Execução orçamentária no estado do Rio Grande do Sul
A
execução orçamentária no Estado do Rio Grande do Sul em 2014, ajuda a entender
o problema financeiro atual que levou o estado a negociar o parcelamento dos
salários dos servidores públicos. Vejam a que ponto chegou a ineficiência da
gestão pública no estado.
Neste
ano as receitas orçamentárias realizadas somaram R$41.538 milhões e as despesas
orçamentárias liquidadas somaram R$42.049 milhões. O resultado foi deficitário
em R$511 milhões no mesmo ano.
Do
total das despesas correntes liquidadas, os gastos com pessoal somaram R$21.602
milhões ou uma participação relativa da ordem de 55,5% das receitas correntes,
enquanto os gastos de juros e encargos somaram R$1.560 milhões ou 4,0% do
total. Completa a conta outras receitas operacionais no valor de R$15.865 milhões
onde lidera as transferências para os municípios no valor de R$8.620 milhões.
Na
conta de capital o saldo foi deficitário em R$374 milhões. No grupo das
despesas de capital, a liderança ficou por conta da amortização da dívida com
R$1.709 milhões, seguido pelo valor alocado em investimento em R$989 milhões.
Na demonstração
da execução das despesas por função, chama atenção os grupos previdência social,
com alocação de R$10.455 milhões e encargos especiais (encargos da dívida
interna e e outras transferência) no valor de R$12.373 milhões. Esses dois
grupos consumiram 54,3% do total das despesas orçamentárias liquidadas no exercício
fiscal de 2014.
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