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Mostrando postagens de maio, 2015

"As aventura do BNDES"

ALEXA SALOMÃO - O ESTADO DE S. PAULO 31 Maio 2015 | 03h 00 Banco financiou obra da Andrade Gutierrez na República Dominicana usando o dinheiro do fundo que sustenta benefícios como o seguro-desemprego "Vejam com o trabalhador brasileiro subsidia a geração de emprego no exterior e o lucro do empresário, através da bondade do BNDES" Desde 2007, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reforça o apoio ao que se chama de “exportações de serviços”, especialmente nos financiamentos para que grandes empreiteiras brasileiras pudessem fazer obras no exterior. O ‘Estado’ teve acesso ao primeiro de um desses contratos de crédito. Segundo avaliação de profissionais do mercado financeiro, nessa operação o banco só não teve prejuízo porque usou, em condições muito especiais, o dinheiro barato do Fundo de Amparo ao Trabalhador, o FAT, que banca benefícios sociais como o seguro-desemprego.  O BNDES nunca divulgou quanto emprestou para as empreiteir

Um trabalhador americano produz como quatro brasileiros

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CLAUDIA ROLLI DE SÃO PAULO ÁLVARO FAGUNDES EDITOR-ADJUNTO DE "MERCADO" 31/05/2015   02h00 FOLHA DE SÃO PAULO "Um retrato nada bonito para o país". Refletir sobre o modelo educacional e a capacidade de investimento em inovação é essencial. Quatro trabalhadores brasileiros são necessários para atingir a mesma produtividade de um norte-americano. A distância, que vem se acentuando e está próxima da do nível dos anos 1950, reflete o baixo nível educacional no Brasil, a falta de qualificação da mão de obra, os gargalos na infraestrutura e os poucos investimentos em inovação e tecnologia no país. Editoria de Arte/Folhapress Fatores apontados por empresários e por quem estuda o assunto como os principais entraves para a produtividade crescer no país –e que também ajudam a explicar o desempenho fraco do PIB brasileiro nos últimos anos. A comparação entre Brasil e EUA considera como indicador a produtividade do trabalho, uma medida de eficiência que

PIB em queda no trimestre do 2015

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PIB recua 0,2% e chega a R$ 1,408 trilhão no 1º trimestre de 2015 (IBGE) Conforme esperado, o PIB (riqueza gerada no país) retraiu 0,2% no primeiro trimestre de 2015 em relação ao último trimestre de 2014 e acentuou a queda para 1,6% na comparação do primeiro trimestre de 2015 em relação ao mesmo período de 2014.  A pressão da retração do consumo das Famílias e do consumo do Governo foi fundamental para a retração verificada. A taxa referente a Formação Bruta do Capital Fixo (investimento) também é declinante. Em comparação com o último trimestre a queda foi de 1,3%, enquanto que na comparação com o mesmo período de 2014 a queda chegou a 7,8%. Nesse contexto de resultados negativos, o setor agropecuário evitou uma tragédia maior. O setor cresceu 4,7% em relação ao trimestre anterior e 4% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. A Indústria de Transformação continua com uma trajetória de queda que é preocupante, já que é o setor que dinamiza o setor de serviços

Crise financeira, dependência e má gestão pública na rota do petróleo

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Á luz das discussões sobre a crise financeira que afeta os municípios produtores de petróleo no estado do Rio de janeiro, em função da queda do preço do barril de petróleo, já no segundo semestre de 2014, podemos observar contradições importantes que precisam ser realçadas. Uma primeira questão, diferente do discurso geral, é de que a crise atual tem origem na excessiva estrutura de gastos em custeio implementado nos últimos anos, dado a ampliação das rendas de royalties de petróleo. Os municípios passaram a terceirizar praticamente todas as atividades nas diferentes funções que antes eram de responsabilidades dos servidores lotados nas secretarias, além de aumentar, substancialmente, a estrutura pública com novas secretarias e contratações de interesse político. O avanço das transferências constitucionais  provocou uma acomodação a esses mesmos gestores públicos que passaram a ignorar o conjunto das atividades tradicionais, fonte de vantagem comparativa internamente. Uma outra

Lei de acesso a informação: ainda pouco conhecida na região Norte Fluminense

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Consolidação das notas de acesso a informação (transparência pública) nos municípios do estado do Rio de Janeiro.  Os municípios foram avaliados, considerando a regulamentação da lei de acesso a informação de 2012  (25%) e o acesso a informação, propriamente dito, pela população (75%).  Na avaliação entre os Estados da Federação, as primeiras seis posições foram ocupadas pelo Ceará e São Paulo, os únicos com notas (10,0); Paraná (9,72), Sergipe (9,31), Santa Catarina (9,17) e Rio Grande do Sul (9,17). O Estado do Rio de Janeiro ocupa o 21º lugar com nota (3,33). No Estado do Rio de Janeiro 14 municípios receberam notas (5,1 a 7,6); 55 municípios tiveram notas (1,0 a 4,9) e 24 municípios tiveram notas (0,0 a 0,9).   Conforme podemos observar, a Lei de acesso a informação, depois de três anos de vida, ainda não conseguiu cumprir o seu papel. O desconhecimento por parte importante da população é uma realidade.  

