com maior crescimento nominal do Valor Adicionado Fiscal em 2014, com base em 2013, estão identificados no gráfico. Maricá lidera a lista com um crescimento de 569,23% e São João da Barra ocupa a segunda colocação com 157,16% de crescimento no mesmo ano. Valor Adicionado Fiscal representa o que cada empresa adiciona ao seu processo produtivo na produção de bens, serviços e comércio durante o ano fiscal. Pode ser entendido também como as remuneração realizadas pelas empresas em trabalho, aluguel, juros e lucros. Este valor, no contexto total do estado, define o valor que cada município vai receber de transferência de ICMS do estado dois anos depois. Desta forma, o Valor Adicionado Fiscal de 2014 define o índice de ICMS para 2016.  Maricá evoluiu o índice de 0,401 em 2015 para 0,682 em 2016 e São João da Barra evoluiu de 0,452 em 2015 para 0,576 em 2016. Esses municípios garantiram um maior volume de transferência de

Visão Campos 200 - Plano Estratégico Colaborativo e Participativo

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A Fundação Ulisses Guimarães lançou ontem em Campos dos Goytacazes, no auditório da UNIFLU,  o Plano Estratégico Colaborativo e Participativo. Com uma extensa programação, a segunda feira foi palco de uma mesa de debates sobre o futuro do Norte Fluminense. O economista Alcimar Chagas Ribeiro apresentou palestra sobre os aspectos da conjuntura econômica da região e perspectivas, observando as dificuldades da região, no que diz respeito, a absorção das externalidades positivas e as dificuldades na proteção dos problemas relacionados as externalidades negativas dos grandes projetos em operação. O economista ainda apresentou indicadores que comprovam uma forte dependência econômica da região, além da acentuada fuga da riqueza gerada por conta da atividade petrolífera e infraestrutura portuária. A discussão posterior, com a mediação do professor Adelfran Lacerda da UNIFLU, se seguiu com a participação dos professores Ronaldo Paranhos da UENF e do professor Auner Pereira Carneiro da UNI

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O projeto do porto do Açu e suas contradições

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As contradições em torno do Porto do Açu são escandalosas. Penso que as lideranças sanjoanenses estão anestesiadas, já que não reagem a absolutamente nada. Divulguei neste blog matéria do Jornal Valor Econômico que faz ampla propaganda da estrutura portuária. Cita contratos milionários de arrendamento de áreas para novos investimentos, uma ampla movimentação de navios e, sobretudo, a importante diversificação de negócios. Além do minério como âncora, o porto já escoa bauxita, vai movimentar petróleo, e apoio marítimo as plataformas na Bacia de Campos.  Em uma outra publicação, na folha da manha, se discute um impasse no porto do Açu, proveniente de atrasos de pagamentos aos funcionários de uma empresa de engenharia, com paralisações e muita confusão. A matéria cita que o porto emprega 10.000 funcionários e que 90% a 95% desse contingente é mão de obra local.  Diante dessas informações fui verificar alguns indicadores para melhor entender o problema. A tabela acima mostra que em

Como a comunidade local se beneficia?

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http://www.valor.com.br/empresas/4303828/porto-do-acu-entra-em-nova-etapa O porto do Açu está entrando uma uma nova fase de evolução com alto potencial de geração de riqueza. São esperados contratos bilionários, onde grupos empresarias se beneficiarão...................

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Resultado da Balança Comercial do país em outubro de 2015

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O saldo da Balança Comercial do país foi superavitário em US$ 1.996 milhões em outubro, na relação com o resto do mundo. As exportações somaram US$16.049 milhões e as importações somaram US$14.053 milhões. Na comparação com outubro de 2014, o país conseguiu reverter o saldo deficitário de US$ -1.179 milhões, em função da desaceleração das importações que caíram 27,97%, enquanto as exportações caíram 12,44% no mesmo período. No acumulado de janeiro a outubro de 2015, o saldo superavitário somou US$12.244 milhões. No período as exportações somaram US$160.545 milhões e as importações somaram US$148.301 milhões. O saldo comercial no mesmo período de 2014 foi deficitário em US$ -1.921 milhões, com exportações em US$191.965 milhões e importações de US$193.885 milhões.

Exportação de minério de ferro em outubro de 2015

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A exportação de minério de ferro, em tonelada, caiu 4,0% em outubro com relação a setembro. A receita em dólar caiu 10,3%, enquanto o preço caiu 6,5% no mesmo mês.  Na comparação com outubro de 2014, o volume embarcado cresceu 7,5%, a receita em dólar caiu 40,0% e o preço caiu 44,2% no mesmo período. O gráfico apresenta a trajetória dos preços por tonelada de minério de ferro no comércio exterior. O mês de outubro ratifica a tendência de desvalorização da commoditie no tempo.

