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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Indicadores Financeiros em 2010

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O ano de 2010 fecha com o ouro atingindo a marca de 32,26% de rentabilidade, a maior entre as outras operações financeiras. As aplicações em CDBs atingiram 9,97%, os Fundos DI 9,66%, a caderneta de pouçança 6,90% e a poupança um rendimento no ano de 1,04%. O dólar, na contra-mão, apresentou uma perda de 4,42% no ano, enquanto que a variação de preços medida pelo Índice Geral de Preços Ampliado bateu 11,32% no ano.

FELIZ ANO NOVO

DESEJO A TODOS OS LEITORES E SEGUIDORES UM FELIZ ANO NOVO Abraços, Alcimar Chagas

Complementando a Discussão Orçamentária em São João da Barra

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Visando contribuir no processo de discussão sobre a questão orçamentária em São João da Barra, disponibilizo mais informações que serão importantes para uma melhor reflexão sobre o assunto. A tabela apresenta um comparativo entre os valores orçamentários previstos e realizados em 2009 e 2010, considerando que em 2010 fiz algumas estimativas para o fechamento. Observe que existem problemas na formulação do orçamento, já que a diferença entre os valores previstos e os realizados aumentou em 2010, comparativamente a 2009. O total de Receita orçamentária realizada em 2009 foi 28,3% menor do que a sua previsão no mesmo ano, enquanto que em 2010 essa diferença poderá aumentar para 30,4%. Outro previsão bastante comprometida se deu em relação as Receitas Tributárias. Em 2009 o valor realizado superou a previsão em 25,7% e em 2010 o valor realizado deverá ficar 48,8% abaixo do previsto. As previsões das Transferências Constitucionais também apresentam fortes distorções, já que em 2009 o valor

Porto do Açu e o Negócio de Minério de Ferro

Matéria do Jornal Estado de São Paulo de hoje Clarissa Mangueira, da Agência Estado LONDRES - A mineradora global Anglo American disse que obteve tarifas de longo prazo atrativas para seu projeto de minério de ferro no Brasil, em troca de assumir uma parcela maior dos custos de desenvolvimento do porto de Açu. A Anglo American possui uma fatia de 49% no porto, enquanto a LLX Logística detém os 51% restantes. Às 10h45 (de Brasília), as ações da mineradora subiam 1,33% na Bolsa de Londres. "Nós asseguramos agora uma posição de custo extremamente competitiva para o nosso projeto de minério de ferro Minas-Rio no Brasil", afirmou a executiva-chefe da companhia, Cynthia Carroll, num comunicado. A Anglo American concordou em pagar US$ 525 milhões adicionais para desenvolver o porto de Açu, o que levará a participação da companhia no custo de desenvolvimento do porto para US$ 1,2 bilhão, dos valor total de US$ 1,5 bilhão, de acordo com um porta-voz da mineradora. No acordo com LLX, a

A Realidade Orçamentária e Práticas de Execução

Segundo matéria publicada pelo Jornal O Globo de hoje, o Governo Federal realizou somente 26% do total de investimentos aprovado pelo Congresso Nacional em 2010. Do total de R$69,5 bilhões de investimentos aprovados, somente R$18,4 bilhões foram efetivamente concluídos e pagos até 25 de dezembro. Uma prática que vem inviabilizando a execução orçamentária do exercício é a realização dos "restos a pagar" (despesas de anos anteriores não pagas no exercício correspondente), que neste ano supereram o valor da execução das despesas de investimentos de 2010. De qualquer forma, o que chama a atenção é a dificuldade em gastar os recursos alocados em investimento. Só para lembar, investimento representa criar condições necessárias para o processo de reprodução econômica e garantia futura de melhor condição de vida para a população. Em contrapartida, o custeio representa a utilização dos recursos em necessidades presentes sem o comprometimento necessário com o futuro. A presente dificul

