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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Gestão Orçamentária Consolidada em Agosto de 2010 em Macaé

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A execução orçamentária em Macaé, até agosto de 2010, apresentou uma boa coerência com as previsões elaboradas no início do mesmo ano. A realização das receitas orçamentárias ficou em torno de 70%, enquanto as despesas correntes alcançaram percentuais um pouco abaixo. O nível de investimento nos primeiros oito meses do ano alcançou 9,78% das receitas orçamentárias realizadas, enquanto o nível de custeio chegou a 63,69%. O município de Macaé costuma apresentar um processo de gestão do orçamento superior aos outros municípios da região.

Acesso a artigos científicos

Prezados leitores, estou disponibilizando as publicações mais recentes. Como são artigos mais extensos, se encontram sob os links respectivos. Basta clicar para acessar os mesmos. Boa leitura e um grande abraço.

Projeto Capacitar recebe em suas instalações em Atafona a Reitoria da UENF

O Projeto Capacitar para Transformar Sistemas de Produção Local recebeu nesta última sexta feira, em suas instalações, no Balneário de Atafona , as ilustres presenças do Reitor da Universidade Estadual do Norte Fluminense - UENF , professor Almy Junior Cordeiro, do vice Reitor professor António Abel Carrasquilla e do chefe de Gabinete professor Antônio Constantino, para reunião sobre possíveis novos caminhos para o projeto . A UENF , como a décima terceira melhor universidade pública do país e segunda do Estado do Rio de Janeiro, segundo avaliação MEC , tem um real compromisso com a educação deste país, do Estado do Rio de Janeiro e, fundamentalmente, com a Região Norte Fluminense, onde apesar de viver um amplo processo de transformação, ainda apresenta fortes carencias no campo da educação e, consequentemente, no campo socioeconômico . Desta forma, pensar alternativas potenciadoras da educação a partir, especialmente, de recursos existentes como o referido projeto é essenci

Pensar o futuro sim, porém, integrado ao passado e ao presente

Um movimento de transformação socioeconômico parecido com o que está acontecendo em São João da Barra e entorno, por conta do Complexo Portuário do Açu, ocorre também em Pernambuco mais especificamente, no município de Ipojuca. Numa área de 13,5 mil hectares, foi idealizada, ainda nos anos sessenta, a aglomeração envolvendo porto, fábricas e fornecedores. Entretanto, o projeto só saiu do papel nos anos setenta, tendo o porto de SUAP como protagonista. A partir de 2007 novos investimentos foram dirigidos para a configuração de um complexo industrial, os quais atingiram o valor de R$35,4 bilhões até o momento, assim como uma movimentação em termos de emprego que chama a atenção. No ano passado o complexo gerou 16.413 vagas de emprego, ficando em décimo nono lugar no país. Hoje, o complexo já opera através dos seguintes projetos já concluídos: Bunge (moinho de trigo) no valor de R$117,6 milhões; Arcor (guloseimas) no valor de R$53,7 milhões; Máquinas Piratininga (metal/mecânica) no valor

Distribuição de Royalties de Petróleo na Região Norte Fluminense em janeiro de 2011

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A transferência constitucional de royalties de petróleo em janeiro de 2011, na Região Norte Fluminense, superou os valores de dezembro de 2010 nos municípios produtores. Campos recebeu R$40,5 milhões, contabilizando um incremento de 6,6%, Carapebus recebeu R$2,2 milhões, com crescimento de 11,5%, Macaé recebeu R$30,4 milhões, com crescimento de 5,5% e São João da Barra recebeu R$9,2 milhões, com crescimento de 9,6% em relação ao mês anterior. Do total de R$875.425.684,58 distribuido para os beneficiários no país: Estados, municípios, Fundo Especial, Comando da Marinha e MCT, a Região Norte Fluminense recebeu R$90.157.136,09 equivalentes a 10,3% do valor distribuido. Já comparativamente ao valor de R$259.165.719,78 distribuidos para os Estados do Brasil, a região ficou com o equivalente a 34,79%. Ainda no mês de janeiro, Campos dos Goytacazes foi o único município da região que recebeu a parcela relativa Participação Especial no valor de R$411.274,28.