Movimentação do emprego formal em abril na região Serrana

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Por Maécio Pinto Baptista, graduando em Engenharia de produção na UENF. O país vivencia uma crise econômica refletida nos diversos setores da economia nacional, estadual e regional. Não precisa investigar em revistas e relatórios de consultorias especializadas para verificar os sinais da crise, basta fazer suas compras mensais em qualquer supermercado. Um sinal da decadência econômica nacional e regional é a situação do emprego formal no primeiro quadrimestre de 2015. De forma geral, os resultados de emprego são negativos na avaliação entre admissões e desligamentos nos primeiros meses do ano. Como exemplo desse cenário, vamos analisar o primeiro quadrimestre do ano de 2015 na microrregião de Nova Friburgo e Serrana, considerando os municípios que fazem parte das respectivas microrregiões. Os dados aqui citados provêm do MTE.   A contexto de comparação, a Figura acima apresenta dados gerais do mês de abril e do acumulado do quadrimestre para as microrregiões analis

Remuneração média de admissão no período de janeiro a abril de 2015

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A remuneração média no primeiro quadrimestre do ano, para os municípios selecionados, permite algumas avaliações importantes. O exemplo de Macaé deixa claro a sua condição de base principal das empresas que atuam no setor de petróleo. Nesse caso, observa-se uma remuneração expressiva no setor extrativa mineral, fundamentalmente, pela influência da ocupação de "técnico de planejamento de produção". destaque também para a remuneração nos setores de construção civil e serviços. Em Campos dos Goytacazes, a remuneração nos diversos setores de atividade mostra a fragilização do sistema econômico, onde a maior remuneração média, assim como, o maior saldo ocorreu na ocupação de "técnico de enfermagem". Em São João da Barra, sede do porto do Açu, o setor de indústria de transformação apresenta destaque, exatamente, pelas constatações do porto do Açu nas ocupações de "alimentador de linha de produção" e "mecânico de manutenção de máquinas" que apres

Movimentação do emprego formal em abril na região Norte Fluminense

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Os dados de emprego do MTE de abril não deixa dúvidas sobre a crise econômica no país, assim como, os seus reflexos nos estados e municípios. Foram eliminados 97,8 mil empregos no mês e 162,7 mil empregos no primeiro quadrimestre do ano no país. O estado do Rio de Janeiro eliminou 12,5 mil empregos em abril e 60,2 empregos no quadrimestre do ano. Na região Norte Fluminense, o quadro não é diferente. Depois de um respiro em março, quando foi gerado 967 empregos no mês, saldo puxado por Macaé, em abril o saldo foi negativado em -872 vagas. Macaé eliminou 860 vagas no mês e 1.831 vagas no quadrimestre. A construção civil lidera o desastre com a eliminação de 863 empregos nos quatro meses do ano, seguido pelo comércio que eliminou 448 vagas de emprego, a indústria de transformação que eliminou 210 vagas e o setor de extrativa mineral que eliminou 191 vagas no município.   Campos dos Goytacazes eliminou 35 vagas  em abril e 1.704 vagas no quadrimestre. O comércio eliminou 673 vagas,

O problema da desigualdade

RIO - Relatório produzido pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) “ In It Together: Why Less InequalityBenefits All”(” Nisso Juntos: Por que menos desigualdade beneficia a todos”) ,  lançado nesta quinta-feira, aponta um cenário de desigualdade crescente nos países desenvolvidos. Jornal o Globo Mudanças profundas nos mercados de trabalho a partir da globalização e das mudanças tecnológicas e reformas regulatórias estão por detrás disso, com impacto sobre a renda das famílias, segundo a organização. No grupo de países que compõem o grupo, os 10% mais ricos ganhavam 9,6 vezes mais que os 10% mais pobres em 2013. Na década de 80, essa distância era de sete vezes para os ricos. Na década de 90, pulou para oito vezes, e nos anos 2000, para nove vezes. Segundo o documento, desde meados dos anos 80 até 2013, houve alta do coeficiente de Gini (indicador que mede a concentração de renda: quanto mais perto de 0, melhor) em 17 dos 22 países. Em quatro, houve