Aspectos da Conjuntura Econômica na Região Norte Fluminense em 2010

Seguindo a conjuntura econômica brasileira, a economia fluminense vai fechar 2010 com resultados bastante significativos, a exemplo da produção industrial que crescerá a uma média maior do que a média nacional. A Região Norte Fluminense, objeto de nossa análise, também apresentará indicadores muito importantes neste ano que se encerra. Seguindo a trajetória nacional, a oferta de crédito no sistema bancário da região deverá fechar o ano expressando um crescimento nominal de aproximadamente 25% em relação a 2009. O sistema bancário de Campos dos Goytacazes será responsável por cerca de 50% dessa oferta, enquanto que o sistema bancário de Macaé responderá por 40% do total do credito negociado. O valor esperado relativo a operações de crédito no sistema bancário da região poderá chegar a R$2.015.660.171,00 em 2010, contra R$1.612.528.137,00 no ano passado. O nível de emprego na região em 2010 superou, substancialmente, o ano passado, cujo saldo negativo, representou a destruição de 817 emp

Créditos de Royalties e Participação Especial da atividade petrolífera na Região Norte Fluminense em 2010

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A tabela ao lado apresenta os valores de royalties de petróleo, creditados em dezembro nos municípios da Região Norte Fluminense e os valores acumulados em 2010. Campos dos Goytacazes liderou a lista com uma receita acumulada de R$482 milhões, seguido por Macaé com uma receita de R$ 356 milhões. São João da Barra ocupou a terceira posição com uma receita acumulada de R$ 98,3 milhões, seguido por Quissamã com R$72,6 milhões. Complementam a receita mensal de royalties, as participações especiais pagas ao longo do anos aos municipios produtores de petróleo. Nesta modalidade Campos liderou com com uma receita acumulada de R$615,4 milhões, seguido por São João da Barra, com uma receita acumulada de R$ 104,8 milhões, Macaé com R$91,3 milhões, Quissamã com R$19,9 milhões e Carapebus com R$1,9 milhão. Somando as duas parcelas, Campos obteve uma receita acumulada oriunda da atividade petrolífera de R$ 1.097.471.700,24 Carapebus obteve uma receita no valor de R$ 29.383.979,70 Macaé obteve uma r

O conflito sobre a questão orçamentária em São João da Barra: uma visão por traz dos fatos

De toda a confusão criada em São João da Barra sobre a suplementação orçamentária, o meu pitaco é de ordem técnica, o que leva a seguinte pergunta: qual é o verdadeiro problema que originou o presente conflito? Na verdade, a ausência de competência na formulação do orçamento. Tecnicamente, a concepção de um orçamento deve respeitar quatro etapas fundamentais, a saber: projeção das receitas orçamentárias através de critérios rigidamente técnicos, projeção das necessidades no contexto das funções, definição dos programas por função e elaboração de projetos dentro dos programas estabelecidos. Como exemplo, usaremos didaticamente a problemática da discórdia entre o executivo e o legislativo. No orçamento aprovado para 2010, deveria constar no conjunto das funções absorvedoras de necessidades, a função turismo e lazer, a qual levaria ao esforço de identificação de programas, como por exemplo, dentre outros, o programa “contratação de shows profissionais” (artistas de renome nacional) e os r

Movimentação do Emprego em Novembro nos Municípios com menos de 30 mil habitantes na Região Norte Fluminense

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A tabela apresenta a movimentação do emprego em novembro, nos municípios com menos de trinta mil habitantes na Região Norte Fluminense. Conceição de Macabu apresenta um saldo negativo de emprego nos período de janeiro a novembro, enquanto Quissamã apresenta o maior saldo no conjunto desses municípios. As ocupações com os maiores saldos no município foram: professor do ensino fundamental com 102 novos empregos, salva vidas com 93 empregos, costureiro da atividade de confecção com 38 empregos, agropecuária com 33 empregos. São João da Barra, apesar dos investimentos nas obras do complexo portuário do Açu, gerou um número menor de emprego do que Quissamã. As ocupações com os maiores saldos no município foram: servente de obras com 140 empregos, motorista de caminhão com 57 empregos, porteiro com 33 empregos e soldador com 28 empregos. A figura ao lado apresenta a trajetória dos saldos de emprego no período de janeiro a novembro em São João da Barra. Observa-se uma trajetória de declínio