Uma reflexão sobre o emprego em Campos do Goytacazes

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Uma reflexão mais detalhada sobre o emprego em Campos dos Goytacazes nos mostra uma situação preocupante: a natureza sazonal e descontínua desse indicador essencial do desenvolvimento socioeconômico . Conforme pode-se observar na comparação das trajetórias do emprego total e do emprego no setor agropecuário em 2009 e 2010, está acentuada a sazonalidade do emprego do setor sucroalcooleiro com fortes admissões no início da safra e um processo importante de desligamentos ao final da mesma. Como o setor se apresenta em declínio, o saldo líquido final é negativo, o que representa destruição de empregos a cada ano. Em 2009 o saldo negativo foi de 614 vagas destruídas , enquanto em 2010 o saldo negativo avançou para 1.442 vagas destruídas. Um outro setor de importância na geração de empregos é a construção civil entretanto, por natureza, não garante um processo sustentável no tempo. Os projetos de construção civil públicos ocorrem num período de tempo razoavelmente curto e se encer

Movimentação do emprego em dezembro de 2010 nos municípios da RNF com mais de 30 mil habitantes

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A movimentação de emprego em dezembro nos municípios com mais de trinta mil habitantes na Região Norte Fluminense, acentua um forte processo de desligamento em Campos. O último mês do ano de 2010 registrou 7.299 desligamentos contra 2.154 admissões, gerando um saldo de 5.145 vagas destruídas no município. Os saldos negativos mais expressivos no mês estão associados as seguintes atividades: agropecuária (3.072), construção civil (1.579) e indústria de transformação (403) vagas destruídas. No acumulado ano, os saldos positivos mais expressivos são das atividades: serviços com a criação de 1.992 vagas, construção civíl com 1.698 vagas, comércio com 1.382 vagas e indústria de transformação com 616 novas vagas. Mesmo com a forte queda do emprego em dezembro, o município contabilizou no acumulado 4.149 novas vagas em 2010. Comparativamente ao ano de 2009, quando o resultado negativo atingiu 183 vagas de trabalho destruídas, o ano de 2010 foi bastante satisfatório para o município. Já o munic

O poder público no contexto da tragédia na serra fluminense

Duas questões que se e ntrelaçam ocupam um espaço importante na mídia. São elas, a ausência do Estado nos elementos causadores da grande catástrofe na serra fluminense e o discurso firme da presidente Dilma em direção a necessidade de profissionalização no serviço público. Na verdade estas questões estão relacionadas, já que os discursos em defesa de maior participação do Estado na sociedade escondem o verdadeiro motivo perverso que é a necessidade de criar espaços para correligionários políticos em detrimento do conhecimento na formação do corpo técnico essencial a boa prática da gestão pública. Tal fato tem levado a franca incompetência do poder público que é combinada a complacência a atos ilegais como a ocupação de áreas inadequadas a habitação , desmatamentos e invasões de diversas naturezas. Estes atos sim, representam as causas de eventos como o que estamos vivenciando neste momento e que, infelizmente, faz parte da história dos brasileiros. A cada ano o problema

Transferência constitucional do Governo Federal para os municípios da Região Norte Fluminense em 2010

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Os valores na tabela ao lado compõe a transferência de recursos do Governo Federal para os municípios da Região Norte Fluminense. Observe que do total transferido aos noventa e dois municípios do Estado do Rio de Janeiro, a região ficou com 22,24%. Naturalmente, a parcela representativa dos royalties de petróleo tem peso relevante para os municípios produtores como Campos com 12,84% do valor total, Macaé com 5,07%, Quissamã com 1,03%, São João da Barra com 2,18% e C arapebus com 0,36%. Avaliando ainda a relação proporcional do valor da transferência federal com a receita orçamentária prevista, em Campos este valor representa 88%, Carapebus 61,98%, Cardoso Moreira 28,44%, Conceição de Macabu 35,09%, Macaé 41,58%, Quissamã 58,55%, São Fidélis 39,17%, São Francisco de Itabapoana 37,65% e São João da Barra 56,67%. Uma observação importante dessa análise é de que as previsões orçamentárias parecem super avaliadas, já que para alguns municípios a parcela federal apresenta pou

