Divulgação da Prumo Logística
Início de operação marca o 3º trimestre do
Porto do Açu
Empreendimento recebeu R$ 683,9 milhões no
terceiro trimestre. De 2007 até setembro já foram investidos R$ 6,2 bilhões.
A Prumo divulgou hoje (12), os resultados do 3º trimestre deste ano. De
julho a setembro, o Porto do Açu recebeu investimentos de R$ 683,9 milhões (não
incluindo juros capitalizados). Desde o início da construção, em 2007, até
setembro deste ano, já foram aplicados R$ 6,2 bilhões no empreendimento (não
incluindo juros capitalizados). Destes, R$ 2,7 bilhões foram investidos pela
Anglo American e pela Ferroport (joint venture formada 50% pela Prumo e 50%
pela Anglo American – antiga LLX Minas-Rio) e R$ 3,5 bilhões pela Prumo.
“O terceiro trimestre de 2014 demonstrou nossa capacidade de entregar o
que tínhamos planejado para este ano. A base para construção e desenvolvimento
do Porto do Açu foi definitivamente implantada e o Porto se tornou realidade
com a primeira operação de carregamento de mineiro de ferro no Terminal 1.
Agora aguardamos ainda para este ano a primeira operação comercial no canal do
Terminal 2”, destaca Eduardo Parente, presidente da Prumo.
Entre os principais destaques do trimestre, estão a primeira operação de
minério no píer dedicado do T1, a expansão de área Edison Chouest, a conclusão
do cais dos clientes e do Terminal Multicargas (TMult) e o aumento de capital
que pode chegar até R$ 650 milhões. Este aumento tem como objetivo finalizar a
etapa atual de investimentos da Prumo, com a conclusão das principais frentes
de obras civis em 2014, e preparar a Companhia para uma nova fase de
investimentos em 2015.
Investimentos
Do total de R$ 683,9 milhões investidos no 3º trimestre deste ano, R$
186,9 milhões (não incluindo juros capitalizados) foram aplicados pela Anglo
American e Ferroport, responsáveis pelo desenvolvimento do Terminal de minério
de ferro do Porto. O montante foi investido na construção do quebra-mar, gestão
fundiária, meio ambiente e segurança patrimonial, gerenciamento de projeto,
pátio de estocagem, dragagem, além da montagem da rede de energia elétrica da
Linha de Transmissão de 138 kV que conecta a subestação de Campos ao Porto do
Açu.
Já a Prumo aplicou R$ 497 milhões no terceiro trimestre. Deste total, R$
377,2 milhões foram investidos na construção do canal do T2 (R$ 298,9 milhões
no quebra-mar, R$ 46,3 milhões na dragagem do canal e R$ 32 milhões em
estacas-prancha para a construção do cais). Outros R$ 66,5 milhões foram
investidos no quebra-mar do T1. Também houve investimento de R$ 52,8 milhões no
desenvolvimento e construção de outras obras de infraestrutura, que incluem a
implantação da Linha de Transmissão de 345 kV, projetos de engenharia e
gerenciamento de obras, despesas administrativas, pavimentação e manutenção de
vias, sustentabilidade, entre outros.
Resultado trimestral
No 3º trimestre, a Prumo apresentou uma receita líquida de R$ 21,9
milhões, referente ao pagamento de aluguel de área dos clientes. As despesas
administrativas foram de R$ 39,2 milhões, cerca de R$ 14 milhões abaixo
comparado ao mesmo período do ano passado. A Prumo terminou o 3º trimestre de
2014 com um saldo em caixa e equivalentes de R$ 188,6 milhões e com
endividamento de R$ 2,8 bilhões incluindo os juros e atualização monetária. O
prejuízo líquido no trimestre foi de R$ 95 mil.
Porto do Açu
Com 17 km de píeres, que poderão receber até 47 embarcações
simultaneamente, o Porto do Açu está localizado em São João da Barra, no norte
fluminense. Com área de 90 km², o empreendimento é formado pelo Terminal 1 (T1
- offshore) e pelo Terminal 2 (T2 - onshore).
O T1 é composto por uma ponte de acesso com 3 km de extensão, píer de
rebocadores, 9 píeres para movimentação de minério de ferro e petróleo, canal
de acesso e bacia de evolução. O terminal contará na sua totalidade com 4 km de
cais.
O T2 está instalado no entorno de um canal para navegação, que conta com
6,5 km de extensão, 300 metros de largura e profundidade de até 14,5 metros. No
local estão em andamento às obras para construção do canal de acesso, bacia de
evolução e a implantação da linha de transmissão. Com mais de 13 km de cais, o
T2 irá movimentar carga de projetos, coque, bauxita, veículos, granéis sólidos,
carga geral e petróleo.
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