Uma avaliação da Atividade Agrícola de São João da Barra

No período entre os anos de 2007 a 2009, a agricultura em São João da Barra vem mantendo os seus indicadores com ausência de variações significativas. Na lavoura temporária, a cana-de-açúcar lidera com 91,90% da área colhida nos três anos consecutivamente, seguida pela cultura do abacaxi com 5,74% da área colhida, mandioca com 1,44% e as culturas de batata-doce e melão distribuídas nos 0,96% restantes da área cultivada. A área total de 3.482 hectares colhida em 2007 na lavoura temporária é a mesma em 2009 e menor 23,29% da área colhida em 2005. No que diz respeito à produção total, observa-se a manutenção da produção de cana-de-açúcar em 179.200 toneladas ao ano no período analisado. Entretanto, a produção do abacaxi caiu de 5,0 milhões de frutos em 2007 para 4,6 milhões de frutos em 2008 e 2009. O valor monetário da produção total, entretanto, depois de apresentar uma queda de 2,87% em 2008 com base em 2007, cresceu 28,29% em 2009 em relação a 2008, em função da forte recuperação do p

Movimento de emprego em novembro nos municípios com mais de 30 mil habitantes na Região Norte Fluminense

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A movimentação do emprego nos municípios da Região Norte Fluminense, com mais de 30 mil habitantes, apresenta evolução no saldo em Macaé e Campos dos Goytacazes. O município de São Francisco de Itabapoana negativou o bom saldo gerado ao longo do ano, mostrando a dependência a cana de açúcar. O saldo de emprego sobe substancialmente no inicio da safra e declina fortemente no final do ano. O municipio de São Fidélis também negativou o saldo positivo anterior, ficando Campos e Macaé como concentradores de emprego no conjunto desses municípios. O saldo de emprego acumulado no ano em Campos está distribuido nas seguintes ocupações: 1.138 vagas na indústria de transformação, 2.908 vagas na construção civil, 1.889 vagas em serviços, 1.650 vagas na agropecuária e 884 vagas no comércio. Em Macaé a distribuição é a seguinte: 6.164 vagas em serviços, 704 vagas na indústria de transformação, 851 vagas no comércio e 256 vagas na indústria extrativa mineral. A figura ao lado, apresenta a trajetória

Entendendo Os Espaços Locais Além dos Modelos Convencionais de Comunicação

A III Conferência Local de Controle Social: O Complexo do Açu, Impactos e Oportunidades, promovida por MNC, ITEP-PROEX/UENF, OCSP, com apoio da UENF, IFF, CEPECAM/UCAM e sob a coordenação do professor Hamilton Garcia (Coordenador de Extensão-CCH/UENF) e Nilza Franco (ITEP-PROEX/UENF), ontem no centro de convenções da UENF, foi bastante concorrido e dentre os diversos pontos de substancial relevância, dois serão realçados nesta discussão. O primeiro diz respeito à disposição do grupo empresarial X em se constituir como empreendedor ativo e indutor do fortalecimento dos atores que compõem o território, no que diz respeito a sua inserção ao processo de transformação. O segundo diz respeito a feliz constatação da existência, especialmente, em Campos dos Goytacazes, de uma massa critica importante no contexto da pesquisa acadêmica e disposta a entender o novo momento, contribuindo para a formação de melhores resultados socioeconômicos para a região. Uma outra questão que merece ser realçada

Entendendo o Novo Ciclo Econômico em São João da Barra Através do Contexto Histórico

O município de São João da Barra vivencia o seu segundo ciclo de crescimento econômico com o advento do complexo portuário do Açu, em construção há três anos. Nos dois momentos ocorreu o que podemos classificar de “acidente histórico”, capitaneado por uma vantagem de localização baseada em recursos naturais, mais especificamente, o Rio Paraíba do Sul e Oceano Atlântico, consecutivamente. Outras coincidências são importantes, no entendimento do processo evolucionário da presente aglomeração industrial. No início do século XVIII, as dificuldades para transportar mercadorias até os mercados mais importantes e a viabilidade técnica de uso do Rio Paraíba do Sul, qualificaram São João da Barra como base logística para os produtos das regiões norte e serra fluminense, interior de Minas Gerais e Espírito Santo. Durante aproximadamente 150 anos os navios partiam do município, escoando açúcar, farinha de mandioca, charque bovino, madeiras-de-lei, derivados de leite, frutas, café, leguminosos e h

