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Mostrando postagens de abril, 2017

Flutuação do emprego formal no período de janeiro a março em São João da Barra

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O governo atual em São João da Barra implementou elevados gastos para incentivar o turismo no primeiro trimestre do ano, cujos resultados concretos ficaram longe dos propagandeados. Parceria público privado, subvenções, eventos, nada animou a economia. Vejamos a figura a seguir, com os dados de emprego no primeiro trimestre, segundo o Ministério do Trabalho. O Município gerou 85 novas vagas de emprego no período de janeiro a março deste ano. Olhando os setores, podemos observar que somente as atividades de serviços geraram saldo positivo, ou seja, 328 vagas. Dentre as ocupações com maiores saldos estão o de coleta de lixo com 215 vagas, motorista de furgão com 34 vagas, varredor de rua com 22 vagas, ajudante de motorista com 21 vagas e alinhador de produção com 19 vagas. Vejam que as ocupações demandadas com maior número de vagas não tem nenhuma relação com turismo. As contratação tem relação com a administração pública e a motivação, exatamente a troca d

Porto do Açu, Distrito Industrial, Desenvolvimento! Afinal, qual é a verdadeira situação do município sede?

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Sobre a reocupação das terras no entorno do porto do Açu, depois de oito anos do processo de desapropriação coordenado pelo Estado do Rio de Janeiro, a Prumo, gestora do porto do Açu, emitiu a seguinte nota: “A Prumo em conjunto com o Estado do Rio de Janeiro, contribui para o desenvolvimento do Distrito Industrial de São João da Barra, promovendo a atração de empresas para gerar emprego e renda para a sociedade, bem como acelerando a economia local e o aumento na arrecadação de tributos em toda a região Norte Fluminense. Para que este desenvolvimento econômico aconteça, é importante que as áreas estejam livres de desembaraços para o uso industrial – que é vocação das áreas, de acordo com o Plano Diretor do município e o planejamento de desenvolvimento socioeconômico do Estado do Rio de Janeiro ”. Vejam como os discursos em torno do desenvolvimento para o município são fantasiosos. A figura, a seguir apresenta dados de emprego e renda no comércio e na indústria de transfo

Os reflexos do verão no emprego no comércio em São João da Barra

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São João da Barra é um Município produtor de petróleo e sede do porto do Açu. Os recursos gastos no planejamento, construção e operação do complexo portuário do Açu, no período de 2007 a 2016, somaram a bagatela de R$13 bilhões. Complementarmente, pelos menos R$350,0 milhões enchem os cofres do governo anualmente.  Bem! Estamos falando de um Município  muito rico, considerando que a sua população não passa de 35 mil habitantes.  Essas observações ajudam a leitura do gráfico acima, que apresenta os saldos gerados de emprego no comércio no trimestre (janeiro-fevereiro-março) no período de 2007 a 2017. É importante ainda observar que estamos tratando de um período de férias escolares, verão, onde o Município "turístico" costuma gastar fortunas em shows e eventos diversos com a justificativa de aquecer o comércio.   Meus amigos, ai está o resultado dessa discussão. Os saldos positivos de emprego nos anos de 2008 a 2011 e em 2014, foram pífios para as c

Emprego formal em março na região Norte Fluminense

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A situação do emprego formal piorou na região Norte Fluminense. Foram eliminadas 1.815 vagas em março, contra 457 vagas eliminadas em fevereiro. Macaé eliminou 1.487 vagas de emprego, seguido por Campos dos Goytacazes que eliminou 321 vagas. O único município que gerou saldo positivo foi São João da Barra com 98 vagas criadas no mês. No primeiro trimestre do ano, somente Conceição de Macabu e São João da Barra geraram vagas de emprego na região. Macaé lidera a eliminação de emprego no trimestre com 2.034 vagas, seguido por Campos dos Goytacazes com 867 vagas eliminadas.  No total do trimestre foram eliminados 3.003 empregos na região. Setorialmente, a construção civil eliminou 620 vagas em Macaé, 358 vagas em Campos e 209 vagas em São João da Barra. O comércio eliminou 445 vagas em Campos, 437 vagas em Macaé e 9 vagas em São João da Barra. A indústria de transformação eliminou 80 vagas em Campos, 57 vagas em Macaé e 16 vagas em São João da Barra. Finalmente, o setor de serviços

As aglomerações portuárias cumprem o que prometem?

