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Mostrando postagens de outubro, 2014

Setor público consolidado tem déficit primário de R$ 25,491 bi no mês

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BRASÍLIA  -   (Atualizada às 11h40)   O setor público não financeiro registrou, em setembro, déficit de R$ 25,491 bilhões em suas contas primárias. Em agosto, o déficit foi de R$ 14,460 bilhões. Com isso, o setor público tem déficit pelo quinto mês seguido, algo inédito na série do BC. Os números foram divulgados, há pouco, pelo Banco Central (BC), e referem-se ao desempenho fiscal de União, Estados, municípios e empresas sob controle dos respectivos governos, excluídos bancos estatais, Petrobras e Eletrobras. Em setembro do ano passado, fora registrado déficit primário de R$ 9,048 milhões.  De janeiro a setembro, o país passou a registrar um déficit primário de R$ 15,286 bilhões - o primeiro para o acumulado do ano registrado na série histórica. Até agosto, havia saldo positivo nas contas primárias do setor público. Medido em 12 meses, o superávit primário caiu de R$ 47,498 bilhões em agosto, para R$ 31,055 bilhões em setembro de 2014. Medido em proporção do PIB o e

Primeiro embarque de minério no porto do Açu

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Anglo American realiza primeiro embarque de minério  de ferro do Projeto Minas-Rio Principal Imprensa Releases 2014 A Anglo American anuncia o primeiro embarque de minério de ferro do Projeto Minas-Rio, dentro do prazo e do orçamento previamente informados. A Anglo American anuncia o primeiro embarque de minério de ferro do Projeto Minas-Rio, dentro do prazo e do orçamento previamente informados. O primeiro navio com mais de 80 mil toneladas de minério de ferro para o mercado de pellet feed foi carregado no terminal dedicado de exportação de minério de ferro no Porto do Açu, Rio de Janeiro, no dia 25 de outubro, e a embarcação está atualmente a caminho da China. Mark Cutifani, presidente global do Grupo Anglo American, disse: “A realização do primeiro embarque de minério de ferro do Projeto Minas-Rio é uma grande vitória do nosso time e um dos três principais compromissos com nossos acionistas este ano. O Minas-Rio é um depósito mineral excepcional em termos d

Depois das comemorações, a triste realidade!

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Passado o momento do marketing político, onde os discursos costumam ser fantasiosos e descompromissados com a realidade, descemos ao mundo real. Nesse mundo não existe espaço para fantasias, os problemas são reais e são sentidos por todos os mortais. Não tem como ignorá-los, sob pena da população ter que pagar com juros, a conta que costuma ser muito salgada. Aliás, a prática de esconder problemas foi observada nesse governo. A proximidade da eleição gerou preocupação em relação aos indicadores não exitosos, alimentando estratégias perversas ao sistema econômico. O caso da gestão artificial do preço da gasolina, para combater a inflação, gerou graves problemas financeiros à Petrobrás e impôs forte quebradeira ao setor sucroalcooleiro, que viu o etanol perder competitividade, dado o rebaixamento do preço da gasolina. No caso da energia elétrica, a redução artificial do preço para os consumidores criou problemas de caixa para as empresas de distribuição e inibiu o investimento no se

O emprego nas regiões Norte e Noroeste Fluminense em 2014

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Olhando para a trajetória do emprego formal nas regiões Norte e Noroeste Fluminense, somos levados a refletir sobre os reais reflexos dos grandes investimentos exógenos nas economias interioranas. Vejam que as regiões apresentam características bem diferentes. Enquanto a região Norte Fluminense é produtora de petróleo e sede de um dos maiores projetos de infraestrutura portuária do país, o complexo portuário do Açu, a região Noroeste concentra as sua atividades no setor agropecuário, pequenas indústrias e serviços correlatos.  Estudos da Firjan, sobre expectativas de investimento para o período 2012 - 2014, indicam R$ 26,0 bilhões para a região Norte e R$ 0,8 bilhão para a região Noroeste, ou seja, a região Norte tem uma expectativa de investimento 32,5 vezes maior do que a região Noroeste Fluminense no período analisado.  Outro aspecto importante diz respeito ao tamanho do orçamento público. O fato da região Norte ser produtora de petróleo, lhe garante transferências substancia