Conferência Local de Controle Social

Divulgação III Conferência Local de Controle Social: O Complexo do Açu, os Impactos e as Oportunidades 1ª etapa: 16/12, 5ªf, 17:30, na UENF (auditório IV do Centro de Convenções) promoção: MNC, ITEP-PROEX/UENF, OCSP. apoio: UENF, IFF, CEPECAM/UCAM. coordenação: Hamilton Garcia (Coordenador de Extensão-CCH/UENF), Nilza Franco (ITEP-PROEX/UENF). mesa de abertura: Almy Carvalho (Reitor da UENF), Hélio Gomes (Pró-Reitora de Pesquisa/IFF), Rogério Matoso (Presidente da Câmara de Vereadores de Campos) e Aurélio Lorenz (MNC/OCSP). mesa de palestrantes: Paulo Monteiro (Diretor de Sustentabilidade do Grupo EBX) Romeu Neto (Diretor de Pesquisa e Pós Graduação/IFF-Campos) Eraldo Bacelar (Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Petróleo/PMCG) Alcimar Chagas (Economista/UENF) Aristides Soffiati (Historiador/UFF-Campos) participação especial no púlpito: … debatedores no púlpito: Luiz Concebida (Gerente Regional da FIRJAN/NF) Roberto Moraes (Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional/IFF-Campos)

As distorções provocadas pelo PIB nos municípios produtores de petróleo

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O IBGE divulgou o Produto Interno Bruto (PIB) de 2008. Conceitualmente o PIB representa a soma da produção final, medida em valores monetários num país, estado ou município em um determinado ano. Resumindo, indica a riqueza gerada num determinado espaço territorial. Será mesmo? Na verdade esse indicador que já foi tão relevante para verificar a riqueza associada aos países, parece que, em alguns casos, mais confunde do que explica. Vejamos o caso dos municípios produtores de petróleo da Região Norte Fluminense, cujos valores contabilizados não compatibilizam com a real situação econômica dos mesmos. A indústria petrolífera de águas profundas por sua natureza não apresenta uma maior proximidade com esses municípios, a não ser Macaé que sedia um número substancial de empresas do setor. Então podemos observar na tabela acima valores sem muito significado como o PIB per capita de Quissamã em R$177.851,28 e o PIB per capita de São João da Barra em R$88.534,47. Observe também que Conceição d

PIB municipal 2008

Mensagem da Fundação CEPERJ PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS O Produto Interno Bruto dos municípios do Estado do Rio de Janeiro em 2008, calculado pelo IBGE, em parceria com os órgãos estaduais de estatística, dos quais faz parte a Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro – CEPERJ/Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas - CEEP, revela a distribuição regional da atividade econômica dos 92 municípios fluminenses, na qual não se observou alteração nos principais postos entre 2007 e 2008. Nos últimos anos vem se confirmando um processo de desconcentração espacial da atividade produtiva da Região Metropolitana. Assim, esta Região continuou a ter participação preponderante, porém declinante, com 70,5% em 2007 e 67,8% em 2008. As demais, ganharam participação: a Norte Fluminense (10,8% em 2007 e 13,0% em 2008); a Médio Paraíba (6,0% e 6,2%); a Baixadas Litorâneas (5,7% e 5,9%); exceto a Serrana (3,4% em 2007 e 2008). Vale

Movimentação Bancária em Setembro na Região Norte Fluminense

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Os valores na tabela representam os saldos das operações no sistema bancário em setembro, nos municípios da região Norte Fluminense. Macaé contabilizou R$266,3 milhões de depósito a vista no setor privado, valor superior ao volume de R$216,3 milhões em Campos dos Goytacazes. No que diz respeito a operações de crédito, Campos superou Macaé, contabilizando R$955,1 milhões contra R$794,1 milhões em Macaé. Na soma dos depósitos a vista e a prazo, Campos contabilizou R$859,5 milhões no mês, contra R$582,3 milhões em Macaé. Analisando os índices de preferência pela liquidez do público e dos bancos, pode-se observar um comportamento muito equilibrado no município de Campos. Neste caso, quanto menor o índice melhor a confiança entre bancos e clientes e, naturalmente, melhor o ambiente para investimentos produtivos. Veja que somente Campos e São João da Barra, apresentaram índices de preferência pela liquidez do público mais baixos, o que indica um bom padrão de confiança do público em relação

Feliz Natal

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Para os amigos que fazem parte dessa rede de discussão, esperando que no próximo ano possamos contribuir ainda mais para o processo de geração de informações importantes sobre a nossa região. Um forte abraço de Alcimar Chagas Ribeiro.