Alíquota de CSLL para bancos deve subir

LORENNA RODRIGUES - O ESTADO DE S.PAULO 21 Maio 2015 | 02h 03 BRASÍLIA - Mesmo antes da aprovação das medidas de corte de gastos e aumentos de impostos no Congresso Nacional, o governo já trabalha em novas frentes para complementar o ajuste fiscal e compensar as perdas impostas na tramitação das medidas. Como alternativa para aumentar a arrecadação, o governo deverá apoiar no Congresso Nacional projeto de lei que aumente a cobrança da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de instituições financeiras. Em outra frente, como medida mais estrutural, o ministério da Fazenda pretende enviar até o fim do  primeiro semestre o projeto de reforma do PIS e Cofins, para simplificar o ambiente tributário para as empresas. O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o governo quer que a mudança, incluindo o aumento da alíquota, entre em vigor em 1o de janeiro de 2016. O aumento da CSLL para ba

Grandes orçamentos não garantem bem estar social

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A luz do debate sobre a queda das receitas de royalties, especialmente, nos municípios produtores de petróleo da Bacia de Campos, predomina a visão de que mais orçamento é necessário para não inviabilizar esses municípios. Esse discurso tem fundamento? Já respondo que não!  Se considerarmos uma queda média de 40% nas rendas de petróleo nesses municípios e uma dependência orçamentária média a essas rendas de 60%, a redução do orçamento em 2015 deve atingir uma média de 24%. Observem que o nível histórico de investimento médio nesses municípios não ultrapassa 10% das receitas orçamentárias, o que significa dizer que a redução orçamentária nesse nível não traz interferências no padrão de investimento. Ou seja, os problemas de saneamento básico, aparelhamento da saúde e educação e infraestrutura econômica vão continuar, exatamente, como nos períodos de bonança orçamentária. Isso quer dizer que esses recursos de royalties não foram alocados no melhor padrão de eficiência. Predomino

O foco na produtividade é a alternativa!

http://www.valor.com.br/brasil/4047700/em-londres-levy-defende-produtividade-maior-para-sustentar-salarios O ministro não foi tão enfático, mas o caminho para combater a crise está no incentivo a geração de novos negócios produtivos e no fortalecimento dos negócios existentes. No âmbito regional, a preparação do ambiente para atrair processos inovativos e a orientação para uma organização produtiva, baseada na ação coletiva, se constituem nas estratégias essenciais para o processo de transformação socioeconômica. Não existe mágica, os gastos públicos ou privados precisam gerar resultados positivos. Do lado privado, lucro. Do lado público bem estar para as pessoas.

Crise econômica na rota do petróleo

/rj/regiao-serrana/rjintertv-1edicao/videos/t/edicoes/v/especialistas-comentam-os-impactos-de-crise-economica-e-dizem-como-rever-planejamentos/4173096/

Uma abordagem endógena para o desenvolvimento em ambientes frágeis

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Publicado em 06/05/2015 Alcimar das Chagas Ribeiro economista, D. Sc. O quadro de evolução desigual entre os países no mundo é uma realidade, assim como, no ambiente interno dos países. No caso do Brasil, esse processo se mostra muito acentuado. Regiões frágeis, economicamente, insistem na abordagem de desenvolvimento regional, onde grandes investimentos são ancorados em recursos naturais. Verifica-se que a riqueza gerada não inibe o processo de desigualdade e ainda aprofunda a pobreza nesses espaços. Um exemplo importante é a região Norte Fluminense, base de investimentos nos setores de petróleo e infraestrutura portuária. Com base em estudos da Firjan, a intenção de investimento público e privado nos biênios de 2010 a 2016 somou o equivalente a R$53,8 bilhões. Entretanto, cifras tão relevantes não provocaram as mudanças esperadas em termos socioeconômicos, já que as fragilidades do ambiente não permitiram a absorção das externalidades positivas, enquanto as externalidades neg

Divulgação

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Blog do Pedlowski

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MAIO 5, 2015 Porto do Açu: negócio da ou para a China? A matéria abaixo assinada pelo jornalista Nicola Pamplona é mais uma daquelas que vem para dar uma força a mais no esforço de apresentar o Porto do Açu como um negócio de futuro. Desse tipo de matéria/press release já se viram muitas. Mas eu diria que essa, intencional ou acidentalmente, nos traz informações excelentes sobre, digamos, as entranhas do empreendimento.  À guisa de exemplo cito o montante de R$ 100 milhões que a Prumo Logística Global estaria arrecadando com a cobrança de aluguéis das empresas que já se instalaram na retroárea do Porto do Açu. Esse montante é, convenhamos, um valor considerável, especialmente se considerarmos que uma parcela dessas terras foi desapropriada pelo (des) governo de Sérgio Cabral de agricultores e pescadores humildes que, em sua maioria, ainda esperam pelo pagamento das indenizações previstas na Constituição Federal. Tomando apenas essa questão, esse é um negócio (desculpem-me o t