Prumo vai negociar área da OSX no Açu
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Verdadeiro negócio da China! O governo do estado do Rio desapropriou terras de pobres trabalhadores e transferiu para o grupo X, empreendedor inicial do porto do Açu. Recursos públicos, inclusive parte importante dos trabalhadores com baixa remuneração, financiaram, através do BNDES, negócios da OSX que não pagou a conta e está recuperação judicial. Com os problemas financeiros do grupo X, ocorreu profunda reestruturação e agora a Prumo fecha negócios para alugar áreas por valores milionários que contribuirão para solucionar seus problemas de endividamento.
Resultado: empréstimos subsidiados em prejuízo dos trabalhadores e do país; produtores rurais que produziam alimentos, jogados na miséria com reflexos da retração da economia local; fuga da riqueza gerada na operação da infraestrutura portuária; desestabilização social refletida no aumento da violência e aprofundamento da pobreza; descaracterização total do território, seja no aspecto ambiental, econômico, cultural, político e social.
A Prumo Logística vai gerenciar a exploração comercial da área ocupada pela OSX Construção Naval, em recuperação judicial, no complexo portuário do Açu. A empresa terá exclusividade para prospectar novos investidores dispostos a instalar empreendimentos voltados ou relacionados à indústria naval. O Contrato de Gestão, com interveniência da Caixa Econômica Federal, foi assinado na última sexta-feira (31) e comunicado ao mercado feito esta semana. De acordo com a assessoria de imprensa da Prumo, diálogos com algumas empresas do setor naval já estão em andamento. O contrato entre a OSX e a Prumo plano de recuperação judicial aprovado em dezembro do ano passado.
Em comunicado assinado pelo diretor financeiro e de relações com investidores da Prumo, Eugenio Figueiredo, é informado que os pagamentos mensais decorrentes dos aluguéis desta área serão utilizados para que a OSX volte a pagar o aluguel mensal original do seu contrato com a Porto do Açu (subsidiária da Prumo). Além disso, também será utilizado para amortizar as dívidas com credores, incluindo a dívida com a Porto do Açu referente as obrigações não cumpridas do pagamento de aluguéis e do rateio dos investimentos em infraestrutura realizados para a construção do T2.
As regras para o pagamento dos créditos foram aprovadas no plano de recuperação judicial conforme divulgação realizada pela OSX ao mercado
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