Comércio Exterior de Minério de Ferro Brasileiro

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O comércio exterior de minério de ferro vem ocorrendo a luz de forte pressão dos prinicipais compradores, especialmente, a China, que busca limitar o processo de correção dos preços contratuais. A própria China já declarou a intenção de fazer robustos investimentos na exploração de minério internamente, de maneira a diminuir a dependência atual aos fornecedores, dentre eles, o Brasil que é um parceiro muito importante. Conforme pode ser verificado na figura abaixo, uma trajetória crescente nos preços praticados ocorreu no período de janeiro a setembro deste ano, perdendo folego e caindo em outubro e novembro. Os indicadores de volume em tonelada, receita em dólar e preço, praticados em novembro deste ano, comparativamente a novembro de 2009, apresentaram os seguintes resultados: O volume exportado em novembro último foi maior 2,2% do que o volume exportado em novembro de 2009, entretanto a receita de novembro deste ano foi maior 146,1% do que a receita de novembro de 2009. Tal fato fo

Movimento da Exportação de Açúcar em bruto do Brasil

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A commodity açucar bruto manteve a crescente trajetória de exportação em novembro. O volume comercializado cresceu 14,2% em novembro com base em outubro, enquanto a receita em dólares cresceu 23,1% no mesmo período, favorecida pela valorização do preço em tonelada na ordem de 7,8%. Considerando os indicadores de novembro de 2010 com relação a novembro de 2009, pode-se observar um crescimento nominal de 65,8% na receita em dólares, 118,3% no volume exportado e 14,8% no preço US$/ton. A figura ao lado apresenta a trajetória dos preços praticados de janeiro a novembro de 2010. Observa-se que depois do pico em março, o preço entrou em declínio nos meses subsequentes até setembro, redirecionando sua trajetória em outubro e novembro.

A Trajetória do Emprego Formal em São João da Barra e o Papel do Porto do Açu

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A análise sobre a trajetória do emprego formal em São João da Barra, considerando os períodos 2003/2006 e 2007/2009, indica mudanças importantes e permite traçar um panorama prospectivo do emprego no município. A divisão temporal levou em consideração o inicio das obras do complexo portuário do Açu em setembro de 2007. Inicialmente, podemos afirmar que houve um aumento significativo do emprego líquido no período 2007/2009, comparativamente ao período 2003/2006. Foram 1.131 empregos líquidos gerados no segundo período, contra 332 empregos líquidos no primeiro período, ou seja, um crescimento de 240,66% que podemos relacionar ao advento do complexo portuário do Açu. O município tinha uma participação relativa de 0,08% do emprego no Estado no primeiro período, passando no período seguinte para uma representação de 0,33%. A confirmação sobre a importância desses investimentos no aumento do emprego no município e, fundamentalmente, na mudança da natureza do emprego, pode ser visualizada na

Encontro de Erosão Costeira

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Consulte www. andreambiental.blogspot.com para mais informações.

Royalties? Petróleo? Grandes Projetos? E ai?

O ambiente de incerteza que está sendo construído, já alguns anos, em função da pressão no país para uma nova forma destributiva dos royalties de petróleo, reforça a tese da necessidade implacável, especialmente, da Região Norte Fluminense -produtora de 85% dessa riqueza - de repensar o seu comportamento passivo em relação as atividades econômicas de base. Esses municípios precisam desenvolver um esforço mais efetivo em direção a geração de trabalho e renda, compatibilizando habilidades específicas locais com o conhecimento formal disponivel. A míope visão da solução regional impulsionada por grandes projetos exógenos e a expectativa da proteção política para a manutenção da receita de royalties, tem adormecido o poder público e inibido ações fundamentais de planejamento e constribuições no sentido de melhorar a capacidade do indivíduo (economicamente, culturalmente e socialmente), que não consegue romper o vício da depêndencia. A região se fragiliza institucionalmente, cada vez mais,