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A deterioração da economia brasileira no governo Dilma

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A campanha da candidata Dilma Rousseff desinforma a população quando compara os indicadores econômicos do governo PT com o governo do PSDB. Não é possível fazer essa comparação sem levar em consideração a conjuntura em cada momento. A análise do governo PSDB (1995-2002), exige um retorno á história, resgatando a conjuntura da década de oitenta. Para os analistas,  uma década perdida, onde a hiperinflação e os juros na estratosfera desorganizou, substancialmente, a economia do país. Diversos planos tentaram, sem êxito, eliminar a inflação que à época empobrecia a população e inviabilizava a produção. O país convivia com altas taxas de desemprego, baixo padrão de renda do trabalho e um forte aprofundamento da pobreza. A luta contra a hiperinflação entrou pela década de noventa, gerando a renúncia do presidente Collor de Mello em 1992, quando assumiu o presidente Itamar Franco, no final do mesmo ano. Nomeado ministro da fazenda, o sociólogo Fernando Henrique Cardoso passou a comandar

Ataques à História

E xcelente análise de Miriam Leitão O Globo Deveria ser a safra dos debates profundos sobre o país, sobre suas dificuldades reais e a procura de solução para os inúmeros problemas que já existem e os que podem ser previstos. Mas os marqueteiros vestem a realidade com frases de fantasia, confortáveis para os candidatos, e afiam armas. Alguns fatos são deturpados e a história recente é reescrita até ficar irreconhecível. É óbvio que foi o ex-presidente Fernando Henrique quem venceu a hiperinflação. Foi ele quem levou para o governo Itamar Franco os economistas com a tecnologia e a destreza para montar um plano que atendia a dois pedidos dos cidadãos: ser feito às claras, sem sustos e perdas, e matar o dragão que sobrevivera a cinco planos e devorava as finanças das famílias. Foi FH quem superou os desafios para consolidar o real e começou a reorganizar o estado. Acusar aquele governo de inflação alta é desonestidade. Na distopia de George Orwell, 1984, os poderosos reescrevem a

Eike se livra da dívida de R$ 13,8 bilhões da OGX e deixa empresa

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RAQUEL LANDIM DE SÃO PAULO Quase um ano depois de pedir a recuperação judicial da OGX, Eike Batista conseguiu se livrar da dívida de R$ 13,8 bilhões da petroleira. Os acionistas da empresa aprovaram na quinta-feira em assembleia a troca da dívida por ações. O ex-bilionário deixa oficialmente de ser o controladora e os credores passam a deter 71,4% da companhia. A OGX entrou em colapso em meados do ano passado, depois que admitiu que suas reservas de petróleo estavam superestimadas. O desastre da petroleira arrastou todo o grupo X. Anterior Pr�xima Eike e seus ex-diretores estão sendo processados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e pelo Ministério Público por "insider trading" –negociar ações com informações privilegiadas. Eles negam as acusações. Com a conversão da dívida, a reestruturação da OGX, comandada pela Angra Partners, chega ao final. O juiz deve aprovar em breve a saída da recuperação judicial. "Os credores e o ju

A leitura do The Economist sobre a economia brasileira

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,the-economist-por-que-o-brasil-precisa-mudar,1578351