Exportação de Açúcar em outubro de 2015

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A exportação de açúcar em bruto, em tonelada, cresceu 46,6% em outubro, com relação a setembro. O valor em dólar cresceu 42,2%, enquanto o preço caiu 3,0% no mesmo mês. Em relação a outubro de 2014, o volume embarcado caiu 1,7%, a receita em dólar caiu 27,6%, enquanto o preço médio caiu 26,3%. O gráfico apresenta a trajetória dos preços médios de exportação do açúcar em bruto. O preço praticado em outubro segue a tendência de desvalorização no tempo.

Projeto Visão Campos 200

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file:///C:/Users/LEPROD/Documents/Professor%20alcimar/convite_evento_UNIFLU_anexo%20(1).pdf

Emprego Formal nas microrregiões do Rio de Janeiro em setembro de 2015

http://www.coneflu.com/#!Emprego-formal-nas-microrregi%C3%B5es-do-estado-do-Rio-de-Janeiro-em-setembro-de-2015/c236q/562e57170cf2d5c7c8f4035c O estado do Rio de Janeiro eliminou 7.510 vagas de emprego formal em setembro de 2015, número equivalente a 7,86% dos empregos eliminados no país, no mesmo mês. No acumulado de janeiro a setembro, esse número evolui para 114.777 empregos eliminados, o que equivale a 15,73% do total de empregos eliminados no país, no mesmo período.

Emprego formal em setembro na região Norte Fluminense

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O emprego formal na região Norte Fluminense aprofundou o processo de deterioração. Em setembro foram eliminadas 928 vagas, enquanto em agosto foram eliminadas 523 vagas. Campos dos Goytacazes e São Francisco de Itabapoana deram as maiores contribuições negativas no mês, em função da desaceleração da safra de cana de açúcar.  No acumulado, considerando o período de janeiro a setembro, Macaé eliminou 6.733 vagas de emprego, sendo 340 vagas na indústria extrativa mineral, 296 vagas na indústria de transformação, 654 vagas na construção civil, 778 vagas no comércio, 4.589 vagas no setor de serviços e 26 vagas no setor agropecuário. Já Campos dos Goytacazes, no mesmo período, eliminou 824 vagas de emprego formal, sendo 403 vagas na indústria de transformação, 931 vagas na construção civil e 1.087 vagas no comércio. Os setores de serviço e agropecuário geraram saldos positivos. O primeiro com 368 vagas e o segundo com 1.576 vagas. A aproximação do final do ano tende a desacelerar o se

Observando uma experiência real para o desenvolvimento econômico setorial em um espaço periférico

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Ações práticas que constituam estratégias de combate a falta de dinamismo econômico, em ambientes periféricos, merecem ser observadas a partir de um olhar positivo. Essas ações empíricas podem se consolidar como políticas públicas potenciais para o desenvolvimento econômico endógeno. O fenômeno observado nesse texto é o "Festival de Petiscos", no Farol , Campos dos Goytacazes, que acontece neste fim de semana. O festival se apoia na boa oferta de pescado e crustáceo extraídos mar, cuja prática comercial, historicamente, é desfavorável ao trabalhador da pesca. As imperfeições do mercado tende a desvalorizar o produto da pesca, já que são muitos produtores e poucos compradores atacadistas. Esses buscam outros mercados, com maior valorização do pescado, e onde os empregos são gerados. O combate à desequilíbrios dessa natureza está no equilíbrio das forças entre compradores e vendedores. Assim, o fomento da demanda interna para escoar a oferta dessas mercadorias é e

O sonho acabou?

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Os grandes investimentos exógenos (petróleo, portos, etc.), trazem a expectativa de crescimento econômico em determinados espaços territoriais. No caso da região Norte Fluminense, já alertamos que as características desses investimentos, densos em capital, tendem a piorar a situação dos trabalhadores e não garantem o esperado desenvolvimento. Nessas condições, o rápido crescimento do número trabalhadores é incompatível com a capacidade de absorção do capital, materializando a conclusão já assinada por Karl Marx, a mais de um século, relativo ao aprofundamento do subdesenvolvimento no interior do mesmo espaço econômico. Será que é isso que está acontecendo por essas bandas?

O panorama da economia mundial reflete a grave crise da economia brasileira?

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Olhando o panorama das projeções de perspectivas para a economia mundial do Fundo Monetário Internacional (FMI), fica muito clara a condição de fragilidade da economia brasileira. O Pais que quer mais impostos apostou na distribuição da riqueza, mas não incentivou a continuidade de seu incremento. Enquanto tinha gastou sem se preocupar com o futuro. Agora a colheita é perversa e todos perdem. Dinheiro novo para a manutenção dos gastos público, sem o incremento da produtividade da economia real, aprofundará o quadro de recessão e pobreza. Neste caso, a renda disponível das famílias será reduzida, com reflexos no declínio da produção, do emprego e das receitas governamentais.  Vejam nas taxas do produto da economia dos países selecionados, que o Brasil não aproveitou a recuperação econômica dos Estados Unidos. Apesar da crise de 2008, o país cresceu 2,2% em 2013, 2,4% em 2014 e como projeção deve crescer 3,6% em 2015 e 3,3% em 2016.  Os países da zona do Euro ainda atravessa uma c