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A propaganda em torno dos benefícios locais, provocados pela instalação de infraestrutura portuária pelo país é enganosa. Especialmente em relação ao porto do Açu no município de São João da Barra-RJ, movimento que acompanhei bem de perto, foi vendida a ideia de desenvolvimento econômico pelo empreendedor e pelos governantes. O discurso era de que o comércio local se transformaria em um grande fornecedor de bens e serviços das empresas recém-chegadas, impactando no aumento do emprego, renda e novos negócios. Esse ciclo virtuoso se materializaria em desenvolvimento econômico. Evidente que não passou de discurso. Para comprovar tal afirmativa selecionamos três municípios impactados por projetos dessa natureza. São João da Barra-RJ (porto do Açu), Ipojuca-PE (porto de SUAPE) e Itaguaí (porto de Itaguaí).  Usamos a análise estatística de regressão múltipla, considerando o emprego como variável dependente e as variáveis emprego total, receitas correntes, investimento público, operações

DIVULGAÇÃO

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Está no ar a sétima edição da Revista de Extensão da UENF. Boa leitura! Click no link abaixo. revext.uenf.br  

Instituições fazem diferença!

Sobre o modelo estatal operado pela Noruega, precisamos conhecer alguns pontos. Um deles a ser destacado:  o baixíssimo nível de corrupção (entre os menores do mundo), tanto no serviço público quanto no privado, que está fortemente ligado à transparência quase irrestrita. Diferentemente de outros países, onde o sigilo fiscal é inviolável e um valor defendido de forma apaixonada, na Noruega a renda e os impostos pagos por qualquer cidadão está disponível a quem estiver interessado desde o ano de 1814 (época em que era unida com a Suécia), quando essas informações já podiam ser obtidas nas prefeituras. Hoje, com a internet, os habitantes da Noruega conseguem facilmente descobrir quanto ganham e os impostos que pagam cada um de seus compatriotas, o que simplifica enormemente o combate à sonegação fiscal e enriquecimento ilícito. http://voyager1.net/economia/o-livre-mercado-e-chave-para-prosperidade-noruega-prova-que-nao/

A importância da terra para o desenvolvimento econômico

SINOP UMA CIDADE EM TRANSFORMAÇÃO - YouTube Esta cidade tem 133 mil habitantes. Não tem petróleo e sim agronegócio.

PARA REFLETIR!

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A maldição dos recursos naturais é um problema real encontrado principalmente em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, fato este que está ligado a uma estrutura política fraca e muitas vezes corrupta. A ganância de governantes e gestores corruptos faz com que os rendimentos do petróleo, principalmente na forma de pagamento de royalties ou outras indenizações, sejam desviadas ilegalmente não atingindo a quem deveria e principalmente, não gerando nenhum tipo de benefício para a sociedade ( ENNS e BERSAGLIO 2015).

Os negócios com a carne brasileira no exterior não foram afetados pela operação carne fraca em março

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A operação carne fraca gerou desconfiança no exterior entre os parceiros comerciais do país, porém não afetou a exportação em março. O volume embarcado em tonelada da carne suína in natura, cresceu 24,3% em março com relação a fevereiro e caiu 3,4% em relação a março de 2016. O preço por tonelada exportada em março foi maior 8,5% em relação a fevereiro e maior 44,3% em relação a março do ano passado. Já o volume em tonelada da carne bovina in natura cresceu 23,8% em março com relação a fevereiro e caiu 11,3% em relação a março do ano passado. O preço negociado em tonelada em março foi menor 0,06% em relação a fevereiro, porém maior 10,6% em relação a março de 2016. A carne de frango in natura apresentou um crescimento de 14,1% no volume embarcado em tonelada em março, com relação a fevereiro, e uma queda de 6,8% em relação a março do ano passado. O preço negociado em março foi menor 0,3% em em relação a fevereiro e maior 20,0% em relação a março do ano anterior. Agora é espera

