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Redescobrindo o mundo da pintura

Artista Plástica, Márcia Coutinho, abre exposição nesta sexta-feira (21), com telas e peças da sua vida na arte.
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  • Redescobrindo o mundo da pintura
    Crédito: José Luiz Melo
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Crédito: José Luiz Melo
Gil Miranda
gil.miranda@quotidiano.com.br

Uma viagem ao passado, com destaque no presente e uma mostra suntuosa do futuro... Cada pigmento de tinta, seja nas telas ou mesmo na superfície da vida, evidencia os matizes, tons e as texturas da artista plástica Márcia Coutinho em sua nova exposição ‘Redescobrindo’, que será inaugurada nesta sexta-feira, 21, às 20 h, no Palácio Cultural Carlos Martins.
A música Redescobrir, cantada por Elis Regina trazia: “Memória! Jogo do trabalho na dança das mãos/ Macias! O suor dos corpos, na canção da vida/ Histórias! O suor da vida no calor de irmãos/ Magia!” E são com histórias, memória e magia, que Márcia expõe suas obras de três tempos distintos. Uma mistura de passado e presente, com quadros adquiridos por admiradores e amigos, e inovações com peças diferentes e telas inéditas.
Sua vida na arte sempre foi inspirada no grande pintor russo Wassily Kandinsky, que com a necessidade interior de expressar as suas percepções emocionais o levam ao desenvolvimento de um estilo de pintura abstrato, baseado em propriedades não representativas de cor e forma – a abstração lírica. Assim, com essas características, a artista plástica inicia, há 17 anos com sua primeira aquarela de arte não figurativa, levando-a a busca pictórica em torno da procura do próprio conteúdo da arte, da sua essência, da sua alma.
Suas obras trazem uma realidade própria, expondo suas faces e percepções particulares. As referências ao mundo exterior são, deliberadamente, inexistentes. Mais do que uma pintora, ela teoriza sobre a pintura e sobre as suas sensações. Para Márcia, o objetivo da pintura é, precisamente, “encontrar a vida, tornar perceptíveis as suas pulsações e estabelecer as leis que as regem”.
A artista plástica rascunhou a exposição em 2011 e marca seu retorno ao seu berço natal, a cidade de São João da Barra. A exposição é apresentada em três frentes. Na primeira sala, o público pode apreciar diferentes manifestações de arte contemporânea, com telas produzidas e comercializadas por colecionadores e amigos. Já no segundo momento, são utilizadas projeções audiovisuais, mostrando os trabalhos para o futuro e que no presente já estão sendo produzidos. E por fim, na terceira e última sala, são expostos os primeiros trabalhos de pintura com uso de materiais reciclados, pensando e transmitindo o futuro de uma forma sustentável. “É redescobrir o mundo da pintura”, ressalta Márcia Coutinho.
“Em uma das salas fico um pouco comovida, pois revejo telas que fiz há algum tempo, é um sentimento de felicidade e tristeza, por não tê-las mais comigo, porém estão com pessoas que me admiram. A exposição possibilita uma nova oportunidade de ver minhas telas, assim como as obras da minha nova fase na arte. Adoro a possibilidade de ver meus amigos felizes quando admiram minha arte.”, destacou.
O movimento geral da composição é ritmado por círculos, ovais, triângulos, riscas, pintas; ascendentes, descendentes, rotativos. As cores vivas provocam sensações, emoções; aliadas às formas, criam uma harmonia que age e que conquista. A exposição conta com mais de 30 telas e ficará aberta para visitação até o dia 28 de novembro no 2º pavimento do Palácio Cultural.

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