Resultado da Balança Comercial brasileira em setembro de 2015

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O saldo da Balança Comercial brasileira reagiu, atingindo US$10.246 bilhões no período acumulado de janeiro a setembro deste ano. No mesmo período as exportações somaram US$144.495 bilhões e as importações US$134.249 bilhões. No mês de setembro as exportações somaram US$16.148 bilhões, as importações US$13.204 bilhões, gerando um saldo US$2.944 bilhões.  Comparativamente ao mesmo período de 2014, foi verificado uma queda de 16,78% nas exportações, contra uma queda 23,01% nas importações.

Exportação de minério de ferro em setembro de 2015

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A receita de exportação de minério de ferro brasileira avançou 30,3% em setembro, com relação a agosto. O volume embarcado em tonelada cresceu 31,3% no mesmo período. Na comparação com setembro do anterior, a receita regrediu 43,1% e o volume embarcado cresceu  7,6%. Conforme podemos observar, mais esforço para menos receita. O gráfico apresenta a trajetória dos preços praticados nos últimos quatro anos. É visível a desvalorização do preço da commoditie. O preço de setembro último se desvalorizou 47,25% em relação ao preço de setembro do ano passado.

Exportação de Açúcar Bruto em setembro de 2015

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A exportação de açúcar gerou uma receita de US$416,7 milhões em setembro, para um volume embarcado de 1.412,9 mil toneladas a um preço de US$295,0 a tonelada. A receita mensal sofreu uma queda de 4,25% em relação a agosto e uma queda de 40,77% em relação a setembro do ano passado. O volume em tonelada embarcado foi menor 19,96% ao relação ao mesmo mês do ano anterior. A trajetória dos preços praticados no período de 2012 a 2015 é apresentada no gráfico ao lado. O preço praticado em setembro foi maior 0,07% em relação ao preço de agosto, porém foi menor 25,97% do preço praticado no mesmo mês do ano passado.

Emprego Formal nas Microrregiões do Rio de Janeiro em agosto de 2015

O estado do Rio de Janeiro eliminou 8.846 vagas de emprego em agosto, volume equivalente a 10,22% do emprego eliminado no país no mesmo ano. Considerando o período de janeiro a agosto de 2015, esse número aumentou para 107.267 vagas eliminadas, número equivalente a 16,92% do emprego eliminado no país, no mesmo período. A salário médio de admissão em agosto foi de R$1.382,11, indicando um leve incremento de 1,15% em relação ao salário médio do período de janeiro a agosto do mesmo ano. http://www.coneflu.com/#!analises/c1ade

Movimentação do emprego formal em agosto na região Norte Fluminense

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O emprego formal desacelerou a trajetória de queda em agosto, na região Norte Fluminense.  Foram eliminadas 523 vagas no mês, contra 2.130 vagas eliminadas em julho. No acumulado de janeiro a agosto a região já eliminou 6.936 vagas de emprego. Macaé lidera o quadro de eliminação de empregos com 6.098 vagas no período de janeiro a agosto. O setor extrativa mineral eliminou 327 vagas, a indústria de transformação eliminou 226 vagas, a construção civil eliminou 695 vagas, o comércio eliminou 694 vagas e o setor de serviços eliminou 4.102 vagas. Campos dos Goytacazes eliminou 647 vagas no período. A indústria de transformação eliminou 408 vagas, a construção civil eliminou 884 vagas, o comércio eliminou 1.015 vagas. O balanço positivo ficou por conta do setor de serviços que gerou 386 vagas e do setor agropecuário que gerou 1.610 no período. São João da Barra eliminou 483 vagas no ano. A construção civil eliminou 260 vagas, o comércio eliminou 26 vagas, o setor de serviços elimino

Grande enchente em Santo Antônio de Pádua-RJ

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por Ramon Mulin¹ As enchentes em Pádua são comuns, todavia, algumas catástrofes por aqui ficam apenas na poeira dos antigos veículos midiáticos. As mais "famosas" enchentes são as de 1979, por ter atingido a Ponte Raul Veiga, e a de 2008, por ser a maior e mais catastrófica enchente da história do município. Esquecida pelos paduanos mais experientes, a enchente do início do ano de 1961 causou muitas perdas e paralisou completamente nossa cidade. Muitos moradores perderam tudo o que tinham. O ano novo não foi tão generoso por nossas bandas, pois a fome foi a pior inimiga. A estrada Rio-Bahia e os acessos para outras regiões do Rio, como a estrada para o antigo Estado da Guanabara, ficaram fechados por conta do ímpeto das águas. As ferrovias da região também estavam inutilizadas, levando a população paduana atingida pelas águas a utilizarem os vagões dos trens parados como abrigo provisório. Por conta dos transtornos, cessou-se o fornecimento de laticínios para o E