Resultado da Balança Comercail do Brasil em março

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O Brasil apresentou um saldo superavitário de US$7.145 milhões em março, correspondente a US$20.085 milhões de exportação e US$12.940 milhões de importação. No acumulado do trimestre, o saldo superavitário bateu US$14.424 milhões, resultado de US$50.466 milhões de exportação e US$46.042 milhões de importação.  Na comparação com o primeiro trimestre de 2016, as exportações cresceram 24,4% no trimestre deste ano, enquanto as importações cresceram 12,0% no mesmo período.  O comércio exterior é um dos indicadores positivos que vem animando a economia do país. A expectativa de excelente safra de grãos nesse ano promete aquecer ainda mais as relações comerciais com o exterior.  

Exportação de petróleo bruto em março

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A exportação de petróleo em tonelada apresentou queda de 35,7% em março, com base no mês anterior. A receita em dólar também apresentou uma queda da ordem de 36,7% no mesmo período. Na comparação com março de 2016, o volume embarcado em tonelada cresceu 32,4%, enquanto a receita em dólar cresceu 157,0% no mesmo período. A receita aumentada se deu em função da boa recuperação do preço do petróleo em março deste ano. O valor bateu US$327,6 a tonelada embarcada para o exterior, representando um crescimento de 94,2% em relação a março do ano passado.

Exportação de Minério de Ferro em março

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O volume em tonelada de minério de ferro exportado em março cresceu 41,4% em relação a fevereiro, enquanto a receita em dólar cresceu 58,3% no mesmo período.  Na comparação com março de 2016, o crescimento do volume embarcado cresceu 20,0% e a receita cresceu 199,7% em decorrência da substancial recuperação do preço de exportação no período. O gráfico mostra a evolução do preço do minério para o mês de março, no período de 2012 a 2017. Conforme podemos observar, depois que o preço de exportação da commoditie chegou a US$25,6 a tonelada em março de 2016, foi verificado um importante avanço para US$63,9 a tonelada em março de 2017, representando um crescimento de 149,6% em um ano.

Exportação de Açúcar em Bruto em março

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A exportação de açúcar bruto em março apresentou uma queda 25,8% no volume embarcado em toneladas e uma queda de 21,0% na receita em dólar.  Na comparação com março de 2016, a queda no volume embarcado atingiu 30,5% em março desse ano, enquanto a queda na receita atingiu 5,1% no mesmo período. O preço por tonelada avançou 6,4% em março, com base em fevereiro deste ano. O gráfico a seguir mostra a trajetória do preço para o mês de março ao longo do período 2012 a 2017.  Conforme podemos observar, depois de uma trajetória de queda no período de 2012 a 2016, considerando o mês de março, a recuperação começa a ocorrer em 2017.

A trajetória do porto do Açu e seus reflexos

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Segundo dados da Prumo Logística Global, a movimentação de navios nos terminais do Porto do Açu, em São João da Barra, vem sendo ampliada substancialmente.  Em 2014, ano que marcou o início do processo de operação do porto, três navios movimentaram 240 mil toneladas de minério de ferro em direção ao exterior. Em 2015, a movimentação contabilizou 195 embarcações, em 2016 foram 966 embarcações e, só no primeiro trimestre de 2017, foi contabilizado uma movimentação de 129 embarcações, entre graneleiros, petroleiros, cargueiros e outras de apoio offshore ao setor petrolífero. Já na ótica financeira, durante a fase de construção do porto foi movimentado um volume de investimento da ordem de 7,6 bilhões, enquanto na fase de operação foi movimentado um investimento de R$5,4 bilhões, consolidando um total de R$13,0 bilhões de 2007 a 2016. Nesse contexto de sucesso do empreendimento privado, hoje podemos dizer que a sua instalação gerou externalidades negativas profundas. A desn