Operações de comércio exterior no município de Macaé

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As operações de comércio exterior em Macaé favoreceram um robusto saldo superavitário em 2010. Somente no mês de julho as importações superaram as exportações, gerando um saldo deficitário de US$45.803.922. As exportações foram baseadas em óleo bruto de petróleo, enquanto as importações se basearam em ferramentas, partes de máquinas para sondagem e tubos de ferro e aço, etc. Comparativamente a 2009, as exportações cresceram 34,35% em 2010 e as importações cairam 10,39% no mesmo período. O saldo superavitário de 2010 foi maior 49,13% do que o saldo de 2009. A figura ao lado apresenta a trajetória dos valores de exportação, importação e saldo ao longo dos meses de 2010.

O setor sucroalcooleiro no agronegócio brasileiro

O agronegócio brasileiro mostrou sua força com a exportação de US$76.441 milhões em 2010, valor superior 17,99% a exportação de US$ 64.785 milhões em 2009. Deste montante, o complexo sucroalcooleiro teve uma participação de US$13.776 milhões em 2010 contra US$9.716 milhões em 2009. O vigor do setor pode ser confirmado pelo aumento de sua participação proporcional no valor total do agronegócio brasileiro. Em 2009 o setor sucroalcooleiro apresentou um participação de 14,99% e em 2010 essa participação subiu para 18,02%. Conforme já indicamos na postagem anterior, a Região Norte Fluminense não apresenta nenhuma importância nesse contexto evolutivo, apesar de sua forte referência histórica no mesmo setor de atividade.

Resultado das operações de comércio exterior em Campos dos Goytacazes

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O município de Campos dos Goytacazes fechou as contas de comércio exterior em 2010 com superavit . A receita de exportação atingiu US$ 42.432.334,00 contra uma receita de importação da ordem de US$35.580.917,00 e um saldo superavitário de US$6.851.417,00. Os itens mais relevantes na pauta de exportação, representativos de 97% de todo o conjunto, foram: ácido láctico, seus sais e esteres; acessórios para soldar; outros grãos de soja; bagaços e outros resíduos e esteres de ácido. A receita total de 2010 apresentou um crescimento de 64,15% em relação a receita de 2009. O gasto com importação em 2010 apresentou um crescimento de 0,16% em relação a 2009. Os itens mais representativos da pauta de importação, correspondentes a 48% do gasto total, foram: outros antibióticos, pasta quimica de madeira, partes para assentos de outros materiais e outras penicilinas. A figura ao lado apresenta a trajetória da receita de exportação, gasto com importação e saldo comercial no período de janeiro a deze

Audência pública para construção de estaleiro em São João da Barra: o que pensa a sociedade local?

Soffiati : "De todos os empreendimentos previstos até agora, considero o estaleiro da OSX como o mais impactante de todos". Veja a matéria completa no Blog do Roberto Moraes . Estamos exercitando um processo de discussão qualificada em São João da Barra. A ideia é criar uma massa crítica capaz de discutir, de forma embasada , aspectos importantes que afetam o município. A motivação está atrelada a ausência de organizações sociais e, naturalmente, a dificuldade, por exemplo, de acessar e discutir previamente as oportunidade e ameaças de empreendimentos dessa magnitude. O município de Campos alcançou um estagio muito mais avançado do que São João Barra e consegue ter uma postura mais ativa como a do professor Soffiati , que com propriedade oferece uma análise de tal relevância. Hoje mesmo num encontro informal com amigos, tivemos a oportunidade de constatar a fragilidade da sociedade sanjoanense . Por exemplo, a audiência pública da próxima terça feira ocorrerá sem nenhum

A performance do minério de ferro no comércio exterior

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A forte valorização do real frente ao dólar não foi suficiente para afetar o preço do minério de ferro no comércio internacional. Ao contrário de outras indústrias, como a textil, de brinquedos, de calçados, etc., as commodities brasileiras, especialmente, açúcar e minério de ferro apresentaram uma ótima evolução dos preços contratuais. A tabela apresenta os valores de receita em dólar, volume em tonelada e preços ao longo de 2010. A receita em dólar cresceu 30,9% em dezembro com base em novembro, o volume em tonelada cresceu 30,2% e o preço cresceu 0,5% no mesmo período. O preço médio negociado em dezembro de 2010 cresceu 144,4% em relação a 2009 e o volume embarcado foi maior 33% no mesmo período. A figura apresenta a trajetória do preço negociado ao longo do ano.

