Para refletir!
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15:03 (Há 1 hora)
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http://blogdopedlowski.com/ 2015/06/08/ship-to-ship-no- porto-do-acu-sob-o-designio- do-improviso-quem-se- responsabilizara-pelos- eventuais-desastres- ambientais/
Ship to ship no Porto do Açu: sob o desígnio do improviso, quem se responsabilizará pelos eventuais desastres ambientais?
É até compreensível que os atuais controladores do Porto do Açu, comandados pelo fundo de private equity EIG Global Partners, queiram tirar o pé do atoleiro e encontrar novas formas de gerar retorno para o empreendimento. Uma das novas e decantadas opções é o uso do Terminal 1 para o transbordo de petróleo na operação conhecida como “ship to ship” (Aqui!) a partir de um contrato com a BG Brasil. Afinal de contas, agora que o minério de ferro está dando prejuízo para a Anglo American, há que se achar alguma saída para que o Porto do Açu não seja completamente inviabilizado.
Agora o que eu gostaria de ter lido ou ouvido e não constatei foram notícias relacionadas ao estabelecimento de planos de contingência ou, tampouco, do estabelecimento de um fundo de compensação ambiental para eventuais acidentes ambientais que o uso do Terminal 1 para este tipo operação poderá gerar. Se os que se preocupam com a viabilidade do Porto do Açu se dessem ao trabalho de verificar na internet, encontrariam “n” exemplos da adoção dessas medidas em outros locais do planeta onde a operação “ship to ship” é utilizada.
E o pior é notar o silêncio ensurdecedor por parte dos órgãos ambientais (IBAMA e INEA) em relação à cobranças que deveriam estar sendo feitas para que essa improvisação no uso do Terminal 1 (que certamente tem tudo para se tornar permanente) não se dê sem que as devidas salvaguardas sejam estabelecidas e as medidas de mitigação estejam estabelecidas e prontas para serem implementadas no primeiro sinal de problema.
Pelo que pode se notar, todos estão esperando para chorar lágrimas de crocodilo sobre o óleo derramado. E, sim, depois que ninguém venha reclamar que não foram avisados!
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