Açu muda a vida no norte do estado

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Jornal O Dia Chegada do porto provoca explosão dos aluguéis e movimenta a economia de São João da Barra EDUARDO OLIVEIRA Rio - O Porto do Açu não trouxe apenas polêmicas ambientais, como a que  O DIA  mostrou ontem, com o avanço do mar sobre a área costeira, que já atingiu ruas próximas à praia. A chegada do megaempreendimento de Eike Batista, hoje nas mãos da Prumo Logística, gerou mais emprego e desenvolvimento em São João da Barra, no Norte Fluminense, mas, em contrapartida, também fortes impactos sócio-econômicos. GALERIA: Veja fotos do Porto do Açu, em São João da Barra O custo de vida na pequena cidade de pouco mais de 32 mil habitantes subiu, elevando, principalmente, o preço dos aluguéis. “Terrenos que custavam R$ 2 mil hoje em dia valem de R$ 40 mil a R$ 50 mil”, avalia o prefeito José Amaro de Souza, o Neco (PMDB). No entanto, ele prefere ver essa valorização por outro aspecto. “Os moradores podem ganhar mais dinheiro com os aluguéis dos imóveis. Além disso,

Emprego formal em setembro na região Norte Fluminense

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O emprego em setembro avançou em relação a agosto no país. Foi gerado um saldo de 123.785 empregos contra 101.425 em agosto. No período de janeiro a setembro, foram gerados 730.124 empregos contra 1.037.752 no mesmo período de 2013. No estado do Rio de janeiro, o saldo em setembro registrou 12.686 empregos, contra 10.962 empregos em agosto. Já no período de janeiro a setembro deste ano, foram gerados 41.792 empregos contra 51.809 empregos no mesmo período de 2013. Conforme pode ser verificado a desaceleração no emprego é forte no país e no estado. A região Norte Fluminense também apresentou desaceleração. Em setembro foi gerado apenas uma vaga de emprego contra 706 vagas em agosto, já no período de janeiro a setembro foram gerados 6.495 novas vagas de emprego, contra 8.623 vagas no mesmo período de 2013. Campos lidera na região este ano com 3.746 novas vagas, sendo 21,73% na construção civil, 21,09% no setor de serviços, 6,86% no setor de industria de transformação. O emprego

Premio Nobel para Regulação de Mercados

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O economista francês Jean Tirole, vencedor do Nobel de Economia 2014  - REMY GABALDA / AFP JORNAL O GLOBO ESTOCOLMO - O economista Jean Tirole venceu o Prêmio Nobel de Economia, informou nesta segunda-feira a Academia Sueca de Ciências. Primeiro francês a ser laureado na categoria desde 1988, Tirole se destacou por seu trabalho na área de regulação de mercados: suas teorias ajudam governos a controlar melhor as grandes empresas, principalmente em setores onde o monopólio ocorre mais naturalmente. O laureado tem 61 anos e leciona na universidade de Tolouse, na França. Segundo a Academia, Jean Tirole é “um dos mais influentes economistas do nosso tempo”. A entidade destaca que é comum que alguns setores sejam dominados por poucas empresas, o que costuma gerar efeitos “socialmente indesejáveis”, como preços altos demais, que não sejam baseados nos custos do produto. “Desde os anos 1980, Jean Tirole tem dado fôlego novo à pesquisa desse tipo de falhas do mercado. A sua aná

Próximo governo começa sob pessimismo

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"Só Guido Mantega não enxerga essa situação"    ÉRICA FRAGA DE SÃO PAULO O pessimismo de analistas em relação ao futuro da economia ao longo do próximo governo supera o registrado em 2002 quando o mercado temia a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. As projeções da última semana para os próximos quatro anos indicam cenário de atividade econômica mais fraca e inflação maior do que era esperado no mesmo período do ciclo eleitoral antes dos pleitos de 2010, 2006 e 2002. A taxa de crescimento média projetada para o período entre 2015 e 2018 é de apenas 2,3%, ante 3,5% em 2002. Em 2006 e 2010, as expectativas eram de, respectivamente, 3,6% e 4,5%. O pessimismo também é maior no que se refere à inflação, ao resultado fiscal do governo, ao desempenho da indústria e das contas externas. Os dados são do relatório Focus, compilado semanalmente pelo Banco Central com projeções de cerca de cem instituições financeiras. A lenta recuperação global, principal