Comércio exterior de açúcar em bruto em 2010

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A pressão dos preços contratuais nos negócios com açúcar em bruto, no comério internacional, derrubou fortemente o volume negociado em tonelada em dezembro de 2010. Depois de ter alcançado um volume 2.563,7 mil toneladas, o maior em todo ano, em novembro o volume negociado retraiu para 1.609,1 mil toneladas em dezembro, representando uma queda de 37,23%. A receita em dólar dos negócios em dezembro sofreu uma queda de 31,14% em relação a novembro. Na comparação entre dezembro de 2010 e dezembro de 2009, a receita em dólares apresentou um crescimento nominal de 14,19%, enquanto o volume em tonelada retraiu 9,31%. O aumento da receita foi impactada pelo crescimento nominal dos preços contratuais em 25,9%. A figura ao lado apresenta a trajetória dos preços contratuais do açúcar no comércio exterior em 2010. Observa-se um crescimento consistente em fevereiro e março, em relação a janeiro, com queda no período abril a setembro. A partir de outubro, observa-se novamente um consistente crescim

A preocupação orçamentária ganha corpo no país

As discussões sobre possíveis cortes no orçamento para 2011 com a definição de prioridades, iniciou no novo governo Dilma e contaminou diversos Estados da Federação. Na verdade, a estabilidade macroeconômica com baixas taxas de inflação, juros incentivando o consumo das famílias e a forte geração de renda a partir de transferências públicas para as classes menos favorecidas, geraram expectativas em relação a receitas orçamentárias aumentadas em todo o país. Entretanto, os últimos meses de 2010 indicaram problemas em função do descompasso entre a oferta e demanda agregada, com reflexo no aumento da inflação. Neste caso, o crescimento econômico em 2011 terá que ser desacelerado e os gastos públicos precisam ser ajustados a essa nova realidade. Como o país precisa se preparar em termos de infraestrutura para suportar o ambiente de crescimento a vista, os gastos em investimentos devem ser priorizados em detrimento do custeio. O problema é que Estados e, principalmente, municipios da Federa

Movimentação bancária em outubro na Região Norte Fluminense

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A movimentação bancária nos municípios da Região Norte Fluminense em outubro, apresentou poucas variações em relação ao mês anterior, exceto São João da Barra e Quissamã que apresentaram um crescimento nominal nos depósitos a vista do setor privado de 29,1% e 19,3%, respectivamente. Comparativamente a outubro de 2009, os depósitos a vista no setor privado cresceram nominalmente 21,19% em Campos, 23,11% em Carapebus, 20,10% em Cardos Moreira, 22,05% em Conceição de Macabu, 35,12% em Macaé, 16,20% em Quissamã, 8,74% em São Fidélis, 17,81% em São Francisco de Itabapoana e 98,25% em São João da Barra. Quanto a expansão do crédito em outubro de 2010, comparativamente a outubro de 2009, foram identificadas as seguintes variações: Crescimento de 25,32% em Campos, 14,88% em Carapebus, retração de 8,97% em Cardoso Moreira, crescimento de 33,09% em Macaé, 11,20% em Quissamã, 15,60% em São Fidélis, 9,26% em São Francisco de Itabapoana e 15,43% em São João da Barra. O gráfico ao lado apresenta os

Investimentos para o Braço Minerador de Eike Batista

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A nossa primeira postagem do ano reproduz matéria do Jornal do Brasil sobre a previsão de investimentos da MMX no valor R$5,0 bilhões até 2016. Segundo Eike Batista, os investimentos representam a expansão do seu braço minerador. Esta notícia é muito importante para a Região Norte Fluminense, sede do Complexo Portuário do Açu. Como podemos verificar, o processo de mudança é dinamico e a sociedade local/regional precisa se ajustar para acompanhar tal evolução. A nossa preocupação vai na direção de que infelizmente a cultura estabelecida é inibidora do necessário equilíbrio, mesmo considerando um tempo mais longo.